segunda-feira, 19 de novembro de 2018

a luta contra a tentação

Textos base: Génesis 1-3; Romanos 5.12-15; 7.14-25; 8.10

Adão e Eva aparecem diante de nós como pessoas que representam tudo o que implica ser humano. Sua história faz-nos lembrar de que os seres humanos estão muito aquém de levar uma vida de fidelidade a Deus. Adão e Eva fizeram a escolha que qualquer ser humano teria feito: cederam à tentação e juntaram-se àquele que engana (Satanás), tendo procurado determinar seu próprio caminho. Adão e Eva romperam o seu relacionamento com Deus, tendo preferido comer do fruto da árvore que Deus havia proibido. Ao comerem do fruto, eles estabeleceram um curso para toda a vida humana que haveria de vir - uma jornada de combate ao pecado e à tentação.

No século XV, Tomás À Kempis escreveu sobre a luta contra a tentação. Kempis, um monge, participou de um movimento de renovação na Holanda conhecido como "irmãos e irmãs da vida comum". Em "Imitação de Cristo" (Vozes), Kempis escreveu: "Enquanto vivermos neste mundo, não podemos escapar das tentações e tribulações. Como está escrito no livro de Job: 'Não é pesado o labor do homem na terra?´. Por essa razão, devemos ter cuidado e preocupar-mo-nos com nossas próprias tentações. Devemos vigiar em oração para não darmos oportunidade ao diabo de enganar-nos."

"E, não obstante", ele continua, "as tentações podem ser proveitosas para nós, ainda que não pareçam causar-nos outra coisa senão dor. São proveitosas porque podem tornar-nos humildes, purificar-nos e ensinar-nos. Todos os santos passaram por momentos de tentação e de tribulação e os aproveitaram para avançar em sua vida espiritual. Aqueles que não conseguiram lidar com as tentações ficaram à beira do caminho."

"A chave para a vitória", Kempis explica posteriormente, "é a verdadeira humildade e a paciência; com elas, vencemos o inimigo".

Jesus tornou-se o paralelo santo de Adão, tendo levado em nosso lugar a maldição do pecado. Ele levou tudo o que Adão e Eva causaram a si mesmos, e com humildade e paciência, suportou a morte para que pudéssemos acertar-nos com Deus e ter um relacionamento íntimo com Deus por toda a humanidade.

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