terça-feira, 29 de dezembro de 2020

diga "não!" ao "eu"



"Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo..."

Muitas vezes nos justificamos, em coisas ou em pessoas, para não fazermos o que o Senhor nos manda, mas o grande problema está em nós, pois não queremos renunciar ou negar a nossa vontade. "Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muitos frutos" (João 12:24). Precisamos temer mais o nosso "eu" do que o Diabo.

O Senhor Jesus, não nos pediu para carregar a cruz dEle, mas a nossa cruz dia a dia.

O que Cristo fez na Cruz? Ele morreu, e a nossa cruz é morrer todo o tempo, matando toda a vontade do "eu". Assim como Ele ressuscitou, a vida dEle  ressurge em nossa vida rendida, submissa, assim seremos edificados dia a dia.

Como viver essa realidade, como viver esse caminho da Cruz, qual o trabalho da Cruz em nós, o que isso significa? Precisamos entender isso!

Primeiro Ele usará a acção da Sua Palavra em todo tempo. 

Segundo Ele nos dará a Suas providências.

Isso é para entendermos o propósito de Deus para nossas vidas, que sejamos a imagem do Seu Filho. 

Pare e pense: estamos a caminhar com as nossas atitudes para sermos parecidos com Cristo? Isso precisa ser claro em nossa vida. Romanos 8:29 fala de sermos conforme a imagem do Seu Filho. Hebreus 2:10 diz para nos conduzir para Sua glória.

O "grão" terá que morrer.

Se alguém quer vir após mim "negue-se" a si mesmo... Abandonar o "ego" o "eu")

Amados, precisamos compreender a nossa vida, que ela não existe sem ter a vida de Cristo, e ter a vida de Cristo significa Ele ser absoluto, os problemas, os sonhos, os planos, desejos, nossa maneira de viver, coisas que possuímos, diferenças pessoais, essas coisas não nos trará dificuldade ou ocupará nossa mente (Romanos 8:29) isso para atingirmos o Seu objetivo inicial - sermos feito Sua imagem e Semelhança.

É importante tomarmos a Palavra de Deus como fala em Hebreus 4:12.

Irmãos, essa palavra tem que ser real em nós. A Palavra de Deus é viva e eficaz, mais cortante do que espada de dois gumes: um gume para morte e um gume opera a ressurreição. Efésios 4:22 complementa essa palavra dizendo, "despojando do velho homem que se corrompe pelos maus desejos do engano". Despojar do egoísmo, da cobiça, das paixões, das ambições, dos falsos motivos, soberba, vaidade da carne e todo lixo que está em nós. 

A Palavra quer tirar tudo isso como espada revelando o trabalho da cruz, se não morrermos ficaremos só.

Precisamos de Efésios 4:23 nos renovar no espírito do nosso entendimento, ou na nossa mente. Que quer dizer "espírito da mente"; o que vem a ser isso? O princípio da maneira que governa nossa maneira de pensar, porque nascemos de novo, mas ainda com a mente velha, emoções velhas, pensamentos velhos, nos alegramos com coisas que não exaltam a Deus, desejamos o que Deus não deseja, pensamos o que Deus não pensa. Assim, a Palavra de Deus entra para nos libertar dia após dia. 

os grupos pequenos e o sacerdócio dos cristãos



Quando passei a morar na cidade de Nova York, estava a responder ao chamado de Deus para pastorear a Primeira Igreja Batista Hispânica de Manhatan. Quando comecei a servir aqui, encontrei vários desafios. Quando olhei para os mais de 30 imponentes edifícios em frente ao templo, pensei comigo mesmo: “Como vamos penetrar nessas torres enormes?” Considerando também a distância entre a moradia dos membros e seus locais de trabalho, me perguntei: “Como vou servir aos meus irmãos e irmãs em tão diferentes circunstâncias?”

Deus deu a resposta às minhas preocupações por meio da plantação de pequenos grupos. Os membros estavam aptos a testemunhar à sua vizinhança nos grandes prédios, bem como edificar espiritualmente um ao outro por meio da participação dos pequenos grupos. Essa foi uma das maiores bênçãos que recebemos.

Durante a semana, os participantes eram ministrados em suas casas ou sua vizinhança. Nova York é uma cidade grande, e nosso povo vive a uma distância considerável do templo, por isso é muito difícil eles virem à ao culto na igreja durante a semana. No entanto, se há um pequeno grupo perto de suas casas, eles podem se encontrar com outros cristãos, orar, ler a Bíblia e estar em comunhão uns com os outros.

Além disso, por meio dos pequenos grupos, os cristãos tornam-se conscientes das necessidades que poderiam facilmente passar despercebidas em outras situações. Eles podem ministrar uns aos outros. Por exemplo, recentemente, um dos nossos anfitriões precisava ir a uma consulta médica, mas não tinha uma boleia. O líder, sabendo de sua situação, acertou em levá-la, esperar por ela e, em seguida, levá-la de volta para casa. Este é apenas um exemplo, mas há muitos mais. Muitas vezes, casais com problemas conjugais são ajudados por conselhos de um outro casal que aprendeu sobre essa necessidade em uma célula. Novos convertidos são orientados por meio da ajuda dos mais maduros.

Agora, a tarefa do cuidado espiritual da igreja não está mais nas mãos de um homem, mas uma abordagem cooperativa que facilita a missão. Afinal, não é este o modelo do Novo Testamento?

A Bíblia diz em Efésios 4.15-16: “Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo, do qual todo o corpo, bem ajustado, e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, faz o aumento do corpo, para sua edificação em amor.” Na igreja em pequenos grupos, isso é possível.

Por Freedy Noble

confie e mantenha-se perto



Confiar em outras pessoas com responsabilidade é uma questão-chave para ministérios com estrutura de pequenos grupos. A estratégia da igreja em pequenos grupos enfatiza o investimento de novos líderes. O medo de lançar pessoas no ministério é um bloqueio para a igreja. E a verdade é que não podemos evitar problemas no ministério. Dificuldades de relacionamento simplesmente fazem parte do ministério. Aqueles que foram feridos por um amigo de confiança ou um colega de ministério experimentam as mesmas emoções que Jesus, o rei David, Moisés e Paulo enfrentaram. Aqui vai a lamentação de David: “Até o meu melhor amigo, em quem eu confiava e que partilhava do meu pão, voltou-se contra mim” (Salmos 41.9).

