quinta-feira, 27 de setembro de 2018

PSICÓLOGOS ALERTAM “NÃO DEIXEM SEUS FILHOS ASSISTIR PEPPA PIG”

Uma pesquisa realizada por especialistas em comportamento infantil, concluiu que o desenho da Peppa Pig não trás boas influências para as crianças
A porquinha Peppa Pig, desenho animado muito famosos no mundo inteiro, é uma das grandes febres entre crianças de todas as classes sociais.
Entretanto, um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Harward nos Estados Unidos, apontou que assistir o desenho com frequência, interferia na formação do caráter das crianças.
A personagem é voluntariosa e mal educada, e desobediente com os pais, ela provoca enfrentamentos constantemente, e demonstra que consegue manipular a família.
Esses comportamentos destorcidos, vistos diariamente, acabam introduzindo ideias erradas nas crianças de que isso é aceitável, e que seria normal agir desta forma.
Em um dos episódios do desenho, Peppa e o irmão George, se recusam a arrumar o quarto, então os pais acabam “subornando” os dois. Depois eles não tocam mais no assunto.
Assim que conseguem o que querem, os dois bagunçam todo ambiente novamente, achando muita graça da situação.
Segundo os especialistas, esses atos, assistidos exaustivamente, fazem com que os pequenos se espelhem no personagem e formem seu caráter a partir disso.
De acordo com os estudiosos, os principais traços de personalidade da personagem Peppa são:
-Síndrome da superioridade
-Comportamento inapropriado
-Imposição da sua vontade, ignorando a opinião do outro
-Grosseria
-Competitividade doentia
-Intolerância
-Falta de respeito
-Inveja
-Arrogância
-Orgulho
Nenhuma dessas características é desejável na formação de um indivíduo. O cérebro humano vai ser formando até os 3 anos de idade, e nesta faixa etária, as experiências podem criar marcas profundas.
Existem na internet, sites que tentam desmentir esse estudo.
Porém, muitos pais relatam como experiência própria, perceberem a mudança negativa de comportamento dos filhos depois que começaram a assistir o desenho regularmente. E quando não mais permitiram que eles vissem, foram voltando ao comportamento normal que tinham antes.
Fonte: https://maetips.com/psicologos-alertam-nao-deixem-seus-filhos-assistir-peppa-pig-entenda/

terça-feira, 25 de setembro de 2018

santos ou pecadores?

No meio evangélico, a resposta para essa pergunta é ambígua. Por um lado, nunca proclamamos que somos santos, mas teoricamente afirmamos que somos; por outro, alardeamos com todas as letras que somos “pecadores”, porém, Jesus nos purificou de todo pecado. Que confusão! Afinal, santos ou pecadores? O que realmente a Bíblia ensina.

Sem delongar, sabemos que a definição bíblica para santo é separado. Separado por Deus. Nas Escrituras, capa a capa, exaustivamente o povo de Deus é qualificado como santo. Não se vê o nascido de novo como “pecador”. Se você foi remido pelo sangue de Cristo, todos os pecados apagados, vive para Ele em santidade de vida, em comunhão com Deus, logo você está santificado. Não há outro caminho, não tem constrangimento ou engano que nos tire isso. Não é presunção, altivez, ou tolice, mas é só o que a Bíblia afirma. Se há uma carga espiritual, social/histórica, etimológica que diz o contrário, que só é santo aquele que viveu piedosamente, operou maravilhas, foi canonizado, etc., isso tem que cair por terra. Vale é que o Pai diz e nos dá como mandamento: “Sede santo porque eu sou santo” (1 Pd 1: 16). Deus não nos daria uma “missão impossível”. É atingível. Real.

Nosso outro termo, pecador. O adjetivo dá uma qualidade contínua ao ser. Significa viver na prática conformista e consciente de atos pecaminosos. O crente pode vir a pecar, está sujeito, como diz em 1 Jo 2: 1 “Se, porém, alguém pecar...” dois termos de condição, possibilidade: “se”, “porém”. A redundância enfatiza. João aborda o assunto e diz que pecador é quem vive na prática do pecado, logo não é santo. Esse equívoco pode ser por conta da confusão por causa da tentação. Não confunda, tentação não é pecado e nem obrigação. A tentação nos indica que podemos estar inclinados, fracos na carne, e por isso devemos estar sempre alertas e fortalecidos em Deus. O próprio Jesus “foi tentado em tudo, mas não pecou jamais”.

Outra pontuação relevante é que o pecado nos separa de Deus, entristece o Espírito, tira a nossa alegria. Somos convencidos disso pelo mesmo Espírito. Davi nos relata sua própria experiência com a sequidão do pecado no Salmo 32, e possivelmente já vivemos isso. Para quem nasceu de novo pecar dói. Se sentir longe de Deus dói no profundo da alma. Se você não está com estes sintomas da enfermidade do pecado então está em plenitude de santidade.

Historicamente está impregnado em nossa mente que somos pecadores e não tem jeito. Fala-se que temos uma natureza pecaminosa. Se é verdade, então não temos culpa, nascemos assim. A responsabilidade não é nossa. Não existe dolo. Pura lógica. Mas a Bíblia fala em Romanos sobre uma inclinação, e não uma obrigação natural. Também não seríamos seres morais. Pecar é uma escolha.

Ter as escamas dos olhos retiradas, os pecados purificados, viver em novidade de vida não condiz com a proclamação conformista: “somos pecadores!!”. Esta atitude é um passo largo ao inferno. É possível obedecer ao mandamento: “sede santos”. É admissível dizermos como Paulo: “Sede meus imitadores como eu sou de Cristo”. Somos santos procurando não pecar. Esse é o padrão!

Faço minha a saudação final de 1 Tessalonicenses 5: 27: “Pelo Senhor vos conjuro que esta epístola seja lida a todos os SANTOS irmãos.”

yoga

Sabino Soares, professor de Educação Física num bairro problemático de Olhão. Usou a meditação e o yoga para atenuar conflitos e os resultados estão a ser surpreendentes. É candidato a melhor professor de Portugal.

