quinta-feira, 14 de dezembro de 2023

mensagem de natal 2023


Numa noite, em princípio em setembro, do ano 4 a.C., um grupo de anos apareceram a alguns pastores que 
vigiavam os seus rebanhos à noite. 

HO! HO! HO! "Não tenhais medo. Trago-vos boas novas de grande alegria que serão para todas as pessoas. Hoje, na cidade de David, o Salvador nasceu; ele é Cristo, o Senhor...."

Todo ser humano anseia por um salvador de algum tipo. Procuramos alguém ou algo que resolva nossos problemas, alivie nossa dor ou conceda o objetivo mais esquivo de todos, a felicidade. Desde a busca do sucesso nos negócios até a descoberta de um companheiro ou amigo perfeito, fazemos nossa busca.

Observamos que o Salvador recém-nascido também é chamado de "Cristo, o Senhor". Para os pastores atônitos, esses títulos estavam prenhes de significado. Este Salvador é o Cristo, o Messias de Israel, há muito esperado. Todo judeu se lembrava da promessa de Deus de que um dia o Messias, o ungido do Senhor, viria para libertar Israel. Esse Messias-Salvador também é Senhor. Ele não apenas salvará Seu povo, mas Ele será seu Rei, seu Soberano.

O anjo declara que esse Salvador-Messias-Senhor nasceu para nós. O anúncio divino não é uma proclamação de julgamento, mas a declaração de uma dádiva. O recém-nascido Rei nasceu para nós. Quem é esse Jesus?



quinta-feira, 30 de novembro de 2023

meninos castrados


Gostaria de destacar neste "post" alguns pensamentos extraídos do livro "Coração Selvagem" de John Eldredge, que nos deverão fazer pensar:

Deus criou o homem, e a mulher, certo? Cada um com as suas características específicas. Criados não para ser concorrentes, mas para complementarem-se.

Um filho aprende a ser homem, e o que tem a fazer, com outro homem (seu pai, avô), ou na companhia de homens. Ao longos dos milhares de anos para trás sempre foi assim... Os filhos saiam com os pais para caçar, aprender uma profissão, etc. O pai era o primeiro exemplo de homem para o menino, e também o mais importante.

A mãe tem um parte igualmente importante na vida do filho, mas ela é a representação da ternura de Deus. Se uma mãe não permitir que o seu filho tenha algumas "aventuras", se ela não permitir que o pai o leve para sair, estará a castrá-lo.

Infelizmente, as guerras, a imigração, as dificuldades financeiras que provocaram os pais trabalharem de manhã à noite, entre outros factores, fizeram com que os pais tornaram-se ausentes da vida dos seus filhos. Uns porque teve que ser, outros porque nunca tiveram bons exemplos de paternidade e nunca souberam ser pais para os seus filhos, outros por outras razões. Com isso tudo, os meninos passaram a estar constantemente rodeados de mulheres (mães, amas, professoras, etc.), constantemente debaixo da influência feminina. 

Infelizmente o sistema educacional tem sido substituído por mulheres. Não é advocado que as mulheres devem estar ausentes do sistema educacional, mas que os homens tornaram-se ausentes na educação dos meninos.

A maneira tradicional de criar filhos, que durou milhares e milhares de anos, significava pais e filhos viverem próximos, enquanto o pais ensinava o negócio ao filho. O papel do pai era e é criar oportunidades, ficar atento ao momento em que perguntas srjam e respondê-las.

Leanne Payne diz que quando o relacionamento entre pai e filho está correcto "a árvore tranquila da força masculina que está dentro do pai protege e alimenta o frágil broto da masculinidade que está dentro do seu filho".

É também mencionado no livro acima mencionado que não receber qualquer bênção do pai é uma ferida. Não ver o pai quando é pequeno, nunca estar com o pai, ter o pai distante, ausente, um pai que só pensa no trabalho, causa ferida na alma da criança. O divórcio, ou o abandono, é uma ferida que perdura porque a criança acredita que se tivesse feito melhor as coisas, o pai teria ficado em casa.

Alguns pais ferem simplesmente através do seu silêncio; eles estão fisicamente presentes, contudo comportam-se como ausentes em relação a seus filhos. No caso de pais silenciosos, passivos ou ausentes, a pergunta permanece não respondida: "Eu tenho o que é necessário? Pai, eu sou um homem?" Seu silêncio é a resposta: "Não sei... duvido... terás que descobrir por ti mesmos... provavelmente não!"