Quem compartilha a liderança corre o risco de se ferir e fracassar. No entanto, podemos minimizar essas dificuldades orando para que o Espírito Santo faça a obra na vida do novo líder, nos certificando de que o novo líder foi treinado adequadamente, e provendo supervisão. A pesquisa de Jim Egli indicou que a supervisão é o elemento mais importante para que uma igreja em pequenos grupos seja eficiente. À medida que proporcionamos prestação de contas e supervisão amorosa de forma contínua, estaremos aptos a detectar os problemas cedo, e proteger e encorajar o novo líder.

Não podemos evitar riscos no ministério, mas podemos minimiza-los.

Por Jeff Tunnell

crianças de férias???? ideias



Crianças em casa cheias de energia para gastar. Nem sempre o descanso dos pais coincide com o período das férias escolares. O que fazer em casa para garantir a diversão dos filhos?

Os dias de férias são dias perfeitos para aproveitarem parque infantil, o campo de desportos, a piscina, além de sessões de cinema. Além dessas ideias, aqui vão algumas dicas para os pais prepararem uma programação especial os seus filhos seja dentro ou fora do apartamento.

- Festa do pijama

Chame alguns amigos da escola, familiares ou vizinhos e promova uma grande festa do pijama. Mesmo bom é quando tem sessão de cinema com pipoca e pequeno-almoço especial no dia seguinte. Eles vão amar a confusão!

- Brincadeiras clássicas

Pular corda e elástico, brincar de esconde-esconde e pega-pega. Clássicos que agradam a todas as crianças, nunca saem de moda!

- Piquenique

Junte os amigos da escola, do bairro ou do prédio (ou só você e o seu filho mesmo) e organize um piquenique. As crianças podem ajudar a preparar os comer e bebes e os convidados também podem colaborar levando os alimentos e bebidas que mais gostam para compartilhar com os colegas.

- Brincando de teatro

Pode ser com fantoches feitos com meias velhas ou com papel, por exemplo. Se as crianças quiserem virar os personagens, crie fantasias especiais ou monte-as com roupas de toda a família. Dá até para improvisar um palco na varanda. Que tal?

- Bowling

Pode guardar garrafas pet e enchê-las com areia. Alinhe-as como no Bowling. Pegue uma bola de ténis e pronto, seu bowling está pronto.

- Arte com argila

As brincadeiras com argila podem durar o dia inteiro. Separe um cantinho onde  possam se sujar bastante. A modelagem é uma delícia, a argila é fresquinha e combina com os dias quentes. Depois que a argila secar, é só pintar os objetos montados com tinta guache.

Algumas atividades são mais trabalhosas e demandam tempo, mas pode ter certeza que as crianças vão se divertir muito. Dê muitos abraços! Por mais agitado que seja ficar com elas dentro de casa o mês todo, o tempo voa e daqui a pouco elas crescem e você vai sentir falta dessa época, e os seus filhos também!

segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

uma perspectiva sobre o aborto (3)



 ... continuação...

3 - A Bíblia reconhece que Deus tem planos para a criança por nascer. Só Ele sabe o potencial dessa nova vida.

Quando Deus chamou Jeremias para o seu ministério profético, Ele indicou que a sua consagração era pré-natal, ao dizer: "Antes que te formasse no ventre te conheci, e antes que saísses da madre te santifiquei: às nações te dei por profeta" (Jeremias 1:5).

Quando Zacarias, o sacerdote, estava ministrando no altar do incenso, um anjo anunciou que a sua esposa, Isabel, daria à luz um filho que seria chamado João. Ele iria ser um mensageiro de Jesus (Lucas 1:11-17).

Destruir a vida de uma criança por nascer, é menosprezar flagrantemente os planos que Deus tem para essa vida. Rouba à pessoa que está para nascer privilégio de escolher ser um instrumento dos desígnios de Deus.

4 - A Bíblia reconhece que Deus é soberano em todas as coisas, incluindo a qualidade de vida da pessoa por nascer.

Quando as pessoas rejeitam a Deus, eventualmente tornam a vida humana relativa. Alguns são considerados dignos de viver, outros são considerados dispensáveis.

Um estudo feito pelo Dr. Leo Alexander da Universidade de Harvard, psiquiatra nos julgamentos dos criminosos da guerra nazi, mostrou que os princípios do holocausto foram encontrados na criança de que certas vidas humanas não mereciam existir.

Como resultado dessa crença, mataram os indesejados, os aleijados, os mutilados, os retardados, e finalmente os veteranos inválidos que serviram na Alemanha na 1.ª Guerra Mundial. Daí até ao holocausto foi apenas um pequeno passo.

Quando as pessoas se levantam como se fossem Deus para determinar se alguém merece viver - quer antes ou depois do nascimento - estão a rejeitar a soberania do Criador de todas as coisas.

Existem coisas que os humanos finitos não podem perceber. Os caminhos de Deus estão acima dos caminhos do Homem. Enquanto hoje a tecnologia médica faz com que seja possível saber que, por vezes, existem condições menos desejáveis numa criança por nascer, é importante lembrar que ainda assim, são criação de Deus.

Quando Moisés se queixou da sua falta de eloquência, Deus disse: "Quem fez a boca do homem? ou quem fez o mudo, ou o surdo, ou o que vê, ou o cego? Não sou eu, o Senhor?" (Êxodo 4:11).

Quando o Homem estabelece o critério daqueles que são ou não dignos de viver, ele erra invariavelmente, porque falha em reconhecer o plano e o propósito de Deus. Quem, senão Deus, pode saber se alguém destruído no holocausto poderia ter descoberto a cura para o cancro? Quem, senão Deus, pode saber a bênção que milhões de crianças mortas antes do nascimento, poderiam trazer para melhorar a qualidade da vida?

Durante uma palestra impressionante perante a Câmara dos Representantes, foi incluída a seguinte citação de uma pessoa que nasceu em resultado de uma violação: "Algumas pessoas renegam o seu habitat natural. Eu cito sempre a minha origem. Não é para mim um obstáculo, como não o é a minha cor. Nasci na pobreza. O meu pai violou a minha mãe quando ela tinha 12 anos. Agora deram o meu nome a um parque em Chester, Pennsylvania."

A citação era de Ethel Waters, que ministrou a milhões, por meio do evangelho cantado. Se nessa altura o aborto fosse legal, é bem possível que alguém o tivesse sugerido. Se isso tivesse acontecido, o mundo teria ficado muito mais pobre. O trabalho do evangelismo teria sido privado de uma grande cantora evangélica.

... continua...