O iogue Bhajan morreu em 6 de outubro de 2004. A 5 e 6 de abril de 2005, a Câmara e o Senado dos EUA, respectivamente, aprovaram por unanimidade uma moção conjunta homenageando o falecido líder sique por seus “ensinamentos [...] sobre o Siquismo e a yoga [...]”. A yoga está no cerne do Hinduísmo, e o Siquismo é como uma “denominação” dentro do Hinduísmo. A 11 de maio de 2005, o Capitólio ofereceu uma recepção especial para comemorar a resolução do Congresso. Entre os presentes estavam senadores e deputados dos EUA, funcionários do Departamento de Estado, representantes do governo da Índia, dignitários, autoridades e seguidores da doutrina sique [...]”. O comunicado à imprensa declarava que o iogue Bhajan havia melhorado a vida de milhares de pessoas “através de seus ensinamentos sobre a yoga e o Darma sique”.[1] Fundador da organização 3HO – Happy, Healthy, Holy (“Feliz, Saudável, Santo”) – ele ensinava que essas três qualidades da vida podiam ser alcançadas através da prática da yoga (A verdade sórdida é bem diferente disso - ver livro “A Yoga e os Cristãos”). A base da técnica de yoga de Bhajan era o mantra “Sa-Ta-Na-Ma”, repetido de forma precisa durante a prática diária da yoga: “projectado mentalmente da parte superior traseira da cabeça, para baixo, e depois diretamente para fora através do terceiro olho [...] entre as sobrancelhas e a base do nariz [...]. Segundo o iogue Bhajan, “aplicando essa técnica, poderá conhecer o Desconhecido e ver o Invisível. Se passar duas horas por dia em meditação, Deus meditará em si o resto do dia”. É claro que só temos a palavra dele de que isso é verdade.

Ao contrário do que diz a publicidade actual sobre yoga no Ocidente, a declaração de Bhajan não menciona nada sobre benefícios físicos – a yoga não foi criada para isso. O seu objectivo é fazer contacto com “Deus”. De facto, seu propósito é alcançar a percepção de que cada indivíduo praticante de yoga é deus. E adivinhem que autoridade governamental dá o seu aval entusiástico ao iogue Bhajan por fazer a iniciação de milhares de pessoas numa suposta divindade, através dessa corrente de yoga? O Congresso americano!

Por que o preconceito em relação ao Cristianismo?

Mas e a “separação entre a igreja e o estado”, que o Congresso e a Suprema Corte se empenham tanto em fazer cumprir? Logo se descobre que, nos Estados Unidos, essa restrição parece se aplicar só à Bíblia e ao Cristianismo. Antigamente, os EUA eram conhecidos como uma nação cristã. Mas hoje poderíamos muito bem dizer que este país é uma nação anticristã. Símbolos cristãos como a Cruz e os Dez Mandamentos não podem mais ser exibidos em lugares públicos. Entretanto, o Congresso Americano apóia e reverencia abertamente o Siquismo – para não falar do Islamismo, que os líderes políticos e religiosos vivem enaltecendo como uma “religião de paz” em compromissos oficiais (Para conhecer a verdade sobre o Islamismo, leia meu livro O Dia do Juízo!).   Aparentemente, o facto de Jesus Cristo ter ressuscitado fisicamente (com confirmação de muitas testemunhas oculares), deixado para trás um túmulo vazio, e prometido retornar à terra corporalmente no futuro não é suficiente para que Ele receba exaltação pública por parte do governo americano. Mas, porque o iogue Bhajan declarou: “Quando eu me for fisicamente, busquem-me espiritualmente. Verão que se juntar para fazer isso”, ele de algum modo se qualifica para receber a honraria que é negada a Jesus. Talvez a diferença crucial seja que o iogue Bhajan (assim como o aclamado líder espiritual tibetano, o Dalai Lama) praticava e promovia a yoga, e Jesus não. Porém, como veremos mais adiante, um número cada vez maior de pessoas que se dizem cristãs vem afirmando que Jesus de facto ensinava e praticava yoga. Talvez eles pensem que, se Cristo puder ser aceito como iogue juntamente com os homens-deuses da Índia e do Tibete, não seja mais proibido comemorar o Natal nas escolas públicas nem exibir cruzes e presépios em lugares públicos. Budismo, Hinduísmo, Islamismo, paganismo indígena americano, xamanismo – qualquer coisa e qualquer um, excepto o Cristianismo e Jesus Cristo, são reverenciados e podem ser promovidos nas escolas públicas. O Correio dos EUA emitiu um selo especial para comemorar o Eid, a festa que encerra o Ramadã. Presidentes americanos, inclusive George W. Bush, oferecem jantares na Casa Branca em homenagem ao “mês sagrado e à grande fé do Islão [...]”.E a ACLU (União Pelas Liberdades Civis Americanas) não faz objecção. Mas ela seria capaz de ir até à Suprema Corte para impedir que a mesma honra fosse dada a Jesus Cristo! Esse é o clima que permitiu que a prática da yoga crescesse com tanta rapidez.

Yoga pode ser só um exercício físico?

O facto de os não-cristãos praticarem yoga não causa nenhuma surpresa. Afinal, ela tem sido promovida no Ocidente como se fosse simplesmente uma série de exercícios de alongamento e respiração inteiramente físicos e benéficos para a saúde – servindo até mesmo para a cura do cancro, com testemunhos que supostamente comprovam sua eficácia. Entretanto, é inacreditável que cristãos que se dizem seguidores de Cristo e de Sua Palavra também se deixem levar pela onda do misticismo oriental. A yoga foi criada com o objectivo de proporcionar ao praticante um meio de escapar deste mundo “irreal” do tempo e dos sentidos, e permitir que ele alcance o moksha, o céu hindu – ou que volte ao “Vazio” do Budismo. A publicidade da yoga no Ocidente diz que seus exercícios respiratórios e de flexibilidade melhoram a saúde e ajudam a viver melhor – mas no Extremo Oriente, onde se originou, ela é considerada uma forma de morrer. Os iogues afirmam ter a capacidade de sobreviver quase sem oxigénio e de permanecerem imóveis por horas, livres da “ilusão” desta vida. Porém, os aspectos físicos da yoga, que atraem muitos ocidentais, foram de facto desenvolvidos e praticados com propósitos espirituais.

Embora seja bastante divulgado que a yoga vem de práticas ocultistas da China, Índia e Tibete, e que não foi criada para melhorar a saúde, mas sim para alcançar a natureza divina, as pessoas ainda acham que é possível praticá-la estritamente por razões de saúde, sem qualquer envolvimento religioso ou espiritual. John Patrick Sullivan, que foi jogador de futebol americano e hoje é instrutor de yoga em Santa Bárbara, na Califórnia, diz: “Yoga não tem religião. Ela não está ligada ao Hinduísmo ou Budismo [...]”. Mas essa opinião é desmentida pelos praticantes nativos da yoga e por todos os especialistas no assunto. O psiquiatra suíço C. G. Jung, que era profundamente envolvido com o ocultismo e não era absolutamente cristão, foi um dos pioneiros na introdução da yoga no Ocidente, há 85 anos, dedicando-se à sua prática por toda a vida. Ele declarou de forma peremptória e enfática que o aspecto espiritual não pode ser tirado da yoga:
Os numerosos procedimentos puramente físicos da yoga [unem] as partes do corpo [...] formando um todo com mente e espírito, como [...] nos exercícios de pranayama, onde prana é tanto a respiração quanto a dinâmica universal do cosmos [...] a exaltação do corpo se une à exaltação do espírito [...]. A prática da yoga é impensável, e seria também ineficaz, sem as idéias em que se baseia. Ela entrelaça o físico e o espiritual de uma forma extraordinariamente completa.
O que Jung afirmou é dito de forma não menos explícita pelos sábios iogues do Oriente, onde esse sistema teve origem. Entretanto, a maioria dos instrutores de yoga do Ocidente continua negando esse facto. Portanto, a popularidade e a prática dessa técnica ocultista oriental, criada para unir o espírito do homem com o Espírito Universal (o deus principal do Hinduísmo, Brahma), continua a explodir no mundo ocidental. E essa expansão ocorre sob o disfarce de ser uma forma de exercício puramente físico, apesar da esmagadora quantidade de evidências em contrário.