Nossa cultura virou-se contra a essência masculina (e não estamos a falar de machismo), tendo como objectivo eliminá-la desde tenra idade. A ideia, amplamente sustentada em nossa cultura, é que a natureza agressiva dos meninos é inerentemente má, e temos de transformá-los em algo mais parecido com as meninas. A primeira ferramenta para tal operação é o sistema das nossas escolas públicas. Em vez de mudarmos o modo como educamos os indivíduos do sexo masculino, estamos a tentar mudá-los.

Lionel Tiger, escreveu no seu livro "O Declínio dos Homens" que os meninos são diagnosticados de 3 a 4 vezes mais do que as meninas como portadores de Desordem de Deficiência de Atenção. Contudo, eles não estão doentes. Isso pode simplesmente significar que eles gostam de grandes movimentos musculares e ações assertivas. Os meninos como um todo parecem preferir atividades relativamente turbulentas e móveis, ao invés do comportamente sedado e fisicamente restrito que os sistemas escolare premiam, aos qais as meninas mostram-se mais inclinadas por estarem mais de acordo com a sua própria natureza.

Os meninos são essencialmente definidos como problemáticos porque os seus padrões preferidos de brincar não são considerados apropriados à estrutura da escola. O uso de drogas, como Ritalin (e outras semelhantes), de modo desproporcional entre os meninos denota a falha das autoridades escolares em compreender as diferenças entre os sexos.

Um pai precisa encorajar o filho a ser audaz, destemido, "perigoso", "selvagem", aventureiro (exemplo: Tom Sawyer).

Há algo de errado na alma maculina, e o modo como decidimos lidar com a questão é eliminar tal natureza audaciosa, aventureira... 


"Sabemos que a nossa sociedade produz um farto número de meninos, mas parece produzer menos e menos homens" (Robert Bly). Queremos meninos sociáveis, mas longe de tudo o que for ousado ou corajoso.

Muitos homens estão vivos, porém seriamente feridos na sua alma. Estamos a criar "garanhões", ou "cavalos castrados"?

A feminilidade nunca poderá trazer a masculinidade. 

Faz parte da natureza masculina, presente nos meninos, o desejo pela aventura, testar a força uns com os outros, e até com os seus próprios pais.

A masculinidade dos meninos é passada de pai para filho (no sentido humano), então ela também pode ser passada do Pai celestial para os seus filhos na Terra. Adão, Abraão, Jacob, David - todos eles aprenderam quem eram a partir da sua intimidade com Deus, com o Pai.

O homem (e não estou a escrever no sentido da humanidade, mas do ser masculino) precisa de uma batalha para lutar, de um lugar que o guerreiro interior possa vir à tona a fim de ser afiado, treinado e aprimorado. O guerreiro não é o único papel que um homem deve desempenhar; há outros. 


domingo, 13 de agosto de 2023

O Estado não é laico. O Estado é neutro



"A Constituição não garante a liberdade da laicidade e muito menos do laicismo; porque não é preciso, uma vez que essa liberdade é a liberdade religiosa, e esta sim garante e promove.

"Algumas vozes se ouviram, por ocasião da recente Jornada Mundial da Juventude em Lisboa, invocando a mal-chamada «laicidade do Estado» para condenar os apoios que poderes políticos concederam a essa bela, fraterna e livre assembleia mundial de jovens religiosos, em Lisboa, exercendo legitimamente as suas liberdades fundamentais. Mas sem razão. Porque o Estado não é laico."

"Perante a alternativa própria da liberdade religiosa, entre ser crente ou ser laico (laico no sentido de não crente), o Estado é neutro. Não é partidário de nenhuma das duas opções alternativas. Os cidadãos, pessoas humanas, podem ser crentes ou laicos. Crentes se, em sua consciência, acreditam em Deus; laicos se, em sua consciência, não acreditam em Deus. Perante esta liberdade de consciência, que é exclusiva de uma pessoa humana, o Estado é incapaz de escolher, porque não tem consciência humana-pessoal; e por isso é neutro. Tal como pelo facto de o Estado não poder escolher ser casado, não se pode concluir que ele é solteiro. Não é casado nem é solteiro. É neutro relativamente a esta escolha, exclusiva da pessoa humana.

"Nem a Declaração Universal dos Direitos Humanos, nem a Constituição da República Portuguesa, nem a Lei da Liberdade Religiosa Portuguesa dizem que o Estado é laico. "

Em cima está mencionado parte do artigo, publicado no "Observador", a 11-08-2023.

Sendo o Estado neutro, verifica-se na prática um convívio muito próximo com o Catolicismo, sendo o mesmo favorecido, em detrimento das restantes confissões, até mesmos as restantes confissões cristãs. 

