sábado, 24 de outubro de 2020

generosidade em tempos de crise


A crise económica é assunto de todos os dias, não só nos jornais, mas principalmente nas nossas conversas diárias. É comum ficarmos assustados com o aumento de preços de alguns produtos. Em nossos círculos de relacionamento tem crescido o número de pessoas desempregadas. E, além disso, tanto na TV como nas redes sociais, sempre se espalham dicas e recomendações de especialistas sobre como passar por este momento de crise, até que a economia se recupere.

Alguém escreveu numa rede social um post que dizia: “Em tempos de crise, não se esqueça de economizar”. É verdade que temos que ser prudentes quanto a administração dos recursos que Deus tem nos dado, mas essa frase fez-me lembrar de uma clara orientação bíblica, tão importante e indispensável quanto a prudência: “Em tempos de crise, não se esqueça da generosidade”. Na verdade, não podemos nos esquecer da generosidade em tempo algum. Porém, em momentos de crise, somos fortemente tentados a ignorá-la.

Em tempos de crise, precisamos lembrar da viúva  de Sarepta, que ao decidir obedecer a Deus, dividiu o que tinha com o profeta Elias, e viu o milagre  acontecer: “A farinha da tua panela não se acabará, e o azeite da tua botija não faltará, até ao dia em que o SENHOR fizer chover sobre a terra” (I Rs 7:14).

Em tempos de crise, precisamos lembrar de outra mulher, que conhecemos como viúva pobre, que apesar da sua pobreza, foi rica em generosidade e alcançou reconhecimento do próprio Senhor Jesus: “Verdadeiramente, vos digo que esta viúva pobre deu mais do que todos. Porque todos estes deram como oferta daquilo que lhes sobrava; esta, porém, da sua pobreza deu tudo o que possuía, todo o seu sustento” (Lucas 21:4).

Em tempos de crise, precisamos lembrar dos cristãos macedónios, que insistiram em poder socorrer os cristãos necessitados da Judeia: “Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus concedida às igrejas da Macedónia; Porque eles, testemunho eu, na medida de suas posses e mesmo acima delas, se mostraram voluntários, pedindo-nos, com muitos rogos, a graça de participarem da assistência aos santos” (II Coríntios 8:1-4).

Enfim, em tempos como esses em que vivemos, e ainda se as coisas piorarem, não podemos ceder à tentação da avareza, e deixarmos de repartir, pois  Senhor Jesus, que sempre é fiel em Suas palavras, nos assegurou: “dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos darão; porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também” (Lucas 6:38).

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Seja generoso, e abençoe o Reino, e as vidas que necessitam.

Nossa igreja tem um departamento de ação social que tem ajudado algumas pessoas, de acordo com as suas necessidades. Ajude-nos a ajudá-los.

Se tiver possibilidades de ajudar, contacte-me.

no mundo atual, que sentido faz a religião?

Não se sabe com exactidão os números de crentes das diversas religiões, mas quem frequenta igrejas, mesquitas, templos vê cada vez menos jovens que fazem questão de cumprir os rituais.

As mudanças do modo de vida, com as novas tecnologias e o acesso à informação, têm permitido novos contactos e cruzar culturas, o que contribui para enfraquecer mitos religiosos, dogmas e tabus.

A maioria dos jovens que seguem uma religião têm consciência de que o fazem sobretudo pelo contexto familiar e cultural onde nasceram e cresceram. Mas também há os que tomam a decisão de escolher um percurso religioso ou espiritual.

"Eu acreditava, eu ia a Igreja regularmente, eu fiz a profissão de fé, 1º comunhão... fiz isso tudo. Só que houve uma certa altura comecei a ver muitas incongruências no que as pessoas falavam e no que elas faziam (...) então instalou-se a dúvida e eu acabei por dar-me conta que já não conseguia identificar-me mais com a religião católica".

A pandemia veio pôr à prova cada um de nós, mas também veio pôr à prova as religiões e aquilo que cada uma é capaz de fazer pela humanidade. No presente e no futuro.

Fonte: https://sicnoticias.pt/programas/1525/2020-10-20-1525.-No-mundo-atual-que-sentido-faz-a-religiao-?fbclid=IwAR3_BUoYotq0C7BpWkLlf5H9oTPeNiGJmM_UorBRUoe1XnMuEvH0xGGCxaI

oração no quato dos filhos

 Orando no quarto dos filhos

As casas precisam de uma "limpeza" espiritual de vez em quando, principalmente nos quartos onde nossos filhos dormem e brincam. 