O trecho a seguir foi tirado de um popular site sobre yoga, que procura explicar o que ela realmente é. Observe a contradição entre “o ensinamento científico [...] baseado na filosofia hindu”, a espiritualidade sem religião, e o ecumenismo do Hinduísmo, que tem um “espírito universal” supostamente compatível com todas as religiões:
O que é yoga? Yoga significa, literalmente, união. É um ensinamento prático e científico que inclui um sistema de exercícios que visam a controlar o físico e a mente, além de proporcionar bem-estar, com o objetivo de realizar a união do espírito humano com o Espírito Universal. Yoga é uma religião? Não. Embora a yoga seja uma tradição indiana mais ou menos baseada na filosofia hindu, ela não pertence a nenhuma região ou religião em particular. Sua prática e técnicas científicas funcionam com a mesma eficácia independentemente da crença individual.

Práticas não-religiosas

Essas contradições irritantes não são consideradas importantes quando se trata de qualquer religião ou filosofia, exceto o Cristianismo. O verdadeiro Cristianismo bíblico é atacado de todos os lados, mas qualquer outra “fé” (inclusive qualquer “Cristianismo” falso e ecumênico) é aceita, não importam quão absurdas e contraditórias sejam suas doutrinas e práticas. Veja o seguinte: “O coração de um verdadeiro hindu se comove com o Homem na cruz, que exclamou naquela hora: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem”. Um verdadeiro hindu tem toda a admiração pelo Profeta da Arábia [Maomé], que literalmente transformou um povo bárbaro numa sociedade de sólida moral. Mas ele não pode aceitar jamais os fanáticos intolerantes que tentam achincalhar a religião dos outros”.[8]   Por mais irracional que seja, é compreensível que todas as religiões sejam aceitas pelo Hinduísmo e consideradas compatíveis umas com as outras e com a yoga, ainda que se contradigam mutuamente nos pontos mais fundamentais. O Hinduísmo tem 300 milhões de deuses; o Islamismo afirma que Alá é “o único deus”; e o Budismo é basicamente ateu – contudo, todos são aceitos pelo iogue. Todas as grandes religiões dizem honrar o “Cristo”, mas todas negam as afirmações que Ele fez a respeito de si mesmo. Os cristãos evangélicos são considerados “fanáticos intolerantes” porque crêem na declaração de Cristo: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14.6). Em seu extremo cuidado de “exaltar” Jesus da mesma forma que qualquer outro “profeta”, os “verdadeiros hindus” rejeitam o que Ele realmente declarou na forma mais direta possível. Isso não é racional nem honesto! Esse discurso ecumênico dissimulado chega a declarar que Jesus ensinava e praticava yoga. Não existe o menor traço de evidência histórica ou bíblica que corrobore essa afirmação absurda – mas isso não parece perturbar nem um pouco os entusiastas da yoga.

O treinador de basquete Phil Jackson recebeu calorosos elogios por transformar a sede do Chicago Bulls num repositório sagrado de fetiches e totens, e por iniciar seu time inteiro no misticismo oriental. A revista Newsweek se referiu a Jackson com simpatia, como o homem “que usou os princípios Zen para dar três campeonatos consecutivos ao Chicago Bulls”. O artigo elogiava Jackson por seu sucesso “num dos mais assustadores desafios da história das religiões”. A história teria sido outra se ele tivesse doutrinado sua equipa com o Cristianismo. Se isso tivesse acontecido, a media e a NBA reprovariam sua atitude severamente. Entretanto, essa discriminação em relação ao Cristianismo, esse flagrante preconceito contra o Cristo bíblico, é aplaudido pela sociedade, e os cristãos que procuram seguir a Cristo e manterem-se fiéis a seus ensinamentos são chamados de ignorantes ou coisa pior. Na América “cristã”, as leis quase baniram completamente o Cristianismo dos debates públicos. Mas, ao mesmo tempo, todas as outras religiões são aceitas. Essa atitude quase universal não é só irracional, mas revela um profundo preconceito contra o Cristianismo, que exige uma explicação. A frase de Shakespeare: “Penso que protestas demais”, certamente se aplica neste caso. Esse protesto universal – que às vezes se torna odioso, cruel e violento, e que ao longo dos séculos não só levou à crucificação de Cristo como também gerou literalmente milhões de mártires cristãos – não pode ser considerado de forma alguma uma reacção casual. Tem que haver um propósito e algum poder por detrás dele!

O treinador de basquetebol Phil Jackson recebeu calorosos elogios por transformar a sede do Chicago Bulls num repositório sagrado de fetiches e totens, e por iniciar sua equipa inteira no misticismo oriental.