Nos eventos militares, porque tem que estar presente um representante católico? E as restantes confissões? 

Nos eventos das queimas das fitas, das universidades, porque tem que estar presente um representante católico? E as restantes confissões?

Na inauguração de um imóvel, ou até mesmo de uma viatura dos Bombeiros, o que faz lá o sacerdote católico? Se convidam o sacerdote católico, também não deveriam convidar os representantes de outras confissões, pelo princípio da neutralidade?

Nas JMJ o presidente da República, Primeiro-Ministro, etc., estiveram presentes nas cerimónias com o Papa Francisco. Mas durante as JMJ houve outro evento em que juntou os cristãos católicos carismáticos e cristãos evangélicos, e não apareceram!

Podemos não ter um Estado laico, mas a meu ver, também não temos um Estado neutro.

Relações sexuais seguras...?


De acordo com o artigo publicado recentemente, "os preservativos não são 100% seguros, pois podem rasgar e também não protegem contra algumas ISTs transmissíveis pelo contacto de pele com pele." 

Após leitura do artigo em questão fico cada vez mais convencido que o ensino bíblico para a humanidade é a opção mais segura, num mundo cada vez mais inseguro.


terça-feira, 8 de agosto de 2023

Eutanásia vs Igreja



No passado dia 2 de agosto o Papa Francisco criticou as "leis sofisticadas da eutanásia", no seu primeiro discurso em Portugal no âmbito da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), referindo-se também ao aborto. No Centro Cultural de Belém, em Lisboa, ao lado do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e tendo na assistência o primeiro-ministro, António Costa, e outros ministros do seu Governo, o chefe de Estado do Vaticano considerou que a vida humana está colocada "em risco por derivas utilitaristas que a usam e descartam"

A 13 de maio, no Vaticano, o Papa afirmou: "Hoje estou muito triste, porque no país onde apareceu Nossa Senhora foi promulgada uma lei para matar. Mais um passo na grande lista dos países que aprovaram a eutanásia".

Infelizmente, num país que, apesar de ser laico, a maioria da sua população considera-se cristã, e seus políticos também considerarem-se cristãos, a cultura da morte avança em nossas terras!

A eutanásia envolve questões éticas, morais e humanitárias extremamente importantes. Decidir sobre o fim da vida de uma pessoa é algo que não pode ser tratado de ânimo leve, pois impacta não só o indivíduo, mas também suas famílias, amigos e toda a sociedade em que vive. A defesa e valorização da vida humana é um dos pilares da nossa nação.

E o absurdo aconteceu: o parlamento português aprovou a eutanásia.

A eutanásia foi despenalizada em Portugal, após percorrer uma trilha de sete anos, que atravessou três diferentes legislaturas. 

Este foi o quarto projeto do Parlamento português para a despenalização da eutanásia, alterando o Código Penal. O tema já foi alvo de dois vetos políticos do presidente e de mais dois vetos na sequência de inconstitucionalidades decretadas pelo Tribunal Constitucional.

No último veto, em abril (2023), o presidente Marcelo Rebelo de Sousa pediu aos deputados que deixassem claro "quem define a incapacidade física do doente para autoadministrar os fármacos letais, bem como quem deve assegurar a supervisão médica durante o ato de morte assistida".

Entretanto, mesmo vetado pelo presidente, de acordo com a Constituição, perante um veto, o Parlamento pode confirmar o texto por maioria absoluta dos deputados e, nesse caso, o presidente tem de promulgar o projeto.

"Os portugueses deveriam ter sido chamados a se pronunciar sobre o tema, com a realização de um referendo nacional." 

“Quem ficou prejudicado foi o povo português, impedido de se pronunciar sobre uma matéria de enorme sensibilidade, que não pode ser vista como mera questão médica, esquecendo as questões morais e de consciência”

Desde que a ditadura se dissolveu, o parlamentarismo português vem alçando ao poder quadros que oscilam entre a esquerda e o centro — caldo favorável à agenda progressista. E o cenário atual é ainda mais propício, com o primeiro-ministro, António Costa, do Partido Socialista, contando com a ampla maioria absoluta que o elegeu em 2022. 

O tema da eutanásia foi objeto de muito debate e controvérsia em Portugal, mas o parlamento não quis ouvir a voz do povo, implantando a cultura da morte.  

O Papa Francisco se encontrou com os jovens na Jornada Mundial da juventude e foi enfático quanto a este absurdo: "No mundo evoluído de hoje, tornou-se prioritário defender a vida humana".

