terça-feira, 4 de março de 2025

tua vida diante do trono (1)

Percebemos o mundo à nossa volta correndo em alta velocidade. A tecnologia, o pensamento humano, a ciência, o comércio, tudo se move e se desenvolve rapidamente. Participamos e somos responsáveis por este desenvolvimento, porém, cada vez mais nos sentimos desapegados deste mundo no sentido de que nossa Pátria não é aqui, e sim, superior, celeste. 

Pelo facto de sabermos que o mundo jaz no maligno, entendemos que não é só o Homem que tem desenvolvido as suas capacidades nestes últimos dias. O mundo espiritual é real, e vemos as trevas a se levantarem com intensidade contra os filhos da luz. Basta alguém se converter ao Senhorio de Cristo e os ataques contra a sua vida iniciam com o intuito de roubar-lhe a fé. É verdade que o diabo veio para matar, roubar e destruir, e não devemos ignorar os seus ardis. 

Quando uma pessoa dá um passo além, se dispondo a servir a Deus e a cumprir o propósito que Ele tem para sua vida, torna-se um alvo ainda maior. E aqueles que são chamados para ministrar o louvor e dirigir a congregação de adoradores, este ataque assume proporções maiores. Esse é um dos motivos pelos quais aqueles que desejam ser ministros de louvor (a tocar, a cantar, a dançar, na sonoplastia, etc...) precisam ser crentes realmente comprometidos com o Senhor Jesus, entendendo que estão expondo suas vidas na linha de frente da batalha. 

As boas novas são as de que o Senhor nosso Deus é quem luta por aqueles que lhe são verdadeiros adoradores, e através de nossas vidas, a cada guerra que se trava, Ele reafirma a vitória da cruz. Jesus já venceu e com Ele e por meio dEle, derrotamos todo o inimigo (seja o diabo, o mundo ou a nossa própria carne). 

Numa época em que tudo se move com rapidez, podemos estar certos de que Deus também tem derramado do Seu Espírito de maneira como jamais se viu em toda a história da humanidade, e somos gratos a Ele por nos permitir viver neste tempo: tempo de um novo mover, de sede, de busca, de encontro com Deus; tempo de volta a uma adoração genuína, que encontra oposição, mas é mais que vencedora! 

Neste novo tempo, gostaria de compartilhar contigo um pouco do que tenho aprendido com meu Mestre. Sua Palavra é preciosa e por isso, vou dividir a respeito de um Salmo, um cântico de David que edifica o coração dos adoradores neste terceiro milénio. Se és uma dessas pessoas, prepara para declarar como o salmista no salmo 27: "O Senhor é a minha luz e a minha salvação; de que terei medo? O Senhor é a fortaleza da minha vida; a quem temerei?" 

O verdadeiro adorador, hoje, mais do que nunca, enfrenta a intimidação que vem de satanás, de outras pessoas, das circunstâncias da vida. Talvez uma crise financeira, um momento de adversidade no lar, ou a falta de apoio na igreja. Bem, são muitas as coisas que podem escurecer o nosso caminhar, mas não temos a nossa segurança em homens ou em coisas materiais, e não nos esquecemos da vitória do sangue de Jesus sobre o inferno. Nestas situações em que somos pressionados a calar o nosso louvor e desistir, declaramos ações que o Senhor, é quem clareia nosso caminho, e se faz forte para nos salvar. Ele mesmo é a fortaleza da nossa vida e o medo não pode nos paralisar. Somente o adorador sabe o que isso significa. Fazer da pessoa de Deus seu refúgio, e poder até mesmo perguntar em alta voz: "A quem temerei?" 

sábado, 1 de março de 2025

muda de vida (parte 3)

Continuaremos a compartilhar sobre o rei Ezequias, que, rompendo com o mau exemplo de seu pai, e com a situação dos seus dias, escolheu seguir os caminhos do Senhor. Ele foi um instrumento nas mãos de Deus para trazer sobre Israel um novo tempo. 

Ezequias convocou os levitas e os sacerdotes para que retornassem ao seu chamado. Isso nos relembra que, em Cristo, todos fomos feitos Seus ministros e sacerdotes. Fomos separados para ser adoradores, intercessores, e para viver nossas vidas a serviço do Senhor. Ezequias ordenou que eles santificassem a Casa do Senhor e que, abrindo suas portas, retirassem dela toda imundícia.