Uma campanha missionária maciça

No final da década de 1950 e início da década de 1960, os gurus hindus do Oriente, como o iogue Maharishi Mahesh, Baba Muktananda, Yogananda, iogue Bhajan, Vivekananda e muitos outros, ficaram muito felizes de saber que, através da popularização do uso das drogas psicodélicas, milhões de ocidentais estavam descobrindo uma realidade não-física cuja existência a ciência ocidental vinha negando por muito tempo. Eles perceberam rapidamente que estava se abrindo no Ocidente um amplo mercado para suas doutrinas. Nascia o movimento da Nova Era. A yoga, antes praticada no Oriente somente por “homens santos”, tornou-se acessível às massas no Ocidente e logo se espalhou por toda parte, até mesmo dentro das igrejas e entre os evangélicos.   Campanha missionária? A maioria dos ocidentais não consegue pensar nesses iogues, swamis e lamas sorridentes, atenciosos e cheios de mesuras como missionários determinados a espalhar seu evangelho místico. É surpreendente que a maior organização missionária do mundo seja hindu e não cristã – Vishva Hindu Parishad (VHP), da Índia. É claro que a media e o mundo aceitam isso muito bem – só os missionários cristãos são desprezados e difamados. Sim, os hindus lançaram a maior campanha missionária da história. Há quase trinta anos, em janeiro de 1979, no Segundo Congresso Mundial de Hinduísmo, patrocinado pela VHP em Allahabad, na Índia, um palestrante declarou aos quase 60.000 participantes vindos do mundo inteiro: “Nossa missão no Ocidente foi coroada de estrondoso sucesso. O Hinduísmo está se tornando a religião dominante no mundo, e o fim do Cristianismo se aproxima”. Por lei, não é permitida nenhuma actividade missionária cristã entre os hindus na Índia, mas os missionários hindus pregam sua doutrina agressivamente no Ocidente – e com grande sucesso. Entre os principais objetivos listados na constituição da VHP estão os seguintes:
A maioria dos ocidentais não consegue pensar nesses iogues, swamis e lamas sorridentes, atenciosos e cheios de mesuras como missionários determinados a espalhar seu evangelho místico.
Estabelecer uma ordem de missionários, tanto leigos quanto iniciados, com o propósito de propagar o Hinduísmo dinâmico, representando [...] várias crenças e denominações, incluindo budistas, jainistas, siques, lingayats, etc., e abrir, gerenciar ou dar assistência a seminários ou centros propagadores dos princípios espirituais e práticas do Hinduísmo [...] em todas as partes do mundo.
Os principais “centros propagadores dos princípios espirituais e práticas do Hinduísmo” no Ocidente são os cada vez mais numerosos locais que ensinam yoga. O interessante é que a Conferência Mundial Hindu de 1979 foi presidida pelo Dalai Lama, que pública e desonestamente proclama a tolerância a todas as religiões. O Hinduísmo e o Budismo, que defendem práticas de yoga semelhantes, se infiltram na nossa sociedade, no governo e até nas escolas públicas como ciência, enquanto o Cristianismo é banido como religião. Mas será que o Dalai Lama pratica e difunde a yoga? Claro que sim! A VHP tem sucursais no mundo inteiro. A organização guarda-chuva nos Estados Unidos chama-se Vishwa Hindu Parishad of America, Inc. Ela tem seu próprio site na Internet e desenvolve suas actividades missionárias em cooperação com vários gurus. Essa organização realiza, por exemplo, um Acampamento Familiar Anual Vivekananda, onde um dia típico começa “com yoga e meditação às 7 da manhã”. Em 1992, a VHP da América lançou a “Visão Mundial 2000” para disseminar pelos Estados Unidos a mensagem do swami Vivekananda, baseada na Vedanta.

O “Homem-Deus” aclamado pelo mundo

De todos os gurus que vieram para o Ocidente, nenhum fez mais em prol da consolidação da credibilidade do misticismo oriental do que Tenzin Gyatso, o Dalai Lama, líder espiritual da Gelugpa do Tibete, ou seita Amarela, do ramo Mahayana do Budismo, que vive no exílio. Ele alega ser a décima quarta reencarnação do primeiro Dalai Lama, um deus na terra com poder de introduzir outros em sua própria divindade. Aqui temos de novo o recorrente tema ocultista da deificação humana, repetindo a mentira da serpente no Jardim do Éden (“como Deus, sereis” – Gênesis 3.5) – e essa meta é o cerne da yoga, apesar de todas as alegações de que ela é uma prática não-religiosa.  

O Dalai Lama promete aos iniciados que eles se tornarão Bodhisatvas (pequenos budas), percebendo sua divindade intrínseca e podendo criar sua própria realidade. O Dalai Lama viaja pelo mundo apresentando a “Yoga da Divindade Tântrica Tibetana” a multidões de admiradores crédulos, inclusive dezenas de milhares de ocidentais. Ele promete aos iniciados que eles se tornarão Bodhisatvas (pequenos budas), percebendo sua divindade intrínseca e podendo criar sua própria realidade. Por iniciar multidões em seu ramo de yoga (através do “ritual Kalachakra para a paz mundial”, acompanhado da tradicional “Mandala de Areia” tibetana), ele recebeu o Prémio Nobel da Paz em 1989. Dez anos antes, em sua primeira visita aos Estados Unidos, “Sua Santidade” foi recepcionada na Catedral de São Patrício, em Nova York, onde sua declaração de que “todas as religiões do mundo são basicamente a mesma” foi aplaudida de pé por uma enorme multidão de pessoas ingénuas e crédulas (em sua maioria, católicos romanos). O Dalai Lama também foi bem recebido por um público não menos atento e simpático ao discursar no púlpito da catedral de Genebra, na Suíça, onde João Calvino pregava no passado. Em agosto de 1996, as elites de Hollywood, como o actor Richard Gere e o presidente da MGM, Mike Marcus, homenagearam o Dalai Lama num jantar em benefício da American Himalayan Foundation. Os milhares de convidados contribuíram com cerca de 650.000 dólares. Harrison Ford fez a apresentação do deus autoproclamado. É claro que Shirley MacLaine estava lá (destoando um pouco), assim como Leonard Nimoy e muitas outras celebridades. Hollywood fez vários filmes relacionados com a fuga do Dalai Lama do Tibete e com seu trabalho ao redor do mundo. No Festival do Filme de Hollywood, em 2004, o prémio de Melhor Documentário foi concedido a What Remains of Us (O Que Resta de Nós), filmado clandestinamente dentro do Tibete. O filme conta a história de uma refugiada tibetana que contrabandeou para o seu povo no Tibete uma mensagem do Dalai Lama gravada em vídeo, e mostra a excitação dos tibetanos assistindo ao vídeo em segredo. É interessante que Hollywood procura contar a “verdadeira história” da vida do Dalai Lama ou de Maomé, mas não tem a mesma cortesia com Jesus Cristo. Ele é retratado das formas mais afrontosamente falsas e degradantes. Esse profundo preconceito não pode ser negado, e exige uma explicação.