Defenda a Vida!

segunda-feira, 3 de julho de 2023

o desporto é a melhor forma de cuidar da estabilidade emocional

Qual a melhor forma de cuidar da estabilidade emocional? Esta foi uma das questões que foi lançada pela revista Men's Health aos seus leitores no inquérito online sobre a meia-idade. Para 47% dos inquiridos, a resposta está no desporto. Já 20,1% vêm no sexo a melhor forma de cuidar da sua estabilidade emocional. 1,7% procura solução no álcool e 1,2% em medicamentos.

Por último, 28% dos participantes admite não ter qualquer estratégia para cuidar de tal aspeto. Aos olhos da psicóloga Filipa Jardim da Silva, estes resultados denotam como ainda escasseia literacia emocional, autoconhecimento e priorização da saúde psicológica.

Ora, tal aspeto reflete a forma como os nossos leitores cuidam do seu bem-estar. Aspeto que ilustra de certa forma o modo como interpretam – ou o peso que dão – à sua idade atual.

Estarão em forma?

Relacionando a prática desportiva com a própria idade, 59% dos nossos inquiridos admite sentir-se fisicamente bem, de uma forma geral. No entanto, quando questionados sobre se estão tão em forma quanto desejariam, a grande maioria (79,4%) admite que não.

Aos olhos de Luís Cerca, professor auxiliar de exercício e bem-estar na Universidade Lusófona, a percentagem de insatisfação está alinhada com os dados do Inquérito Nacional de Saúde (INS), recolhidos em 2019. Dados estes que revelam que a prática de exercício físico é bastante inferior à aconselhada.

“A ausência de um estilo de vida ativo é determinante para as perceções da sua condição física geral”, aponta Luís Cerca. Este é, de facto, um aspeto que importa salientar. A prática de exercício físico como parte integrante de uma rotina saudável é essencial para um estilo de vida saudável e completo, e não um recurso de última hora quando se considera que a idade começa ‘a pesar’.

Além da relação com a prática desportiva, neste inquérito abordamos outros pontos como relações, alimentação, trabalho ou saúde mental. Todas as conclusões, analisadas por especialistas de várias áreas, podem ser conhecidas na Men’s Health de julho, que encontra atualmente em bancas.

Especial Meia-idade

O estudo, que esteve online durante vários meses, é só um dos artigos que aborda a questão da Meia-idade. Além deste, preparámos outros artigos para homens a partir dos 40 anos nomeadamente sobre cuidado pessoal (apontamos os essenciais para cada idade); alimentação (o que comer e como conhecer para viver mais e melhor); táticas práticas para atrasar ainda mais o envelhecimento; e testemunhos na primeira pessoa de quem garante que está, hoje, na sua melhor forma.

Sobre este último ponto, o destaque vai para Nuno Eiró. O apresentador foi a primeira figura publica que a Men’s Health desafiou a mudar. 17 anos depois, Eiró recorda o que mudou naquela altura, o que mantém e o que melhorou hoje, aos 47 anos de idade.


sábado, 1 de julho de 2023

segurança cibernáutica



Gostaríamos de chamar a vossa atenção para informações relevantes disponíveis no site da NordPass: https://nordpass.com/most-common-passwords-list/. Este site destaca as palavras-passe mais utilizadas em Portugal, alertando para o facto de que algumas delas podem ser descobertas por um hacker em menos de um segundo.

De acordo com o relatório da NordPass, no topo da lista está a clássica “123456”, utilizada por 1918 utilizadores. Logo atrás surge um parente próximo, o “12345”, seguido de “123456789” e “12345678”. Depois das sequências numéricas das quais os portugueses parecem ser fãs, vêm as palavras. A password “benfica” surge na quinta posição, seguida pela palavra do próprio país “portugal”. A password “sporting” surge na sétima posição do top das mais usadas, enquanto a password “fcporto” surge bem mais abaixo. O relatório da NordPass foi compilado com a ajuda de investigadores independentes especializados em incidentes de cibersegurança, recorrendo a uma base de dados de 3TB.
Recomendamos vivamente que consultem a referida página e verifiquem se alguma das vossas palavras-passe se encontra nessa lista. A cibersegurança é fundamental para proteger as nossas contas e informações pessoais, e é importante adotarmos medidas de proteção adequadas na instituição.
Para criar palavras-passe mais seguras e garantir a sua eficácia, considerem as seguintes dicas:
  • Atualizem regularmente as vossas palavras-passe, de preferência a cada 3-6 meses, e evitem compartilhá-las com outras pessoas
  • Utilizem uma combinação de letras maiúsculas e minúsculas, números e símbolos;
  • Evitem palavras comuns, sequências numéricas ou teclas consecutivas (por exemplo, "12345" ou "qwerty");
  • Optem por uma palavra-passe com pelo menos 12 caracteres;
  • Não usem a mesma palavra-passe para diferentes contas ou serviços;
Agradecemos a vossa colaboração na melhoria da segurança das nossas informações e contas, e aproveitamos para lembrar a importância de estarmos sempre atentos a possíveis ameaças cibernéticas.