"Uma perspectiva Bíblica sobre o Aborto" - Este texto traduz a posição oficial das Assembleias de Deus dos Estados Unidos da América e foi elaborado por uma Comissão Doutrinária em 6 de agosto de 1985

Traduzido e publicado em Portugal pelo Departamento do Desenvolvimento de Literatura do Instituto Bíblico Monte Esperança, Fanhões

batiza melhor amigo após oração em culto doméstico


Adolescente de 15 anos batiza melhor amigo após oração em culto doméstico

Aos 15 anos, o adolescente Landon Johnson teve o privilégio de ser um canal de bênção para o seu melhor amigo, quando impôs as mãos sobre ele para orar em um culto doméstico e o Espírito Santo de repente o encheu. Poucos dias depois, Johnson ainda batizou o amigo nas águas.

O testemunho de fé foi compartilhado pelo c, dos Estados Unidos, mostrando o interesse dos dois adolescentes em ter um relacionamento com Deus, apesar de toda pressão que sofrem nesta faixa etária de idade dos ambientes escolares e sociais.

Em um vídeo compartilhado no YouTube, Johnson e seu melhor amigo, que tem 14 anos, decidiram se juntar a um culto doméstico, quando ele impôs as mãos sobre seu amigo e ele recebeu o Espírito Santo. A legenda descreve o jovem como alguém que está “faminto por Jesus”.

Durante a oração, Landon Johnson pediu para que para que Deus enchesse o amigo com o Espírito Santo, enquanto outros crentes adultos impunham as mãos e oravam juntamente com ele. É possível ver o quebrantamento espiritual no ambiente.

“Ele está com fome há tanto tempo. E ele está em chamas por Ti, Senhor. Eu te peço, apenas encha-O com o Seu Espírito, Senhor. Abra o coração dele para ser mais como Você”, orou o adolescente.

Batismo nas águas

Depois daquela experiência com Deus, Landon Johnson batizou seu melhor amigo na água, que tomou a decisão em seguir a Jesus Cristo. O batismo foi realizado em uma piscina no mesmo lugar onde aconteceu o culto doméstico, sendo companhado por algumas pessoas.

Quando questionado sobre como ele se sentiu após o batismo, o melhor amigo disse que se sentia “uma pessoa totalmente nova”.

Fonte: https://www.gospelprime.com.br/adolescente-de-15-anos-batiza-melhor-amigo-apos-oracao-em-culto-domestico/?utm_source=facebook&utm_medium=social&utm_campaign=gospelprime&

domingo, 27 de dezembro de 2020

Conhece os benefícios da oração


A oração em família é uma prática que muitos realizam e que traz grandes benefícios como: a união, a cumplicidade, o respeito entre os membros e a paz na casa. 

Há um ditado muito conhecido que diz: "A família que ora junta, permanece junta". Isto tem a ver com a prática de orarem juntos, em família, por permite o ambiente de partilha, de união e de confiança entre os integrantes do lar.

São incontáveis os benefícios de orar com os nossos parentes; explicamos alguns benefícios:

1 - Constrói a união familiar

Talvez este seja um dos principais benefícios de orarmos juntos. Quando estamos unidos Deus está connosco, nesse sentido, podemos sentir a Sua presença, esse sentimento agradável multiplica-nos e faz-nos comprometer com seus valores de amor para com os outros.

Quando oramos juntos e compartilhamos os nossos altos e baixos, nos tornamos seres mais emocionais e isso leva-nos a uma atitude de amor para com os outros.

2 - A oração reduz o stress

Existem relatos sobre os benefícios da oração. Um deles indica que a oração promove um sentimento de paz, reduz o stress e torna-nos mais bondosos.

Reduzir o stress familiar é um importante benefício de fortalecimento para todos, que por sua vez traz aceitação e amor.

3 - Fé torna-se prioridade

Tendo desenvolvido o compromisso com a oração familiar, dedicamos aquele momento para criar uma conexão com o Senhor, o que é, sem dúvida, bom.

Quando a fé se torna uma prioridade, significa que vemos o Senhor como uma parte importante das nossas vidas e que nos permite viver a vida com maior optimismo, o que é benéfico de inúmeras maneiras.

4 - Nossas diferenças são postas de lado

A família que ora junta pode ver como seus sentimentos menos bons e dificuldades são deixados para trás quando Deus vem ao de cima.

A oração também permite-nos entender que não devemos julgar, mas aceitar-nos em amor.

Da mesma forma, quando oramos em família, temos a certeza da paz que o Senhor traz para casa e nos ajudará a reconciliar-nos.

5 - A oração familiar permite que nos conheçamos

Outro factor importante na oração familiar é que ela permite-nos confessar nossas maiores vitórias e piores aflições. Isso traz conhecimento e compreensão para o que o outro vive. Da mesma forma, quando as bênçãos são compartilhadas e apreciadas, isso acarreta um efeito de cumplicidade que causa bem-estar entre os membros do lar.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

Parlamento europeu afirma que o aborto é um direito internacional


A resolução remete repetidamente para a Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia., onde menciona que "todas as pessoas têm direito à vida".

Depois do Parlamento Europeu ter aprovado uma resolução a condenar as leis pró-vida aprovadas na Polónia, voltou a votar a legalização da deliberação que condena a "proibição do facto do direito ao aborto" naquele país.

A resolução mencionada criticou o Tribunal Constitucional polaco por decidir que o aborto viola a constituição polaca. A resolução também criticou o partido governante polaco, Lei e Justiça, pela decisão.

Na resolução, que gerou todo o tipo de polémica, cita especialistas da ONU e aponta que o acesso universal à "saúde e direitos sexuais e reprodutivos" é um direito humano fundamental. Especialistas jurídicos na Europa estão indignados com a mudança.

Leia o artigo completo. Clique. AQUI 

sábado, 12 de dezembro de 2020

uma perspectiva sobre o aborto (2)


 ... continuação...

O que a Bíblia diz sobre a criança por nascer?

Enquanto alguns têm tentado justificar o aborto antes da criança poder sustentar a vida fora do ventre, a Bíblia não faz uma tal distinção no processo da vida. O termo "veto viável" pode indicar devidamente, como facto científico, o tempo em que a vida pode ser sustentada fora do ventre; mas não indica que a vida como pessoa, falha em existir antes disso.

Aqueles que podem ser tentados a aceitar o aborto numa fase inicial só porque é declarado legal, ser-lhe-ia útil considerar algumas verdades bíblicas:

1 - A Bíblia reconhece que uma mulher "tem um filho", mesmo nas primeiras fases da gravidez.