Um engodo de proporções mundiais

Como parte do mais maciço esforço missionário da história – com o propósito directo de destruir o Cristianismo – cada guru que veio para o Ocidente (Maharishi Mahesh, Bhagwan Shri Rajneesh, Baba Muktananda, etc.) foi enviado por seu próprio guru especificamente para converter pessoas a uma fé panteísta hindu/budista. Yogananda, por exemplo, veio para disseminar os ensinamentos de seu guru espiritual, Sri Babaji. Maharishi foi enviado ao Ocidente por seu guru, Dev, e iniciou milhões de adeptos em sua forma de yoga, a Meditação Transcendental. No entanto, os missionários do Oriente sempre alegam que estão ensinando a ciência da yoga, princípios de saúde e estados de consciência mais elevados, não uma religião – e as pessoas acreditam nessa frase e os cobrem de homenagens. Ninguém pode criticar legitimamente os que procuram convencer outras pessoas a aceitarem ideias que eles sinceramente acreditam serem verdadeiras. Porém, eles não podem mentir sobre a natureza e o propósito daquilo que apresentam, e é exactamente isso que os gurus orientais têm feito. A dimensão dessa fraude é tão gigantesca quanto seria se o Papa não se apresentasse como o chefe de uma igreja, e sim como o representante de um grupo de cientistas seculares. A Índia expulsou os missionários estrangeiros pouco depois de obter sua independência. Porém, ao mesmo tempo, envia pelo mundo inteiro missionários que convertem milhões ao Hinduísmo e ao Budismo, mas afirmam tolerar todas as religiões e negam a natureza religiosa de sua missão. O empenho dos media em promover esse tipo de mentira fraudulenta deveria incomodar qualquer pessoa que procure ver as coisas de forma equilibrada. As pessoas deveriam ficar ainda mais perturbadas ao descobrirem os fatos ocultos que vamos apresentar nas próximas páginas. Porém, raramente se vê alguém esboçar qualquer reação de espanto ou surpresa, porque poucos conhecem os factos ou se importam com eles. Muitas críticas têm sido feitas, algumas com razão, aos missionários ocidentais que foram para a África, China, Índia e outros lugares levando o Evangelho de Jesus Cristo e tentaram ocidentalizar outras culturas. A ocidentalização de qualquer cultura não se justifica, e não tem nada a ver com o Cristianismo, visto que seu surgimento (de Abraão ao Apóstolo Paulo) ocorreu no Oriente Médio. Mas, por uma questão de justiça, temos que perguntar por que os missionários budistas, hindus e muçulmanos, que têm introduzido agressivamente sua religião e seu estilo de vida num mundo ocidental que se deixa enganar, recebem pouca ou nenhuma crítica?

E quanto à Hatha Yoga?

A maioria dos ocidentais imagina que a Hatha Yoga (muitas vezes chamada de “yoga do corpo”) não tem nada a ver com Hinduísmo ou espiritualidade. Será que pelo menos esta forma de yoga não é puramente física? Se este é o caso, somos levados a perguntar, por exemplo, por que o centro de instrução de Hatha Yoga em Chicago está localizado no Templo de Kriya Yoga*, que há décadas “ocupa a liderança na ministração de treinamento detalhado e de qualidade para os que desejam ensinar yoga”. Os instrutores são treinados sob a direcção de “Sri Goswami Kriyanandaji, que carrega a Chama da Linhagem de Sri Babaji, trazido para este país por Paramahansa Yogananda”. Paramahansa Yogananda demonstrou fartamente que o Ocidente estava pronto a adoptar a espiritualidade iogue sob o disfarce de prática saudável. Esse missionário pioneiro do Hinduísmo fundou a Sociedade de Auto-Realização, com sede no Sul da Califórnia. Sem contar as multidões iniciadas por seus seguidores, cerca de 100.000 pessoas foram iniciadas na prática de Kriya Yoga (também conhecida como Hatha Yoga) pelo próprio Yogananda, com o propósito explícito de “auto-realização”. Hoje existem milhões de americanos que praticam Hatha Yoga com a ilusão de que ela é puramente física e não tem nada a ver com espiritualidade ou religião. Essa ideia, que foi deliberadamente promovida entre ocidentais desavisados, é bastante popular e está profundamente entranhada na cabeça das pessoas, apesar de ser completamente errada.

Se a Hatha Yoga é puramente física, por que ela foi passada adiante por “mestres espirituais” conhecidos como iogues? Por que a autêntica Hatha Yoga é sempre associada com meditação espiritual com objectivo de “auto-realização” (isto é, “alcançar a unidade com ‘Deus’, como ensina o Hinduísmo”)? Se existem centros no Ocidente que dizem oferecer uma Hatha Yoga puramente física, somente para benefício da saúde, porque eles ensinam os mesmos exercícios respiratórios e posições que Paramahansa Yogananda trouxe da Índia para o Ocidente, e que lhe foram ensinados por seu guru espiritual, Sri Babaji? Todas essas técnicas foram desenvolvidas com precisão durante séculos para induzir mudanças sutis nos estados de consciência, levando à auto-realização. Elas não foram desenvolvidas para obter principalmente benefícios físicos. Quando os instrutores de Hatha Yoga são honestos, até mesmo no Ocidente, eles admitem que ela não é puramente física. Richard Hittleman, um dos pioneiros na introdução desta assim chamada yoga “física” nos Estados Unidos, afirmou que “à medida que os estudantes de yoga fossem praticando as posições físicas, eles chegariam ao ponto em que estariam aptos a investigar o componente espiritual, que é a ‘essência completa da disciplina”’. Isso é consenso entre os especialistas. Sobre a Hatha Yoga, o conhecido mestre de yogaswami Sivenanda Radha declarou: “As asanas (posturas e exercícios físicos) são uma prática devocional [...] cada asana cria um determinado estado mental [...] para conduzir o praticante a um contacto mais profundo com o Eu Superior”. É claro que a expressão “eu superior” é usada por eles para significar qualquer coisa que a pessoa queira aceitar como o “deus interior e exterior”.

A yoga foi introduzida por Krishna no Bhagavad Gita como sendo o caminho certo para o céu hindu; e Shiva (uma das mais temidas divindades hindus, conhecido como “O Destruidor”) é chamado de Yogeshwara, Senhor da Yoga. Um dos mais respeitados textos de Hatha Yoga, o Hathayoga-Pradipika, escrito no século XV por Svatmarama, cita o Senhor Shiva como o primeiro mestre de Hatha Yoga. Os instrutores de yoga comuns nunca mencionam (e podem até nem saber) que existem muitas advertências nos textos antigos de que a “Hatha Yoga é um instrumento perigoso. A pessoa pode ser possuída por uma divindade hindu (i.e., demónio) através do estado de consciência alterado induzido por essa prática”. Se a disciplina que os mestres de yoga do Ocidente ensinam envolve somente exercícios de alongamento e respiração, como eles insistem em dizer, por que então eles não fazem sua divulgação como apenas isso? Por que eles insistem em chamá-la de “yoga”, se negam qualquer conexão com o que a yoga realmente é? Por que esse disfarce? 

Fonte: http://assembleia.org.br/afinal-o-que-e-yoga/

Outros sites:
http://www.angelfire.com/md/umadblu/yoga.html
http://www.sinaisdostempos.org/perguntas/praticar-yoga  (site católico)

sábado, 22 de setembro de 2018

Conhecendo... Paulo

Saulo ou Paulo? Deus transformou o nome de Saulo em Paulo, após a conversão?
Paulo seria casado? 
Paulo fazia parte do Sinédrio?