sábado, 4 de março de 2023

SABEDORIA DE INDIO



Dominique Rankin, grande chefe índio no Canadá. fala sobre as tradições, sobre a vida dos índios e conta a história deles no livro "Chamavam-nos selvagens". Durante a sua infância, ele foi várias vezes vítima de abusos e violentado pelos responsáveis da instituição que o acolhera. Um dia, os sábios do seu povo procuraram-no para o ajudarem, mas ele não quis falar. Os sábios perguntaram-lhe: "Já viste um pássaro a voar para trás ou um peixe a nadar à arrecuas?" Foi então que ele se decidiu a falar. E contou tudo aquilo que foi vítima, assim como o ódio que guardava no coração relativamente à instituição religiosa onde esteve internado e como detestava os brancos e o governo do seu país.

Então os sábios aconselharam-no sobre o modo de gerir o seu passado, levando-o a interiorizar o que é o perdão.

Apenas faltava a perspetiva da fé cristã para consolidar aqueles conselhos: é preciso avançar como um pássaro que voa e nunca recuar. Quem crê em Cristo precisa de avançar depois de ter consciência do mal que lhe fizeram e do mal que o próprio cometeu. E o perdão é também muito importante, mas só em Jesus é que encontramos o verdadeiro perdão, o perdão total. Deus, que aceita levar sobre si os horrores cometidos pela humanidade de todos os tempos, sabe muito melhor do que nós o que é o perdão e sabe conduzir-nos pelo caminho certo.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2023

Cinco Resoluções de Liderança para Sua Igreja em 2023

 


As resoluções de Ano Novo costumam ser autocentradas. É compreensível. As pessoas bem-sucedidas geralmente refletem sobre quem são. Eles tentam ser mais autoconscientes e desejam se desenvolver. Assim, bons líderes costumam fazer resoluções envolvendo metas, desejos e objetivos individuais.

Mas e as pessoas ao seu redor? Bons pastores consideram aqueles ao seu redor. Este ano, em vez de fazer resoluções sobre você, faça-as sobre as pessoas ao seu redor. Aqui estão cinco áreas a serem consideradas ao fazer resoluções de liderança específicas que beneficiem os membros de sua igreja este ano.

Sirva primeiro. Todos em uma organização, de cima a baixo, servem à missão. Como líder, você não pode servir na missão sem servir aos outros. Os melhores líderes são apaixonados por uma missão e estão dispostos a servir aqueles que se juntam a eles nessa missão.

Esses líderes percebem que as metas organizacionais e individuais não podem ser alcançadas com uma atitude de “primeiro eu”. Os líderes que mostram o caminho servindo aos outros (em vez de servirem a si mesmos) ajudam a criar uma cultura de sacrifício pela missão. Resolva este ano servir a missão servindo os membros e funcionários de sua igreja.

Simplifique o trabalho. Muitas pessoas procuram maneiras de simplificar suas vidas nesta época do ano. Mas o trabalho simplificar dura cerca de um mês antes que as complexidades da vida cheguem no Dia da Marmota. Um dos melhores presentes que um líder pode dar aos seguidores é a simplicidade. A complexidade pode dominar a vida de seus seguidores em todos os sentidos, mas você pode conceder-lhes simplicidade na única área em que você tem controle. Os gerentes que simplificam o trabalho para seus subordinados geralmente criam mais trabalho para si mesmos. Resolva este ano simplificar para seus seguidores, mesmo que isso signifique mais complexidade para você.

Problemas de lançamento. Alguns problemas são insolúveis. Esse dilema se torna um obstáculo significativo para os líderes que têm um desejo inato de consertar tudo. Infelizmente, os líderes idealistas costumam apresentar boas soluções para os problemas errados.

Às vezes, a “melhor” solução não funcionará. Em alguns casos, os seguidores podem nunca entender a melhor solução. Deixa para lá. Os líderes servem às pessoas, não aos ideais. Resolva neste ano liberar os membros e funcionários de sua igreja do fardo de soluções idealistas para problemas insolúveis.

