quarta-feira, 20 de março de 2019

onde estão os homens?

Quem sou eu? Que faço eu aqui?, etc. Todos nós, com certeza, já demos conta que a vida é breve! 

Rapidamente olhamos para trás e damos conta que os anos passaram depressa!

“O tempo passa sem pedir passagem!”

Rapidamente entramos na fase da “meia-idade” (a partir dos 30 anos de idade) com todas as suas crises características que nos fazem pensar na vida.

David escreveu: “Quanto ao homem, os seus dias são como a relva, como a flor do campo, assim ele floresce; pois, soprando nela o vento, desaparece; e não se conhecerá daí em diante o seu lugar” (Salmo 103:15,16).

Como a vida é rapidamente passageira, precisamos de pensar no nosso papel e responsabilidade.

HOMEM

Ao longo das últimas décadas o papel do homem na família, sociedade, etc., tem vindo a ser atacado. Desde a década de 60 que as definições dos papéis do homem e da mulher têm vindo a ser alterados.

Um estudo que estudou mais de 2000 culturas, apenas 55 os papéis do homem e mulher eram indistintas. Nenhuma dessas sociedades unissexuais sobreviveu por mais de poucos anos.

Desde o início da existência humana, as mulheres na maioria das culturas têm-se identificado com as responsabilidades da casa, e de criação dos filhos. E os homens, com a responsabilidade de protecção e provisão para a família.
Com a luta dos direitos iguais, o papel do homem foi revirado, ao ponto de não conseguir perceber qual o seu papel na sociedade e na família. Deixando o homem de ter a responsabilidade de protecção e provisão, seu compromisso com a família corre risco. O que tem acontecido é que muitos homens abandonam a sua família, porque fica perdido / propósito de vida.

A autoridade do pai tem sido retirada. Hoje em dia, em alguns países, as filhas (13 etc. anos) podem abortar sem darem conhecimento/autorização dos pais. Tem-se dado direitos às crianças, e aos pais tem-se retirado!

Nisto, o homem sente-se perdido, porque já não tem autoridade, não precisa prover porque alguém proverá, não precisa proteger porque alguém protegerá.
Não podemos abandonar o princípio bíblico do papel do homem e da mulher, por mais atacado que ele seja.

FAMÍLIA

Nossa nação precisa de homens comprometidos com a sua família, que vivam os princípios divinos, ensinando os seus filhos no “caminho que devem seguir”.

Alguém disse: “Se o nosso país sobreviver às incríveis pressões e perigos que agora enfrenta, será porque maridos e pais outra vez colocaram suas famílias no mais alto nível de seu sistema de prioridades, reservando uma parte do seu tempo e energia para a liderança dentro dos seus lares.”

Os maiores problemas enfrentados pelo mundo ocidental podem ser atribuídos aos “homens renegados”. Deus incumbiu os homens da responsabilidade de prover liderança em seus lares e famílias:
- liderança na forma de autoridade amorosa;
- liderança na forma de administração financeira;
- liderança na forma de treinamento espiritual;
- liderança na manutenção do relacionamento conjugal.

Essa não é uma sugestão aos homens cristãos; é o mandamento de Deus para os maridos e pais.

FILHOS

Como homens lutamos para dar bens materiais (conforto) à nossa família, e por vezes descuidamos o mais importante – os bens espirituais. Os bens materiais são perecíveis, e causadores de problemas familiares (discussões, disputas, ódios, etc.). Os bens espirituais são eternos.

Nossos filhos (e as outras pessoas) são as únicas coisas que posso levar para o céu. Os filhos são moradores temporários em nossa casa, e precisamos usar bem o nosso tempo para ensinar-lhe os princípios eternos.

A paternidade é um trabalho de curto prazo, e a oportunidade de conduzi-los e influenciá-los é “agora ou nunca”.

A paternidade é um trabalho de 20 e tais anos… é um trabalho exaustivo e difícil, cheio de momentos de ideias de desistência. Mas jamais podemos desanimar desta função que está colocada sobre os nossos ombros.

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