APRESENTAÇÃO
Paulo de Tarso, também chamado de 'Apóstolo Paulo', 'Saulo de Tarso', 'São Paulo Apóstolo', 'Apostolo dos gentios' e 'São Paulo', (Tarso, Cilícia, c.5 - Roma, 67) foi um dos mais influentes escritores do cristianismo primitivo, cujas obras compõem parte significativa do Novo Testamento. A influência que exerceu no pensamento cristão, foi fundamental por causa do seu papel como proeminente apóstolo do Cristianismo durante a propagação inicial do Evangelho pelo Império romano.
Conhecido também como Saulo, se dedicava à perseguição dos primeiros discípulos de Jesus na região de Jerusalém. De acordo com o relato na Bíblia, durante uma viagem entre Jerusalém e Damasco numa missão para que, encontrando fiéis por lá, "os levasse presos a Jerusalém", Saulo teve uma visão de Jesus envolto numa grande luz, ficou cego, mas teve a visão recuperada após três dias por Ananias que também o baptizou. Começou então a pregar o Cristianismo. Juntamente com Simão Pedro e Tiago, o justo, ele foi um dos mais proeminentes líderes do nascente cristianismo. Era também cidadão romano, o que lhe conferia uma situação legal privilegiada. A questão de sua cidadania romana gera certa curiosidade. Paulo afirma em Actos 22.28 ser romano "de nascimento". Tal declaração parece indicar que o apóstolo herdou essa posição de seu pai.
Treze epístolas (cartas) no N.T. são atribuídas a Paulo, mas a sua autoria em sete delas é contestada por estudiosos modernos. Agostinho desenvolveu a ideia de Paulo que a salvação é baseada na fé e não nas "obras da Lei". A interpretação de Martinho Lutero das obras de Paulo influenciou fortemente sua doutrina de 'sola fide'.
A conversão de Paulo mudou radicalmente o curso de sua vida. Com suas actividades missionárias e obras, Paulo acabou transformando as crenças religiosas e a filosofia de toda a região da bacia do Mediterrâneo. Sua liderança, influência e legado levaram à formação de comunidades dominadas por grupos gentios que adoravam o Deus de Israel, aderiam ao código moral judaico, mas que abandonaram o ritual e as obrigações alimentares da Lei Mosaica por causa dos ensinamentos de Paulo sobre a vida e obra de Jesus e seu "Novo Testamento", fundamentados na morte de Jesus e na sua ressurreição.

Saulo ou Paulo? Deus transformou o nome de Saulo em Paulo, após a conversão?
O nome original de Paulo era "Saulo" (em hebraico: שָׁאוּלSha'ul; traduzido em grego antigo: Σαούλ - Saul - ou Σαῦλος - Saulos), nome que divide com o bíblico rei Saul, um outro benjamita e primeiro rei de Israel, que foi sucedido pelo rei David, da tribo de Judá. Segundo suas próprias palavras, era um fariseu (grupo de judeus devotos ao Torá, surgidos no século II a.C.. Opositores dos saduceus, criam numa Lei Oral, em conjunto com a Lei escrita, e foram os criadores da instituição da sinagoga. Com a destruição de Jerusalém em 70 d.C. e a queda do poder dos saduceus, cresceu sua influência dentro da comunidade judaica e se tornaram os precursores do judaismo rabínico. A palavra Fariseu tem o significado de "separados", " a verdadeira comunidade de Israel", "santos".).
O uso de "Paulo" (em grego: Παῦλος - Paulos; em latim: Paulus ou Paullus - "baixo"; "curto") aparece nos "Actos" pela primeira vez quando ele começou sua primeira jornada missionária em território desconhecido. Em At 13:6-13, Paulo aparece, juntamente com Barnabé e João Marcos, conversando com Sérgio Paulo, um oficial romano em Chipre que será convertido por ele. Paulus era um sobrenome romano e alguns argumentam que Paulo o adoptou como seu primeiro nome. Outra teoria, apontada pelo Vaticano, afirma que era costume para os judeus romanizados da época adoptarem um nome romano e o pai de Paulo provavelmente quis agradar à família dos Pauli. Por fim, há ainda os que consideram possível a homenagem a Sérgio Paulo e mais provável que a mudança esteja mais relacionada a um desejo do apóstolo em se distanciar da história do Rei Saul, que perseguiu David.

Paulo seria casado? 
A resposta clara com confirmação de um texto bíblico a respeito de Paulo e seu casamento não encontramos. Mas as cartas paulinas e de seus escritos encontramos o seu pensamento com respeito ao casamento. Assim, na compreensão do texto podemos deduzir muitos elementos da vida de Paulo.
Primeira consideração: Paulo não era casado, é isto que podemos entender em 1Co 7:7,8.
Segunda consideração: Alguns exegetas estudiosos das cartas paulinas, analisando e interpretando os textos acham que ele era viúvo. São meras especulações.
Terceira consideração: A análise dos textos das cartas paulinas nos induz que Paulo não era contra o casamento. Assim Paulo escrevia em suas cartas pois deste modo ele via a sua vocação pessoal e procurava ser fiel a ela no anúncio de Jesus Cristo. Em 1Co 7:32 entendemos que para Paulo o facto de não querer casar tinha a ver com a sua experiência pessoal com Deus.
Quarta consideração: Nos seus escritos ele defende a tese e o direito que possuía de casar-se (1Co 9.5)
Quinta consideração: Paulo nunca foi contra o casamento, como muitos afirmam. Na carta a Timóteo (4:1-7), considerava a teoria daqueles que proibiam os casamento como "doutrina demoníaca", "hipocrisia de mentirosos" e "fábulas ímpias".

Paulo fazia parte do Sinédrio?
No ano 35 Paulo foi nomeado pelo Sinédrio para perseguir os cristão (At 7.58; 8.1-3). Nada indica que ele fizesse parte propriamente do Sinédrio. Uma pessoa contratada pela Assembleia da República para uma função, não implica que ela seja membro da Assembleia da República!

Matança de crianças inocentes

Ex 1:15-22 relata a história das parteiras hebreias que receberam a ordem de matar os meninos. No entanto, desobedeceram ao Faraó, porque temeram a Deus. Na verdade, não podemos nem ter certeza de que elas mentiram mesmo. Pode ser que a resposta (v. 19) delas também fosse verdadeira. Além disso, descobrimos que Deus não as abençoou por causa de uma mentira, mas sim porque temeram a Deus (v. 21). Portanto, não é verdade que Deus é cúmplice da mentira, conforme sugerem alguns.

E hoje, a matança continua... Quantos bebés têm sido assassinados por meio de abortos voluntários por parte de suas próprias mães? 

Uma em cada seis gravidezes (16,7%) termina em aborto. :(

Das calculadas 6.124.209 gravidezes que aconteceram na UE (União Europeia), 1.021.044 terminaram em aborto 


Desde 1980 houve 52 milhões de abortos. 


1980-1989:  15.436.845 

1980-1999:  33.162.726 
1980-2009: 45.685.777 
1980-2015:  52.207.833 

A cada 5 minutos uma menina adolescentes aborta na Europa. 