Preferências de rendimento. A maioria dos seguidores tem um radar aguçado para as preferências pessoais de um líder, especialmente quando essas preferências são apresentadas como visão. Os líderes têm autoridade posicional sobre os seguidores, e os responsáveis ​​têm mais oportunidades de expressar opiniões e expressar o que gostam.

Os melhores pastores encontram maneiras de criar uma visão coletiva com a contribuição de vários membros da igreja. Eles não defendem suas preferências como a visão para todos. Resolva este ano para ceder às suas preferências pessoais e construir uma visão coletiva de uma variedade de seguidores.

Reconheça o orgulho. A humildade é o traço de liderança mais difícil de ver em nós mesmos. O oposto da humildade, o orgulho é a predisposição de liderança mais destrutiva. Grandes líderes nunca param de lutar para reconhecer o orgulho e permanecer humildes. É a luta pela liderança por excelência. Estamos em uma escala móvel entre a humildade saudável e o orgulho doentio.

Mesmo no nosso melhor, determinar onde estamos nessa escala é complicado. Raramente reconhecemos nosso orgulho até que seja tarde demais. Os seguidores geralmente percebem isso muito antes de os líderes se tornarem autoconscientes da arrogância.

Grandes pastores nomeiam parceiros de responsabilidade em todos os níveis da igreja para chamar a atenção para problemas potenciais originados no orgulho. Resolva este ano tomar medidas para reconhecer as tendências orgulhosas e dar permissão às pessoas-chave ao seu redor para apontar problemas associados ao seu orgulho.

A liderança é um dom dos seguidores. Aceite graciosamente esse presente, resolvendo servir as pessoas ao seu redor, colocando-as em primeiro lugar. Faça de 2023 o ano de servir aos outros.

inteligência artificial



Perguntamos ao famoso ChatGPT se achava que a Inteligência Artificial pode chegar ao ponto de ser perigosa para os humanos. A sua resposta foi brutalmente honesta.

O ChatGPT é um modelo de linguagem pré-treinado desenvolvido pela OpenAI. É capaz de gerar respostas humanas a perguntas e comandos de forma quase indistinguível de um ser humano. Quem o diz é o ChatGPT, pelas suas próprias palavras.

Para não o deixarmos sem resposta, perguntamos-lhe se achava que a Inteligência Artificial (IA) pode chegar ao ponto de ser perigosa para os humanos? Sendo que o próprio chatbot inclui-se na esfera de IA, a sua resposta foi brutalmente honesta.

“A Inteligência Artificial pode ser perigosa para os humanos de várias maneiras”, começou por explicar, salientando que pode ser utilizada para atividades prejudiciais aos humanos.

“Por exemplo, uma IA pode ser programada para controlar veículos autónomos e, se não estiver corretamente programada ou se falhar, pode causar acidentes de trânsito. Além disso, a IA pode ser utilizada para realizar ataques cibernéticos ou para controlar sistemas críticos, como redes elétricas ou sistemas de transporte, o que pode levar a danos materiais e até mesmo à perda de vidas”, escreveu o ChatGPT.

A resposta não ficou por aqui e a Inteligência Artificial continuou a explicar como é que a sua “raça” pode ser perigosa para nós, humanos.

“Em segundo lugar, a IA pode ser perigosa porque pode ser utilizada para realizar atividades ilegais ou imorais. Por exemplo, pode ser utilizada para realizar atividades de espionagem ou para realizar transações ilegais online. Além disso, a IA pode ser utilizada para manipular ou falsificar informações, o que pode levar a decisões erradas ou ao caos social”, prosseguiu.

Manipular ou falsificar informações? Esperemos que o ChatGPT não o faça connosco e que as suas respostas sejam baseadas em factos. Num ato de boa-fé, decidimos continuar a ler a sua resposta.

“Em terceiro lugar, a IA pode ser perigosa porque pode ser utilizada para ampliar as desigualdades económicas e sociais. Pode ser utilizada para automatizar muitas tarefas, o que pode levar ao desemprego em massa e ao aumento da desigualdade. Além disso, pode ser utilizada para controlar ou monitorizar as pessoas, o que pode levar a uma perda de privacidade e a uma diminuição dos direitos civis”, acrescentou.

No fim, o ChatGPT deixou ainda um aviso aos programadores para terem o devido cuidado com estes e outros riscos.