Quando a virgem Maria foi escolhida para ser a mãe de Jesus, foi-lhe feito este anúncio: "E eis que em teu ventre conceberás e darás à luz um filho" (Lucas 1:31). E então o anjo informou a Maria que a sua prima Isabel estava grávida. As palavras usadas foram: "Ela também concebeu um filho na sua velhice" (Lucas 1:36). A Bíblia deixa bem claro que na fase pré-natal João, o baptista, foi reconhecido como "um filho", muito embora faltassem três meses para o parto.

Em Lucas 1:41,44, antes do nascimento, João é reconhecido como um "bebé". Isto traduz uma palavra grega usada para as crianças antes e depois do nascimento (Actos 7:19). As palavras "ela também concebeu um filho" indicam que Jesus foi reconhecido como um filho, embora a gravidez de Maria estivesse na primeira fase.

A Bíblia reconhece sempre a fase pré-natal como a de uma criança, e não como de um produto de concepção sem sentido. Não é feita nenhuma distinção entre o valor da vida de uma criança já nascida e de uma por nascer.

Nos tempos bíblicos, mesmo quando havia uma gravidez devido a um relacionamento ilícito, a qualidade dessa vida não era questionada. As filhas de Loth engravidaram por incesto (Génesis 19:36), mas isso não foi considerado condição que exigisse um aborto. Beth-Seba reconheceu ter engravidado por adultério (II Samuel 11:5), mas isso não foi visto como se ela estivesse a carregar um mero apêndice de matéria que devesse ser removido do ventre.

João Calvino fez uma observação muito significativa concernente ao aborto, num comentário sobre Êxodo 21:22,23: "O feto, embora fechado no ventre de sua mãe, já é um ser humano, e é um crime monstruoso roubar-lhe a vida que ainda não começou a gozar. Se parece mais horrível matar um homem na sua própria casa do que no campo, porque a casa de um homem é o seu lugar de maior refúgio, deveria certamente ser considerado mais atroz destruir um feto no ventre antes de ter vindo à luz."

2 - A Bíblia reconhece que Deus está activo no processo criativo de formar nova vida. Abortar uma gravidez, é abortar a obra que Deus está a fazer.

Concernente a Leia, a esposa de Jacob, a Bíblia diz: "quando o Senhor viu que Leia estava aborrecida, Ele abriu o seu ventre... Assim Leia concebeu e deu à luz um filho" (Génesis 29:31,34).

Quando Job se comparou aos seus servos, perguntou: "aquele que me formou no ventre, não os fez também a eles? Ou não nos formou do mesmo modo no ventre?" (Job 31:15).

Ao indicar a imparcialidade de Deus, Job disse: "Ele não faz acepção de príncipes, nem estima o rico mais do que o pobre; porque todos são obra das Suas mãos" (Job 34:19).

Isaías, falando por Deus, disse: "Assim, diz o Senhor que te criou e te formou desde o ventre, e que te ajudará: Não temas ó Jacob, servo Meu. Assim diz o Senhor, o teu Redentor, e que te formou desde o ventre: Eu sou o Senhor que faço todas as coisas" (Isaías 44:2,24).

David resumiu bem tudo isto quando escreveu: "Pois possuíste os meus rins; cobriste-me no ventre de minha mãe. Eu te louvarei, porque de um modo assombroso, e tão maravilhoso fui feito; maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem. Os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui feito, e entretecido nas profundezas da terra. Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe; e no teu livro todas estas coisas foram escritas; as quais em continuação foram formadas, quando nem ainda uma delas havia." (Salmo 139:13-16).

Com respeito ao Salmo 139:13-16, Donald Shoemaker escreveu: "Esta passagem só pode suscitar a santa cautela e respeito pela vida por nascer. Deus está a trabalhar, e à medida que observamos, devemos adorar, porque o lugar em que estamos é terra santa. Tal respeito pela origem divina da vida não se encontra nos aborcionistas. Neles há apenas uma intrusão profana no laboratório divino para interromper e destruir a criação do bendito Criador! Deus ama a criança por nascer! Este salmo nunca nos deixará esquecer isso!"

O Deus omnisciente que sabe o que acontece às pessoas depois do seu nascimento, também sabe o que acontece a essas pessoas antes do nascimento. Ele está criativamente activo no processo do nascimento, e terminar uma gravidez é destruir a obra de Deus. Aborto é uma provocação maligna do Homem ao Deus Todo-Poderoso. É um indicativo do ponto a que tem caído uma sociedade permissiva.

... continua...

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"Uma perspectiva Bíblica sobre o Aborto" - Este texto traduz a posição oficial das Assembleias de Deus dos Estados Unidos da América e foi elaborado por uma Comissão Doutrinária em 6 de agosto de 1985

Traduzido e publicado em Portugal pelo Departamento do Desenvolvimento de Literatura do Instituto Bíblico Monte Esperança, Fanhões

sábado, 5 de dezembro de 2020

uma perspectiva sobre o aborto (1)




«Partir um ovo de águia dá direito a coima até 5.000€ e até 3 anos de prisão. Matar um "feto" humano é um direito, pago e subsidiado pelo Estado.»

Era a isto que Einstein se referia quando falava da infinitude da estupidez humana? — António Frazão


Há poucos anos atrás, pela Lei, o termo "aborto" implicava criminalidade em causar um aborto.

Hoje, quando a palavra "aborto" é usada, traz imediatamente à mente a prática legal de destruir crianças que estão por nascer. Ainda que tenha sido exigida a legalidade do aborto, este não deixa de ser imoral e pecaminoso.

Mudança de definições médicas

Os aborcionistas têm feito tudo o que está ao seu alcance para promovê-lo. Adoptaram expressões pelas quais descrevem a criança por nascer e o processo do aborto, como tentativa  para tornar a prática respeitável.

O doutor C. Everett Koop é cirurgião geral nos EUA. Quando era cirurgião principal do Hospital Pediátrico da Pennsylvania, professor de Pediatria e cirurgião pediátrico da Escola Médica na Universidade de Pennsylvania, escreveu: "Nós que como povo sempre soubemos que aborto era matar um bebé por nascer, levámos uma lavagem ao cérebro para acreditar que a destruição dos "produtos fetais" ou a destruição de um "feto" não são a mesma coisa que matar uma criança por nascer. Definições médicas tradicionais foram mudadas deliberadamente para afastar a nossa repugnância moral em relação ao aborto."

Os aborcionistas referem-se ao processo de aborto como "interromper" em vez de terminar um gravidez. Falam de "evacuar o conteúdo do útero" ou de "remover o conteúdo de fecundação pós-conceptivo". Referem-se à criança por nascer como "vida humana em potencial", quando é óbvio que o organismo é humano e está vivo antes do nascimento. A vida humana é potencial somente antes do esperma masculino e do óvulo feminino se juntarem para formar um novo ser humano vivo.

