sexta-feira, 30 de outubro de 2015

membros uns dos outros

A Bíblia nos diz que quando nos unimos ao Senhor (através do novo nascimento, "salvação"), passamos a fazer parte dEle, ou seja, somos membros do Seu Corpo (Corpo de Cristo). I Coríntios 6.17 - "Mas aquele que se une ao Senhor é um espírito com Ele."

I Coríntios 12.2 diz-nos o seguinte: "Porque assim como o corpo é um, e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, constituem um só corpo, assim também com respeito a Cristo."

Efésios 5.30 diz-nos também o seguinte: "Porque somos membros uns dos outros" (ver também Efésios 4.25 e Romanos 12.5).

Nossa participação na vida de Cristo nos coloca automaticamente numa relação orgânica com Seu Corpo. Não é possível participar de Cristo sem participar, portanto, uns dos outros. Nossa unão com Cristo envolve nossa união com todos aqueles que estão unidos a Cristo. Ao sermos "um com Cristo", também somos "um com os meus irmãos". Esta é a ligação mais importante que temos na terra.

Jesus orou (João 17.20-23) para que Seus discípulos fossem um - unidade perfeita, visível e manifesta ao mundo.

Precisamos de ver-nos como Ele nos vê: membros do Seu Corpo, um com Ele, membros uns dos outros e um com os irmãos.

Cada cristão tornou-se filho do mesmo Pai (Deus). Ao nascer de novo, fomos gerados filhos de Deus, por adopção. E, Jesus Cristo, é o nosso irmão mais velho, o primogénito.

Nem todos os Homens são nossos irmãos, pois nem todos são filhos de Deus!

Jesus disse que a característica marcante da comunidade dos dicípulos seria o amor que teriam entre si (João 13.35). Amar é dar-se, entregar-se, e é o que nos leva à vida comunitária. É impossível fazer-se parte do Corpo de Cristo, ser filho de Deus, e não amar: a Deus, ao irmão e ao próximo (ainda não irmão). Tudo na vida do cristão deve ser feito com amor! Tudo o que seja feito sem amor, não tem qualquer valor! (I Coríntios 13.1-3).

O amor, mandamento de Deus, deve desenvolver-se e abundar cada vez mais no cristão, ao ponto de conduzi-lo à "koinonia" (estar junto) e à "diakonia" (serviço mútuo).

Salmo 133 fala da importância da "koinonia" (comunhão). É quando estamos juntos que podemos edificar e sermos edificados (Actos 2.42,44,46). A comunhão entre os irmão é algo intrínseca à própria natureza da Igreja (Corpo de Cristo).

Infelizmente tem vindo a crescer na última década a ideia do cristianismo solitário - "desigrejados". Essa é uma mentalidade maligna. Ovelha sozinha é presa fácil do lobo. Todo o membro que viva afastado do corpo irá apodrecer, pois não recebe a vida que corre pelo corpo. A mentalidade de cristianismo solitário vai contra a mentalidade cristã de comunidade, bem visível no livro de Actos dos Apóstolos. Hebreus 10.25 diz-nos que n\ao devemos deixar de congregar, ou seja, de nos juntarmos com outros cristãos, mesmo que eles não tenham o mesmo ponto de vista (Romanos 14.1).

Como filhos de Deus, irmãos uns dos outros, precisamos de ter uma mentalidade de família, comunidade. Somos um em Cristo! Não podemos pensar, sentir, agir, planear como indivíduos solitários.

Vemos em Actos dos Apóstolos que os irmãos (filhos de Deus) se reuniam de "casa em casa" para relacionamento e adorar a Deus (Actos 5.42; 20.20; entre outros textos).

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