“Em resumo, a IA pode ser perigosa para os humanos se não for utilizada de maneira responsável e ética. É importante que os desenvolvedores de IA tenham em mente os riscos e as possíveis consequências dos seus trabalhos, e que implementem medidas de segurança e ética adequadas para minimizar esses riscos. Além disso, é importante que haja um diálogo público sobre os prós e os contras, e que as pessoas estejam cientes dos riscos e saibam como proteger-se contra eles”, realçou.

Fonte: ZAP

aborto, primeira causa de morte pelo 4.º ano consecutivo


O aborto é a principal causa de morte no mundo pelo quarto ano consecutivo

O último estudo disponível do Worldometer de 2022, capturado em 31 de dezembro pela ferramenta de arquivamento da Internet The Wayback Machine, mostra que mais de 44 milhões de abortos ocorreram no ano passado, tornando o aborto a principal causa de morte em todo o mundo pelo quarto ano consecutivo. Embora o Worldometer cite uma folha informativa da Organização Mundial da Saúde como fonte de suas estatísticas de aborto, a OMS afirma que "cerca de 73 milhões de abortos induzidos ocorrem em todo o mundo a cada ano". A organização global caracteriza o aborto como um serviço de saúde essencial. As doenças transmissíveis foram a segunda principal causa de morte em 2022 de acordo com o Worldometer, resultando em quase 13 milhões de vítimas. As mortes atribuídas a doenças infecciosas, bem como as mais de 8 milhões de mortes causadas por câncer, as aproximadamente 5 milhões de mortes causadas pelo tabagismo, as cerca de 2,5 milhões de mortes relacionadas ao álcool e as quase 2 milhões de mortes causadas pela SIDA neste ano somam para menos do que o número de vidas perdidas para o aborto em 2022.

Enquanto isso, mortes em acidentes de trânsito e suicídios mataram mais de 1 milhão de vidas cada um no ano passado, enquanto mais de 800.000 pessoas perderam suas vidas devido a doenças relacionadas à água, meio milhão de pessoas morreram por causa da gripe sazonal, quase 400.000 pessoas morreram de malária e cerca de 300.000 mulheres morreram durante o parto. As mortes causadas pela pandemia de coronavírus representaram 1.209.570 óbitos. O Worldometer identificou o número total de mortes em todo o mundo em 2022 como pouco mais de 67 milhões, número que ultrapassa 100 milhões com abortos incluídos.

O número de abortos realizados em 2022 constitui um ligeiro aumento em relação aos aproximadamente 44 milhões medidos em 2021. Quase 44 milhões de abortos foram realizados em 2020 e 42,4 milhões em 2019. Em todos esses anos, os abortos foram a principal causa de morte ao redor do mundo.

5 mudanças que todo líder precisa descobrir para liderar no futuro


O que te trouxe até aqui não vai te levar até lá.

Por mais que saibas que isso é verdade, especialmente ao pensar sobre a nova realidade à frente, provavelmente há algo dentro de ti que resiste a isso.

Eu prometo-te que há algo dentro de mim que resiste ao axioma.

Aqui está o que se passa na minha cabeça enquanto penso sobre o que me trouxe até aqui e não me levou até lá…

- Mas eu me dei bem no passado... essa abordagem não pode funcionar de novo?

- Não sei se tenho energia para repensar tudo de novo.

- Se eu conseguir resultados incrementais fazendo o que estou a fazer agora, isso não é bom o suficiente?

Quando me ouço a ter estes pensamentos, percebo que é uma maneira terrível de liderar. À luz da enorme distorção pela qual todos passamos, o que te ajudou a progredir no passado como líder provavelmente não funcionará tão bem no futuro.

Mas a resistência à mudança é real.

Estamos a "sair" da pandemia, e os próximos anos serão anos de grandes mudanças para quase todos: líderes da igreja e líderes empresariais incluídos.

Então, quais mudanças precisas fazer para garantir que estás à altura do desafio?

Aqui estão cinco coisas que todo líder deve descobrir para liderar bem no futuro. Domina isso, e o futuro e a mudança que exigidas serão muito mais fáceis de navegar.

1. Abertura

Quando as coisas não saem do jeito que planeaste em relação à liderança, é fácil ficar mais fechado, em vez de mais aberto.

Por um lado, a abertura a novas ideias, novas abordagens, diferentes perspectivas e novos pensamentos pareceria logicamente a coisa óbvia a se fazer.

Mas emocionalmente, permanecer aberto pode ser a coisa mais difícil de fazer como líder.

Há duas razões pelas quais te fecharás a novas estratégias, a menos que se detenha.

