Depois de uma campanha militar bem sucedida, Alexandre o Grande, foi reconhecido por recompensar soldados que atuavam com bravura e por castigar aqueles que demonstravam cobardia. Numa ocasião, enquanto celebrava a vitória com os seus generais, os guardas de Alexandre trouxeram um jovem soldado perante ele. O homem tinha sido acusado de desertar do seu posto, e iria agora receber a sentença de Alexandre.
O castigo automático para tal ofensa era geralmente a morte. Mas por uma razão conhecida só dele, nesta altura, Alexandre hesitou. Ele olhou o soldado de baixo para cima - que tremia e se prostrava perante ele - e fez uma simples pergunta:
- Qual é o seu nome?
- Alexandre - disse baixinho o nome.
- Qual é o seu nome? - perguntou de novo Alexandre, levantando a sua voz.
- Alexandre. - Repetiu o soldado com vergonha.
De repente, o grande governador estava em cima do homem. Pegou nele pela sua túnica e enfrentou-o cara a cara.
- Esse é o meu nome! - disse o jovem Alexandre. Depois, num tom repentinamente baixo mas duro ele continuou:
- Soldado, tu viverás! Mas deste dia em diante, ou mudas a tua conduta ou mudas o teu nome!
O ponto de Alexandre, claro, era que se o soldado partilhava o seu nome, ele deveria comportar-se de um modo consistente com a reputação e carácter do seu governador.
Se queremos ter o nome de cristão, também devemos demonstrar comportamento que prove que somos dignos desse nome. A pessoa que gasta a sua vida a resmungar ser-lhe-á difícil atingir esse alvo.

Sem comentários:
Enviar um comentário