N.° de abortos adolescentes:  109.944 (11%) 

Resto de abortos:                       911.100 (89%) 

O número de abortos de menores de 20 anos superou os 109.000, o que significa que a cada dia 300 meninas adolescentes abortam.


O Reino Unidos é o país onde mais adolescentes abortam (28.105 abortos). Segue a França (24.097 abortos) e Espanha (10.012 abortos).



Fonte: Instituto de Política Familiar, a partir dos dados da Eurostat.


#emdefesadavida

sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Não pode a vingança ser vista como o triunfo da justiça?


Gn 50:15-21

José havia sofrido muito por causa de seus irmãos que haviam sido vendidos como escravo para o Egito (Gn 37). Depois de muitos anos, tornou-se governador do Egito e seus irmãos precisaram da ajuda do irmão que foi prejudicado. Apesar de ser um homem importante e poderoso, José nunca quis se vingar de seus irmãos. Pelo contrário, além de dar-lhes casa e comida, consolou-lhes também o coração. O que é que há de novo é a consciência de que não estava no lugar de Deus (v. 20). Assim, deixou que Deus fosse o juiz da situação. Saber perdoar é uma grande virtude. É um dos principais sinais de que Deus está de facto a agir na nossa vida. Porque quem foi perdoado por Deus deve saber perdoar os outros. Leia com atenção Rm 12: 17-21.

quarta-feira, 19 de setembro de 2018

a idade da terra - parte 2

Os cientistas usam uma técnica chamada datação radiométrica para estimar a idade das rochas, dos fósseis, e da Terra. Muitas pessoas são levadas a acreditar que os métodos de datação radiométrica provaram que a Terra tem cerca de 4,54 mil milhões de anos (4,54 x 109 anos +- 1%). Como o foco numa forma particular de datação radiométrica - a datação do carbono - observamos que a datação do carbono apoia de forma veemente a Terra jovem (ou seja, com cerca de 6000 anos).

Afirma-se que o carbono-14, também chamado de radiocarbono, é um método de datação confiável para determinar a idade de fósseis de mais de 50 a 60 mil anos. A datação por carbono-14, com frequência, é mal interpretada. O carbono 14, em sua maioria, é usada para datar coisas ainda vivas (material orgânico). Ele não pode ser usado directamente para datar rochas; todavia, pode ser usado para determinar um limite de tempo de algumas matérias inorgânicas, como diamante (os diamantes contêm carbono-14). Por causa do rápido índice de decaimento do carbono-14, ele só pode fornecer datas na razão de milhares de anos, e não de milhões de anos.

Como funciona o processo de datação por carbono-14? "Criacionismo, verdade ou mito", de Ken Ham, pág. 87-93.

A datação radiométrica prova a idade da terra?  Quase todos os livros de estudo e media escrita ensinam que a Terra tem cerca de 4,5 mil milhões de anos de idade. Segundo C. Plummer, D. Carlson e D. McGeary, publicaram na "Physical Geology" (N.Y.: McGraw Hill, 2006), a Terra terá entre 4,5 e 4,6 mil milhões de anos. 

O principal método de datação utilizado pelos cientistas para determinar a idade da Terra é a datação por radioisótopo. Consideram os evolucionistas como um método confiável e consistente. Mas o que é datação por radioisótopo? É o processo de estimar a idade de rochas a partir do decaimento de seus elementos radioactivos. 

Parece haver um conflito fundamental entre a Bíblia e as idades registadas obtidas pela datação por radioisótopo (tb. mencionada como datação radiométtrica). Muitos cristãos, em vez de aceitar o relato bíblico da criação, aceitam a datação por radioisótopo de mil milhões de anos para a Terra e tentam ajustar as muitas eras à Bíblia.

Como funciona a datação por radioisótopo? Ela é usada comumente para datar rochas ígneas. Essas rochas são o resultado da solidificação em razão do esfriamento do material derretido pelo calor. As rochas ígneas incluem o granito e o basalto (lava). As rochas sedimentares, que contêm a maioria dos fósseis do mundo, não são comumente usadas na datação por radioisótopo.

Os métodos de datação também devem depender de outro tipo de ciência chamada ciência histórica. A ciência histórica não pode ser observada. Determinar as condições existentes quando uma rocha foi formada só pode ser estudado por meio da ciência histórica. Determinar como o ambiente pode ter afectado uma rocha também é parte da ciência histórica. Nenhuma das condições é directamente observável. Uma vez que a datação por radioisótopo usa os dois tipos de ciência, não podemos medir directamente a idade de algo. 

A datação por radioisótopo nem sempre funciona, porque podemos testá-la em rochas de idade conhecida. Cientistas fizeram testes com rochas de idade conhecida. O monte Ngauruhoe é um dos vulcões mais activos da Nova Zelândia. Foram tiradas 11 amostras para calcular as datas. Sabe-se que as rochas foram formadas nas erupções de 1949, 1954 e 1975. De acordo com o laboratório a "idade" das rochas variavam de 0,27 a 3,5 milhões de anos! 

Novos estudos do grupo RATE (Radioisopotes and the Age of The Earth) fornecem evidências de que o decaimento radioactivo sustenta a teoria da Terra jovem. Mencionaram no seu relatório que "os dados e nossas análises mostram que o decaimento nuclear equivalente a mais de mil milhões de anos ocorreu muito recentemente, entre 4000 e 8000 anos atrás" (R. Humpreys, "Young helium diffusion age of zircons supports accelerated nuclear decay", «Radioisotopes and the Age of the Earth», vol. 2, 2005, p. 74). Este grupo (RATE) sugeriu que esse decaimento acelerado aconteceu durante a semana da crianção ou durante o Dilúvio.

Muitos cientistas e teólogos aceitam a leitura directa da Escritura e concordam que a Terra tem cerca de 6 mil anos de idade.

Mais mais conhecimento, recomendo a aquisição e leitura do seguinte livro: "CRIACIONISMO, verdade ou mito?" de Ken Ham.

a idade da terra - parte 1

Bíblia não diz qual é a idade da terra. Não há nenhuma indicação específica sobre a data da criação. A data da criação do mundo tem sido calculada entre 6000 a 4 500 000 000 de anos atrás! 

A teoria da terra jovem sugere que terra foi criada há cerca de 6000 anos atrás. Essa teoria assume que a terra foi criada literalmente em 6 dias e soma as genealogias de Génesis 5 e 11, calculando para trás a partir de Abraão. O calendário hebraico, que diz que estamos no ano 5778 da criação da terra, não indica uma verdade histórica no sentido que estamos acostumados a entender, mas indica que a revelação divina acontece dentro da história humana, mas não se limita a ela. 

As teorias sobre a formação natural da terra sem a intervenção de Deus exigem uma idade muito maior da terra. Hoje em dia, os defensores dessas teorias dizem que a terra tem cerca de 4,5 mil milhões de anos.