Os cristãos não devem ser enganados por uma terminologia médica incorrecta, enganosa. Devem ser guiados pelos princípios e preceitos das Escrituras.

... continua...

"Uma perspectiva Bíblica sobre o Aborto" - Este texto traduz a posição oficial das Assembleias de Deus dos Estados Unidos da América e foi elaborado por uma Comissão Doutrinária em 6 de agosto de 1985

Traduzido e publicado em Portugal pelo Departamento do Desenvolvimento de Literatura do Instituto Bíblico Monte Esperança, Fanhões

Analfabetismo Bíblico


A maior crise que a igreja evangélica mundial enfrenta hoje é a crescente falta de alfabetização bíblica em todo o mundo, de acordo com Thomas Schirrmacher, o recém eleito secretário geral da Aliança Evangélica Mundial.

"Nosso maior problema é que o conhecimento da Bíblia está a diminuir", disse Schirrmacher ao Christian Post. "Este é o maior problema que temos, além de todas as diferenças teológicas, problemas financeiros e questões políticas".

Disse mais, "cada vez mais crianças que vêm de famílias evangélicas não estão realmente enraizadas na Bíblia" e muitas delas estão a abandonar a fé.

"No mundo ocidental, a percentagem de crianças de famílias cristãs que permanecem na fé está a diminuir".

O número de jovens que abandonam a fé nos países ocidentais é "combatido" por pessoas que se tornaram cristãs quando jovens adultos em outras partes do mundo, segundo Schirrmacher.

No entanto, esses jovens cristãos também carecem de conhecimento bíblico profundo e "só sabem sobre a Bíblia o que aprenderam com sua conversão".

Nas áreas rurais, os jovens cristãos geralmente têm a tarefa de liderar grandes igrejas, apesar da sua falta de conhecimento bíblico e teológico.    

Leia o artigo completo... clique abaixo.

Fonte: CLIQUE AQUI

sábado, 28 de novembro de 2020

o problema dos filhos únicos


Os especialistas defendem que a existência de um filho único não é benéfico para a sua formação e crescimento. Normalmente há a tendência de compensar com coisas materiais o facto de estar sozinho, o que leva a consumismo exagerado que espelha a sociedade em que vivemos.

A opção de ter dois filhos ajuda a educar e a apoiarem-se. 

O que esperar do filho único?

1 - Dificuldades em interagir e partilhar com o outro.

2 - Dificuldades em perceber as necessidades do outro.

3 - Tendência a cair no egocentrismo e narcisismo, quando não contrariado.

4 - Atitudes demasiadas adultas ou incongruentes com a idade.

5 - Capacidade de adaptar a atitude conforme as circunstâncias e os interlocutores adultos.

6 - Menos preparação para as relações sociais extra família.

7 - Reforço de auto-estima, por via da atenção exclusiva dos adultos.

8 - Reforço das capacidades intelectuais, devido ao estímulo recebido de forma exclusiva e contínua.


sexta-feira, 20 de novembro de 2020

sociedade: bebés precisam-se

A população portuguesa está a envelhecer perigosamente. Cada vez menos jovens - é este o cenário que levanta problemas de sustentabilidade ao País, e impactos na demografia.


Em muitas famílias a opção de ter mais uma criança é muitas vezes condicionada pela decisão de dar tudo ao filho único. 


Nos últimos anos em Portugal, à semelhança dos restantes países europeus, a tendência tem sido clara. A baixa da taxa de natalidade e fecundidade é hoje um problema da sociedade moderna, que se debate com o envelhecimento da população e a dificuldade na renovação de gerações. Por seu lado, a imigração em Portugal tem sido um factor que impede a ainda maior baixa nestes números.

A fecundidade no nosso país diminuiu nas últimas décadas. 

A diminuição da natalidade e o aumento da esperança média de vida em Portugal agravam o envelhecimento da população, originando uma diferença cada vez menor entre o início e o fim da pirâmide etária. Se em 1987, tinham os filhos antes dos 30 anos, a partir de 2014 tem sido a partir dos 30 anos. Com este cenário, as consequências esperadas apontam para menos criação de emprego, maior pressão sobre as pensões, mais gastos com a saúde dos mais velhos, maior pressão para subida de impostos e descontos para a Segurança Social. A realidade traduz-se em cada vez menos crianças, o que está a acentuar a desertificação do interior.

Desde os anos 80 que a fecundidade em Portugal, já não permite repor as gerações, o que significa que a dimensão das gerações vem sendo cada vez menor. Uma situação deste tipo, mantida durante um período de tempo tão longo, como se tem verificado em Portugal, traz implicações irreversíveis para a estrutura por idades da população portuguesa, observáveis não só no momento actual, mas principalmente em termos futuros.

O aumento inevitável do envelhecimento da população em geral, das famílias e da população em idade activa condicionará necessariamente a sociedade portuguesa do futuro. A redução da dimensão das gerações mais jovens (e o aumento proporcional das mais idosas) condicionará o funcionamento dos sistemas de segurança social e de saúde, tal como os conhecemos nos dias de hoje.

Proposta para reversão da situação: apostar mais nos apoios à primeira infância (aumento das creches, quer sejam públicas ou privadas) e garantir a segurança no emprego dos jovens casais, que devem ser apoiados através de uma política de emprego especificamente destinada.

Apesar de Portugal continuar a registar um saldo negativo que só se verificou em 1918, ano que surgiu uma gripe pneumónica que dizimou a população mundial, os nascimentos de bebés de mães estrangeiras representam pouco mais de 10% da taxa de natalidade nacional, pelo que a comunidade imigrante ganha cada vez mais expressão no nosso país, assim como por toda a Europa.

Este problema, que tem vindo a aumentar nos últimos anos, é resultado de alguns factores: o adiamento da maternidade, o início de uma vida sexual precoce e com múltiplos parceiros (problemas de infecções), o sedentarismo, os hábitos alimentares, o consumo excessivo de tabaco, álcool e drogas e, ainda, muito especialmente, devido à poluição e ao stress.

Paralelamente a esta realidade, o número de interrupções voluntárias da gravidez (IVG), em situações de gravidez não planeada nem desejada, continua a aumentar em Portugal. 



sexta-feira, 6 de novembro de 2020

porque igreja nas casas?



Porquê da igreja nas casas? Porque acreditamos nesta maneira de viver Igreja?  Deus tem-nos mostrado que a teologia deve guiar as nossas estratégias e não o contrário. Então quais são as razões teológicas centrais para vivermos igreja nas casas?