Primeiro, já estás sobrecarregado, desanimado e a sentires-te derrotado. E quando isso acontece, é fácil voltar ao que sabes ou ao que funcionou. Isso não é totalmente mau, mas não é suficiente. Claro, não jogues fora "o bébé junto com a água do banho", mas simplesmente repetir o que está a trazer retornos decrescentes é uma má ideia.

A segunda razão pela qual resistirás a ficar aberto a novas ideias é que já estás confuso. Tentar coisas novas pode parecer muito arriscado, ainda mais confuso e complexo.

Por essas e outras razões, muitos líderes fazem o contrário do que deveriam fazer ao enfrentar a incerteza — tornam-se mais fechados, não mais abertos.

Não é que eles nunca vão se abrir. Eles vão. Mas muitas vezes, só depois que tudo está a desmoronar.

Isso é o que acontece sempre que as pessoas atingem o fundo do poço: de repente tu te abres.

E a essa altura, tanto estrago já foi feito que muitas vezes é tarde demais.

Permanecer aberto em meio à mudança, estagnação e declínio e mudar ao longo do caminho é uma abordagem muito melhor.

2. Resiliência

Uma das definições de sucesso é levantar mais uma vez do que foste derrubado.

Essa é uma metáfora de trabalho decente para a resiliência também. Resiliência é a capacidade de se recuperar rapidamente das dificuldades. Ultimamente, tem havido tantas dificuldades.

O que te torna resiliente? Os factores variam, mas alguns itens básicos para resiliência incluem:

- Uma visão optimista. Por mais que isso possa soar como "torta no céu", é difícil liderar a partir do pessimismo.

- Descanso adequado. É incrível como uma boa noite de sono muda tanto.

- Amigos. A liderança costuma ser solitária, mas não precisa ser.

- Uma vida fora do trabalho. Trabalhar o tempo todo ironicamente diminui a sua produtividade.

- Fé e Crença. Significado e propósito fazem uma grande diferença.

A boa notícia é que tudo isso está sob o teu controlo. O lugar mais fácil para começar é descansar um pouco. Por que não começar já esta noite?

3. Agilidade

O melhor tipo de estilo de liderança na incerteza é a liderança ágil. A liderança ágil é uma liderança flexível, a capacidade de girar e mudar não apenas uma vez, mas sempre que as condições de mudança o justificarem.

Quando o futuro é imprevisível, agilidade é habilidade. Flexibilidade é um super-poder.

A razão pela qual a agilidade é tão importante é que uma crise significa que não há respostas claras e nenhum fim imediato à vista. É exactamente por isso que se chama crise, não problema. Os problemas podem ser resolvidos. As crises precisam ser geridas, e isso diariamente.

À medida que avançamos neste novo ano, parece que a gestão de crises será um conjunto de habilidades exigido de todos os líderes à medida que nos dirigimos para um futuro imprevisível.

4. Saúde Emocional

Como líder (ou como humano), tu és tão saudável quanto emocionalmente saudável.

Os líderes da igreja que afirmam ser espiritualmente saudáveis, mas emocionalmente doentes, não são saudáveis. O mesmo ocorre com os líderes empresariais que afirmam ser óptimos no que fazem – a falta de saúde emocional causa muitos danos colaterais e, em última análise, pode levar ao colapso.

Uma jornada para se tornar emocionalmente mais saudável leva anos e envolve muita oração, aconselhamento, treinamento e feedback.

O trabalho de Pete Scazzero sobre saúde emocional para líderes mudou o caminho de muitos líderes. Link (audio em inglês)... clique AQUI

5. O Paradoxo de Stockdale

Jim Collins chama de Paradoxo de Stockdale a um dos princípios que muitos líderes falaram no início da crise. 

Jim Stockdale era um almirante americano capturado e preso durante a Guerra do Vietname. Ele foi mantido e torturado por sete anos. Stockdale disse que as primeiras pessoas a morrer no cativeiro foram os optimistas, que ficavam a pensar que as coisas iriam melhorar rapidamente e eles seriam libertados. “Eles morreram de coração partido”, disse Stockdale. Em vez disso, argumentou Stockdale, a chave para a sobrevivência era combinar realismo e esperança. Nas palavras de Stockdale: “Esta é uma lição muito importante. Nunca deves confundir a fé de que vencerá no final – que nunca podes perder – com a disciplina para enfrentar os factos mais brutais de sua realidade actual, sejam eles quais forem.”

Esse, essencialmente, é o teu trabalho na liderança de crise. Os maiores líderes confrontam os factos brutais, mas nunca perdem a esperança.