A Bíblia diz que se levarmos coisas abomináveis para nossas casas, a destruição ira junto. Se seu filho anda com medo, rebelde, zangado, deprimido, alheio, estranho, indisciplinado, tendo pesadelos ou sonhos ruins, às vezes o simples fato de orar por ele pode mudar as coisas rapidamente. Cantar louvores também ajuda.

Ore por seu filho e tire do quarto tudo o que não glorifique a Deus: posters (cartazes), revistas, quadros, fotos, jogos e roupas com estampas referentes a uso de drogas, álcool, ou qualquer tipo de blasfémia. É evidente que será preciso explicar ao se filho, com amor o que a palavra de Deus diz sobre isso e se possível encorajá-lo a tirar também tais coisas. Explique que para que tenha paz e seja abençoado ele deve retirar do quarto tudo o que não seja do Senhor. Depois ore com ele.

Oração:

Eu convido o Espírito Santo a habitar nesse quarto que pertence a ____. Tu és  Senhor no céu e na terra e eu declaro que Tu és Senhor nesse quarto também. Inunda-o com a tua luz, e com a tua vida. Retira as trevas que procuram dominar este lugar e não permitas que o medo, a depressão, a ira, a dúvida, a ansiedade, a rebelião ou o ódio encontrem lugar neste quarto. Peço que não entre nada aqui que não seja trazido por ti Senhor. Se houver alguma coisa imprópria mostra-me para que seja retirada, coloca tua protecção para que o mal aqui não prevaleça. Encha esse quarto com teu amor, a tua paz, a tua alegria. Eu peço que meu filho possa dizer como David: “Atentarei sabiamente ao caminho da perfeição, oh quando virar ter comigo? Portas adentro em minha casa, terei coração sincero. Não porei cousa injusta diante dos meus olhos, aborreço o proceder dos que se desviam, nada disso me pegara.” (Salmos 101:2-3)

Peço, Senhor, que Tu faças deste quarto lugar santo para tua gloria ser manifesta. Em nome de Jesus. Amém!

Armas da nossa guerra: "Não colocaras pois coisa abominável em tua casa, para que não sejas amaldiçoado, semelhante a ela." (Deuteronómio 7:26)

filhos do quarto

 


Antes perdíamos filhos nos rios, nos matos, nos mares, hoje temos perdido eles dentro do quarto!

Quando brincavam nos quintais ouvíamos suas vozes, escutávamos suas fantasias e ao ouvi-los, mesmo a distância, sabíamos o que se passava em suas mentes.

Quando entravam em casa não existia uma TV em cada quarto, nem dispositivos electrónicos em suas mãos.

Hoje não escutamos suas vozes, não ouvimos seus pensamentos e fantasias, as crianças estão ali, dentro de seus quartos, e por isso pensamos estarem em segurança.

Quanta imaturidade a nossa!

Agora ficam com seus fones de ouvido, trancados em seus mundos, construindo seus saberes sem que saibamos o que é...

Perdem literalmente a vida, ainda vivos em corpos, mas mortos em seus relacionamentos com seus pais, fechados num mundo global de tanta informação e estímulos, de modismos passageiros, que em nada contribuem para formação de crianças seguras e fortes para tomarem decisões moralmente corretas e de acordo com seus valores familiares.

Dentro de seus quartos perdemos os filhos pois não sabem nem mais quem são ou o que pensam suas famílias, já estão mortos de sua identidade familiar...

Se tornam uma mistura de tudo aquilo pelo qual eles tem sido influenciados e pais nem sempre já sabem o que seus filhos são.

Pode ler este texto e amar, e até mandar para os seus amigos. Pode ver nele verdades e reflectir. Tudo isso será excelente. Mas como Terapeuta tenho visto tantas famílias doentes com filhos mortos dentro do quarto, então faço-lhe um convite e, por favor aceite! Convido-lhe a tirar o seu filho do quarto, do tablet, do telemóvel, do computador, do fone de ouvido, e convido-o(a) a comprar jogos de mesa, tabuleiros e ter os filhos na sala, ao seu lado por no mínimo 2 dias estabelecidos na sua semana à noite, e jogue, divirta-se com eles, escute as suas vozes, as falas, os pensamentos e tenha a grande oportunidades de tê-los vivos, "dando trabalho" e que eles aprendam a viver em família, sintam-se pertencentes no lar para que não precisem de se aventurar nessas brincadeiras malucas para se sentirem alguém ou terem um pouco de adrenalina que antes tinham com as brincadeiras no quintal!"

Texto de Cassiana Modolo Tardivo (psicopedagoga)