Permita-me partilhar consigo as três razões teológicas mais importantes:

1- Trindade

Nosso Deus é um Deus social. Ele vive em relação com os outros membros da Trindade. Deus não é um cavaleiro solitário e independente. O individualismo pode ser a norma cultural no mundo ocidental, mas Deus ama a comunidade e a unidade. Um dos valores fundamentais da igreja na casa é que as pessoas precisam de viver em comunidade, em vez de se esconderem no anonimato. A intimidade existente na igreja na casa incentiva as pessoas a conhecerem e a serem conhecidas.

A Trindade também é um Deus de alcance. O Evangelismo flui do Seu coração. A vontade de Deus é alcançar todas as pessoas perdidas através do Seu Filho, Jesus, e a igreja é o Seu instrumento para que isso aconteça. A Igreja na casa encoraja cada membro a criar relacionamentos com o propósito de evangelizar. A igreja espera que todos os membros desenvolvam relacionamentos com os não-cristãos, porque essa atitude reflete o coração amoroso de Deus.

2 - O sacerdócio de todos os cristãos

É muito fácil ser um "cristão de cadeira", que se senta todos as semanas na igreja para receber alguma coisa da parte de uns poucos. Algumas igrejas são grandes, através do enchimento de cadeiras. No entanto, a Bíblia ensina que todos os cristãos são sacerdotes. A igreja na casa valoriza a participação de cada cristão.

Parte do sacerdócio de todos os cristãos é a manifestação dos dons espirituais. A igreja na casa é o melhor local para o uso dos dons espirituais. Na verdade, todas as passagens do Novo Testamento foram escritas para igrejas nas casas.

3 - Fazer discípulos

A última ordem de Cristo aos Seus discípulos foi fazerem discípulos de todas as nações. Eu acredito que a essência da igreja na casa é fazer discípulos que fazem discípulos. A igreja na casa é criadora de líderes, e o melhor lugar para preparar discipuladores. A multiplicação está no coração da igreja na casa. A melhor razão é porque a igreja na casa promove o ensino teológico base e traz glória ao Deus vivo.

Um forte abraço fraterno,

Miguel Silva

sábado, 24 de outubro de 2020

generosidade em tempos de crise


A crise económica é assunto de todos os dias, não só nos jornais, mas principalmente nas nossas conversas diárias. É comum ficarmos assustados com o aumento de preços de alguns produtos. Em nossos círculos de relacionamento tem crescido o número de pessoas desempregadas. E, além disso, tanto na TV como nas redes sociais, sempre se espalham dicas e recomendações de especialistas sobre como passar por este momento de crise, até que a economia se recupere.

Alguém escreveu numa rede social um post que dizia: “Em tempos de crise, não se esqueça de economizar”. É verdade que temos que ser prudentes quanto a administração dos recursos que Deus tem nos dado, mas essa frase fez-me lembrar de uma clara orientação bíblica, tão importante e indispensável quanto a prudência: “Em tempos de crise, não se esqueça da generosidade”. Na verdade, não podemos nos esquecer da generosidade em tempo algum. Porém, em momentos de crise, somos fortemente tentados a ignorá-la.

Em tempos de crise, precisamos lembrar da viúva  de Sarepta, que ao decidir obedecer a Deus, dividiu o que tinha com o profeta Elias, e viu o milagre  acontecer: “A farinha da tua panela não se acabará, e o azeite da tua botija não faltará, até ao dia em que o SENHOR fizer chover sobre a terra” (I Rs 7:14).

Em tempos de crise, precisamos lembrar de outra mulher, que conhecemos como viúva pobre, que apesar da sua pobreza, foi rica em generosidade e alcançou reconhecimento do próprio Senhor Jesus: “Verdadeiramente, vos digo que esta viúva pobre deu mais do que todos. Porque todos estes deram como oferta daquilo que lhes sobrava; esta, porém, da sua pobreza deu tudo o que possuía, todo o seu sustento” (Lucas 21:4).

Em tempos de crise, precisamos lembrar dos cristãos macedónios, que insistiram em poder socorrer os cristãos necessitados da Judeia: “Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus concedida às igrejas da Macedónia; Porque eles, testemunho eu, na medida de suas posses e mesmo acima delas, se mostraram voluntários, pedindo-nos, com muitos rogos, a graça de participarem da assistência aos santos” (II Coríntios 8:1-4).

Enfim, em tempos como esses em que vivemos, e ainda se as coisas piorarem, não podemos ceder à tentação da avareza, e deixarmos de repartir, pois  Senhor Jesus, que sempre é fiel em Suas palavras, nos assegurou: “dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos darão; porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também” (Lucas 6:38).

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Seja generoso, e abençoe o Reino, e as vidas que necessitam.

Nossa igreja tem um departamento de ação social que tem ajudado algumas pessoas, de acordo com as suas necessidades. Ajude-nos a ajudá-los.

Se tiver possibilidades de ajudar, contacte-me.

no mundo atual, que sentido faz a religião?

Não se sabe com exactidão os números de crentes das diversas religiões, mas quem frequenta igrejas, mesquitas, templos vê cada vez menos jovens que fazem questão de cumprir os rituais.

As mudanças do modo de vida, com as novas tecnologias e o acesso à informação, têm permitido novos contactos e cruzar culturas, o que contribui para enfraquecer mitos religiosos, dogmas e tabus.

A maioria dos jovens que seguem uma religião têm consciência de que o fazem sobretudo pelo contexto familiar e cultural onde nasceram e cresceram. Mas também há os que tomam a decisão de escolher um percurso religioso ou espiritual.

"Eu acreditava, eu ia a Igreja regularmente, eu fiz a profissão de fé, 1º comunhão... fiz isso tudo. Só que houve uma certa altura comecei a ver muitas incongruências no que as pessoas falavam e no que elas faziam (...) então instalou-se a dúvida e eu acabei por dar-me conta que já não conseguia identificar-me mais com a religião católica".

A pandemia veio pôr à prova cada um de nós, mas também veio pôr à prova as religiões e aquilo que cada uma é capaz de fazer pela humanidade. No presente e no futuro.

Fonte: https://sicnoticias.pt/programas/1525/2020-10-20-1525.-No-mundo-atual-que-sentido-faz-a-religiao-?fbclid=IwAR3_BUoYotq0C7BpWkLlf5H9oTPeNiGJmM_UorBRUoe1XnMuEvH0xGGCxaI

oração no quato dos filhos

 Orando no quarto dos filhos

As casas precisam de uma "limpeza" espiritual de vez em quando, principalmente nos quartos onde nossos filhos dormem e brincam. 