Entre esses dois extremos existem muitas teorias que procuram reconciliar as evidências bíblicas e científicas. As provas são todas duvidáveis, tanto dos ateus como dos religiosos, e dependem muito da forma como as interpretamos.

Como calcular a idade da terra a partir da Bíblia? Chegar a uma data para a criação na Bíblia depende:
- Da interpretação – algumas pessoas lêem a história de Génesis 1 como literal, por isso crêem que a criação levou 6 dias. Outras pensam que é uma metáfora, então pode ter durado mais tempo. 
- Da noção de dia – na Bíblia a palavra “dia” nem sempre representa 24 horas. Às vezes representa eras de tempo indefinido. Dependendo de como interpre-tamos os 6 dias da criação, pode ter levado uma semana ou muitos anos.
- Das genealogias – as listas dos descendentes de Adão e Noé têm exactamente 10 gerações cada. Isso provavelmente indica que as genealogias estão incompletas, só registando as pessoas mais importantes. A lista poderá ser mais extensa, sendo a terra muito mais antiga que 6000 anos.

Como calcular a idade da terra cientificamente? Algumas formas científicas para descobrir a idade da terra são:
- Datação radiométrica – os cientistas calculam a idade de rochas a partir do nível de degradação dos seus átomos. A idade das rochas mais antigas foi calculada em vários milhões de anos. No entanto, essa técnica não leva em conta a possibilidade de a degradação ocorrer a velocidades diferentes em tempos diferentes e alguns cálculos provaram estar errados. Ver parte 2.
- Camadas rochosas – os geólogos calculam a idade da terra de acordo com o tempo que teria levado para criar diferentes camadas rochosas. Tem os mesmos problemas que a datação radiométrica.
- Cálculos de evolução – os evolucionistas calculam o tempo que teria levado para animais microscópicos evoluírem até chegar à diversidade que temos hoje. Isso supõe que a teoria da evolução está certa, embora ainda falte muita evidência.

Nem a Bíblia nem a ciência podem nos dar a idade exacta da terra. Mas o mais importante do relato de Génesis é que foi Deus que criou tudo, com um propósito. Nós não somos só fruto do acaso, fazemos parte do grande plano de Deus. Ele nos ama e criou o mundo para ser um lugar bom.

PARTE 2

terça-feira, 18 de setembro de 2018

projecto social (Algarve / Loures)

Queridos amigos, como membro da Associação M.P. Nova Esperança gostaria de vos dizer que estamos com uma campanha de natal para entregar umas prendinhas a crianças de famílias desfavorecidas, e/ou institucionalizadas. Gostaria de saber se nos poderiam ajudar neste projecto.

Mais informações no site (entrar aqui)

Mais informações: 931721005

O que é culpa? Seria apenas um sentimento de origem psicológica?


Gn 42:18-24 

Nesta história bíblica, vemos os irmãos de José em apuros. Eles tinham prejudicado o próprio irmão muitos anos atrás, e agora não sabiam que José governava o Egipto. Observando os vv. 21 e 22 vemos a consciência pesada daqueles homens. E qual era a razão? Eles haviam feito o mal. Tinham prejudicado o próprio irmão. 

A culpa é uma realidade. Quando fazemos o mal, nós nos tornamos culpados diante do justo juiz, que é Deus. Não há como enganar o tribunal divino. A consciência ajuda-nos a ver e a reconhecer muitos dos nossos erros. No entanto, ela não é perfeita. Há muitas pessoas que fazem o mal e sentem-se tranquilas, sem ter qualquer dor na consciência. 

Precisamos reconhecer nossas culpas diante de Deus e tratá-las diante do perdão divino. Se José, que era humano, perdoou plenamente os seus irmãos, quanto mais fará Deus a qualquer pessoa que confesse suas culpas perante Ele!

sexta-feira, 14 de setembro de 2018

minha bio... para os meus novos amigos

Meu nome é "Miguel Silva" (abreviado). Nasci a 17 de setembro de 1976 na cidade de Ílhavo, distrito de Aveiro. Estou casado com Ana Raquel Silva, e somos pais de Guilherme (nascido em 2007) e Victoria Silva (nascida em 2010). Recebi Jesus como meu Senhor e Salvador aos 5 anos de idade na IMW em Aveiro. Formado em teologia pelo Centro de Formação Teológica da Igreja Metodista Wesleyana e Escola Bíblica Zöe do Centro Cristão Vida Abundante.
Consagrado a ministro de culto a 13 de maio de 2004, tendo exercido funções de pastor (Efésios 4.11) no Centro Cristão Fonte de Vida (actual Sara Nossa Terra), em Lagos, tendo dado também apoio na área administrativa, liderado por vários anos dezenas de adolescentes masculinos, dado apoio ao departamento social, etc. Fui membro da direcção do Instituto Fonte de Vida, uma Instituição Particular de Solidariedade Social, tendo exercido funções de tesoureiro da Direcção.
Membro individual da Aliança Evangélica Portuguesa, desde 2006.
Eleito em 2010 entre os colegas ministros de culto do Algarve, para presidente da equipa executiva da Unidade de Ministros de Culto do Algarve. Reeleito em 2015, tendo exercido funções até 2018.
Assistente Espiritual e Religioso Hospitalar credenciado pela Aliança Evangélica Portuguesa.
Co-fundador, em 2010, da Associação Ministério Prisional Nova Esperança, em Portugal, uma Organização Não Governamental para o Desenvolvimento, já existente anteriormente em Moçambique. Membro do Conselho de Fundadores e Presidente da Mesa da Assembleia Geral, tendo já desempenhado funções de tesoureiro da Direcção. 
Em 2011, fui convidado para ser delegado regional nos distritos de Faro e Beja, no projecto evangelístico “Minha Esperança Portugal”, promovido pela Aliança Evangélica Portuguesa (AEP) e a Associação Evangelística Billy Graham.
Ainda em 2011, a convite da liderança da Igreja Cristã Vida Vitoriosa, em Loures, passei a exercer funções pastorais nessa igreja, tendo dado apoio ao ministério juvenil e também social. 
Em 2017, a convite da liderança da Igreja Metodista Wesleyana, fui integrado no ministério pastoral desta igreja. Desafiado no Concílio de abril de 2017 a abrir igreja na cidade de Portimão, e ser o coordenador do pólo de formação teológica no distrito de Faro.
Em 2018, a convite da liderança nacional (Aurora e Gilberto Rodriguez) da Global Childrens Network (rede global de crianças), eu e minha esposa passámos a ser membros da equipa nacional. A GCN é um ministério de evangelismo e discipulado de crianças e adolescentes (janela 4/14). Para o desenvolvimento deste ministério em Portugal e em outros países, gostaria de contar com o vosso apoio.