A Bíblia diz que se levarmos coisas abomináveis para nossas casas, a destruição ira junto. Se seu filho anda com medo, rebelde, zangado, deprimido, alheio, estranho, indisciplinado, tendo pesadelos ou sonhos ruins, às vezes o simples fato de orar por ele pode mudar as coisas rapidamente. Cantar louvores também ajuda.

Ore por seu filho e tire do quarto tudo o que não glorifique a Deus: posters (cartazes), revistas, quadros, fotos, jogos e roupas com estampas referentes a uso de drogas, álcool, ou qualquer tipo de blasfémia. É evidente que será preciso explicar ao se filho, com amor o que a palavra de Deus diz sobre isso e se possível encorajá-lo a tirar também tais coisas. Explique que para que tenha paz e seja abençoado ele deve retirar do quarto tudo o que não seja do Senhor. Depois ore com ele.

Oração:

Eu convido o Espírito Santo a habitar nesse quarto que pertence a ____. Tu és  Senhor no céu e na terra e eu declaro que Tu és Senhor nesse quarto também. Inunda-o com a tua luz, e com a tua vida. Retira as trevas que procuram dominar este lugar e não permitas que o medo, a depressão, a ira, a dúvida, a ansiedade, a rebelião ou o ódio encontrem lugar neste quarto. Peço que não entre nada aqui que não seja trazido por ti Senhor. Se houver alguma coisa imprópria mostra-me para que seja retirada, coloca tua protecção para que o mal aqui não prevaleça. Encha esse quarto com teu amor, a tua paz, a tua alegria. Eu peço que meu filho possa dizer como David: “Atentarei sabiamente ao caminho da perfeição, oh quando virar ter comigo? Portas adentro em minha casa, terei coração sincero. Não porei cousa injusta diante dos meus olhos, aborreço o proceder dos que se desviam, nada disso me pegara.” (Salmos 101:2-3)

Peço, Senhor, que Tu faças deste quarto lugar santo para tua gloria ser manifesta. Em nome de Jesus. Amém!

Armas da nossa guerra: "Não colocaras pois coisa abominável em tua casa, para que não sejas amaldiçoado, semelhante a ela." (Deuteronómio 7:26)

filhos do quarto

 


Antes perdíamos filhos nos rios, nos matos, nos mares, hoje temos perdido eles dentro do quarto!

Quando brincavam nos quintais ouvíamos suas vozes, escutávamos suas fantasias e ao ouvi-los, mesmo a distância, sabíamos o que se passava em suas mentes.

Quando entravam em casa não existia uma TV em cada quarto, nem dispositivos electrónicos em suas mãos.

Hoje não escutamos suas vozes, não ouvimos seus pensamentos e fantasias, as crianças estão ali, dentro de seus quartos, e por isso pensamos estarem em segurança.

Quanta imaturidade a nossa!

Agora ficam com seus fones de ouvido, trancados em seus mundos, construindo seus saberes sem que saibamos o que é...

Perdem literalmente a vida, ainda vivos em corpos, mas mortos em seus relacionamentos com seus pais, fechados num mundo global de tanta informação e estímulos, de modismos passageiros, que em nada contribuem para formação de crianças seguras e fortes para tomarem decisões moralmente corretas e de acordo com seus valores familiares.

Dentro de seus quartos perdemos os filhos pois não sabem nem mais quem são ou o que pensam suas famílias, já estão mortos de sua identidade familiar...

Se tornam uma mistura de tudo aquilo pelo qual eles tem sido influenciados e pais nem sempre já sabem o que seus filhos são.

Pode ler este texto e amar, e até mandar para os seus amigos. Pode ver nele verdades e reflectir. Tudo isso será excelente. Mas como Terapeuta tenho visto tantas famílias doentes com filhos mortos dentro do quarto, então faço-lhe um convite e, por favor aceite! Convido-lhe a tirar o seu filho do quarto, do tablet, do telemóvel, do computador, do fone de ouvido, e convido-o(a) a comprar jogos de mesa, tabuleiros e ter os filhos na sala, ao seu lado por no mínimo 2 dias estabelecidos na sua semana à noite, e jogue, divirta-se com eles, escute as suas vozes, as falas, os pensamentos e tenha a grande oportunidades de tê-los vivos, "dando trabalho" e que eles aprendam a viver em família, sintam-se pertencentes no lar para que não precisem de se aventurar nessas brincadeiras malucas para se sentirem alguém ou terem um pouco de adrenalina que antes tinham com as brincadeiras no quintal!"

Texto de Cassiana Modolo Tardivo (psicopedagoga)

sábado, 30 de maio de 2020

Quase metade dos membros das igrejas deixaram de ver os cultos online


Quase metade dos membros das igrejas não assistiram a nenhum dos cultos nas últimas 4 semanas de maio, e entre os que assistiram, somente 40% ligou-se aos cultos locais da igreja, segundo uma pesquisa do Grupo Barna, nos EUA.

O estudo mostrou que 48% dos membros das igrejas disseram que haviam deixado de ver os cultos online nas últimas quatro semanas.

Dos 52% que assistiram os cultos online, somente 40% viu as transmissões das suas igrejas locais, e 23% viu os cultos de uma igreja diferente.

"Isto significa que as igrejas que estão a crescer estão a atrair as pessoas das igrejas que não estão a crescer", disse o pastor Carey Nieuwhof, fundador da Igreja Connexus em Ontário, Canadá, no seu blog: "Esta tendência pode estar a crescer durante a suspensão (dos serviços)."

Se bem que os líderes estão a pedir que as igrejas voltem a abrir para retomar os cultos presenciais, a investigação mostra que nem todos pensam regressar aos cultos presenciais.

"Por tentador que seja voltar a abrir portas e acreditar que todos regressarão, os dados (de agora) mostram que provavelmente este não seja o caso", mencionou Nieuwhof.

"Para começar, o distanciamento social faz com que igrejas completas de pessoas seja impossível,... As igrejas completas de pessoas está a meses de distância."

IGREJAS CHEIAS DE LUGARES VAZIOS

Baseado na sua posição como pastor, Nieuwhof aconselha aos líderes que se preparem para a "decepção emocional" quando vêem as igrejas cheias de acentos vazios.

"Esta pode ser a realidade por um tempo." Aconselha: "busque conselho, fale com um amigo, ore e prepare-se para uma paragem maior do que deseja."

Disse também que a pandemia do Covid-19 acelerou a imersão digital em muitos sectores, especialmente nas igrejas, e predisse que "as igrejas que crescerão mais no futuro se converterão em organizações digitais com expressões físicas, não em organizações físicas com presença digital."

Fonte: NoticiaCristiana.com (https://www.noticiacristiana.com/iglesia/2020/05/casi-mitad-miembros-iglesias-dejaron-ver-cultos-en-linea.html) 

sexta-feira, 3 de abril de 2020

Quer ajudar quem está sofrendo? Não faça estas 10 coisas!


Parte 1: Quer ajudar quem está sofrendo? Não faça estas 10 coisas!
  1. Não seja o doutor-sara-tudo!
  2. Não entre no jogo da comparação
  3. Não faça da dor a identidade daquele que sofre
Parte 2: Não prometa cura ou resposta instantânea para quem sofre
  1. Não prometa libertação agora
  2. Não os encoraje a apenas “seguir em frente”
  3. Não seja hiperespiritual
Parte 3: Não seja indiferente, genérico ou acusador com quem sofre
  1. Não entre no jogo da indiferença
  2. Não ofereça ajuda generalizada
  3. Não faça inquisição
  4. Não os condene

1. Não seja o doutor-sara-tudo!

“Sabe, eu andei pensando em você. Eu consegui uma nova pomada orgânica, totalmente natural, que certamente vai resolver o seu problema. Minha avó usava essa pomada para a dor no pé, e a dor foi embora em uma semana. Ela deve curar você também!”
A verdade é que ninguém quer outro tratamento, outra pomada, referência de acupuntura ou uma dieta com cem por cento de garantia para manter as esperanças mais elevadas do que antes.
Não dá para dizer quantas vezes recebi uma sacola cheia de cremes exóticos em alguma língua que eu não conseguia entender. Nem dá para contar o número de vezes que me deram algo que afirmam ter curado alguém com a mesma doença que eu tenho.
Quando você faz essas afirmações e garante a cura, isso pode ressaltar para quem está sofrendo que você não tem a mínima ideia sobre as questões com as quais ele está, de fato, lidando.
Faz parte de nossa natureza desejar oferecer solução para o problema. E isso é bom! Nós ansiamos por ajudar e, frequentemente, somos bem-intencionados ao querer dar soluções. A disposição de coração de quem age assim é, geralmente, maravilhosa, mas, às vezes, a melhor ajuda é ouvir os problemas que a pessoa está, de fato, enfrentando.

2. Não entre no jogo da comparação

“Olha, que coisa, você tem dor no braço! Uma vez eu tive um inchaço no meu antebraço e foi terrível. Eu fiquei sem praticar nenhum esporte por algumas semanas. Eu sei exatamente o que você está passando”.
A menos que você seja Jesus, quase nunca ajuda dizer a alguém que você sabe exatamente o que ele ou ela está passando. Se você já passou pela situação horrenda que seu amigo ou membro da família está passando, então certamente eles sabem disso. Costumamos pensar que incentivaremos os outros se dissermos que vivemos algo semelhante, quando na realidade o que eles estão atravessando pode ser muito diferente da experiência que tivemos. Certamente não foi a mesma coisa.
Outra maneira de entrar no jogo da comparação é falando de outras pessoas que estão em situação pior do que a de seu amigo. Podemos pensar que estamos ajudando quando dizemos a alguém que tem uma perna ferida: “Bem, pelo menos você ainda tem uma perna. Existem milhares de pessoas ao redor do mundo que não têm nenhuma perna e não conseguem andar. Louvado seja Deus pela perna que você tem!”. Mas como isso pode ajudar a pessoa a sentir-se melhor? Não ajuda, com certeza.
Quando você faz isso, minimiza o sofrimento da outra pessoa. Você a faz sentir como se o sofrimento dela fosse “uma coisinha à toa.” Para quem está sofrendo, seja qual for o motivo, aquilo é uma coisa séria. Se você minimizar a dor de uma pessoa, isso a agravará ainda mais. E quando a dor que está sendo experimentada por ela não é reconhecida, então não há por que direcioná-la a Cristo em busca de esperança e socorro. Por que incomodar Jesus com algo que realmente não é grande coisa?
Em vez de se esforçar para se lembrar de um parente distante que passou por algo semelhante e compartilhar essas histórias, demostre compaixão e amor pela pessoa que sofre e que está bem à sua frente. Em vez de comparar seu amigo com alguém que você conhece, você pode dizer: “Eu não entendo o que você está passando, mas eu quero tentar. Ajude-me a entender como está se sentindo.”

3. Não faça da dor a identidade daquele que sofre

“Oi, que bom te ver. Como estão suas costas? Está se sentindo melhor? Você já descansou? Você está com muita dor agora? Como está, em comparação com a semana passada? Você não parece estar muito bem agora, acho melhor se assentar”.
Outro comportamento que não se deve fazer aos seus amigos que sofrem é não falar tanto de sua dor a ponto de ela se tornar a identidade deles. Se você falar sobre isso o tempo todo, você corre o risco de defini-los pela luta e dor que enfrentam, como se nisso se resumisse a vida deles. Precisamos ter cuidado para não mencionar constantemente o sofrimento.
Porém, ao mesmo tempo, queremos mostrar que nos importamos, por isso este é um equilíbrio difícil de se manter. Ao dispensar cuidados ao seu amigo é importante se lembrar de que se ele tem uma deficiência, isso não quer dizer que ele seja fundamentalmente deficiente. Se ele é um cristão, então ele é um cristão portador de uma deficiência. Se ele perdeu o emprego, ele não é fundamentalmente uma pessoa desempregada; se ele é cristão, então é um cristão que está sem um trabalho. Como cristão, sua identidade primária é a de um filho do Deus vivo. Ele é um ser humano que tem uma alma imortal, resgatada do reino das trevas.
Quando Deus, o Pai, olha para nós, ele vê Jesus. Quando ele olha para um cristão que tem uma deficiência, ele não vê primeiramente a deficiência; acima de tudo, ele vê o seu Filho. Quando ele olha para um cristão que está fraco ou doente, ele não vê a doença, mas o nosso Salvador.
Ao interagirmos com crentes que estão sofrendo, reconheçamos que sua identidade é a de estar em Cristo Jesus. Quando você falar com eles, ajude-os a voltar os olhos para Cristo, para que possam ver as coisas por uma perspectiva eterna, e não os deixe se esquecerem de que a identidade deles não está nas circunstâncias, mas em seu Salvador.
Continua em breve...
Dave Furman