Assim como naqueles dias foi necessária uma limpeza profunda, devido ao abandono do templo e à sua profanação, entendemos que hoje, como morada do Senhor, precisamos ter contínuo zelo pela santificação da nossa vida. Se fecharmos as portas à comunhão e à intimidade com o Pai, a poeira vai se ajuntar, e as consequências serão desastrosas. O nosso afastamento de Deus gera a desgraça e o cativeiro das nossas vidas, assim como se viu em Israel. 

No texto de II Crónicas 29, dos versos 15 a 19, lemos: “Congregaram a seus irmãos, santificaram-se e vieram, segundo a ordem do rei pelas palavras do Senhor, para purificarem a casa do Senhor. Os sacerdotes entraram na casa do Senhor, para a purificar, e tiraram para fora, ao pátio da casa do Senhor, toda imundícia que acharam no templo do Senhor; e os levitas a tomaram, para a levarem fora, ao ribeiro Cedrom [...] Então foram ter com o rei Ezequias no palácio, e disseram: Já purificamos toda a casa do Senhor, como também o altar do holocausto com todos os seus utensílios e a mesa da proposição com todos os seus objetos. Também todos os objetos que o rei Acaz no seu reinado lançou fora, na sua transgressão, já preparamos e santificamos; eis que estão diante do altar do Senhor.”

Precisamos assumir a nossa postura de levitas e sacerdotes, e nos enxergarmos como o templo do Senhor. Vamos abrir as portas fechadas, e deixar o espírito Santo nos sondar, e no mostrar a sujeira, a imundícia dentro de nós?

Talvez tenhas alguns objetos que precisam ser jogados fora, como eles o fizeram no ribeiro Cedrom. Não tenhas dó de te desfazeres de coisas que não edificam: presentes de antigos namorados, roupas indecentes, fotos e outros objetos que atraem más recordações e, algumas vezes, a presença de demónios no teu lar ou no teu local de trabalho. Lembra-te de que tudo em ti deve existir para a glória de Deus: “Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus.” (1Co 10:31) És esse templo que precisa ser purificado.

Assim que Ezequias recebeu a notícia de que a casa do Senhor estava limpa e santificada, ele restaurou o culto a Deus. A partir do verso 20 nós lemos sobre isso, e é maravilhoso ver o que aconteceu naquele primeiro culto: “Estavam, pois, os levitas em pé com os instrumentos de Davi, e os sacerdotes com as trombetas. Deu ordem Ezequias que oferecessem o holocausto sobre o altar . Em começando o holocausto, começou também o cântico ao Senhor com as trombetas, ao som dos instrumentos de David, rei de Israel. Toda a congregação se prostrou , quando se entoava o cântico, e as trombetas soavam [...] o rei e todos os que se achavam com ele , prostraram-se, e adoraram. Então o rei Ezequias e os príncipes ordenaram aos levitas que louvassem ao Senhor com as palavras de David e de Asafe [...] Eles o fizeram com alegria e se inclinaram e adoraram [...] e todos os que estavam de coração disposto trouxeram holocaustos [...] Assim se estabeleceu o ministério da casa do Senhor. Ezequias e todo o povo se alegraram por causa daquilo que Deus fizera para o povo, porque subitamente se fez esta obra.”

muda de vida (parte 2)

Já compartilhamos sobre o facto de Ezequias ter escolhido seguir o exemplo de David ao invés do de seu pai Acaz, quando reinou sobre Israel. Ele se torna um exemplo para nós, pois também precisamos assumir a nossa identidade como filhos de Deus, em Jesus. Precisamos romper com o que está ao nosso redor e escolher os caminhos do Senhor para que possamos ser canais de bênção na nossa geração, assim como Ezequias o foi em Israel. 

No verso 29 do texto de II Crónicas, encontramos registados vários de seus actos como rei. Seu pai, Acaz, havia cometido toda a sorte de abominações perante o Senhor, e Ele começou as reformas naquilo que era o mais importante: “No ano primeiro de seu reinado, no primeiro mês, abriu as portas da Casa do Senhor, e as reparou. Trouxe os sacerdotes e os levitas, ajuntou-os na praça oriental, e lhes disse: Ouvi-me, ó levitas! Santificai-vos agora e santificai a Casa do Senhor, Deus de vossos pais; tirai do santuário a imundícia. Porque nossos pais prevaricaram e fizeram o que era mal perante o Senhor nosso Deus, e o deixaram; desviaram os seus rostos do tabernáculo do Senhor, e lhe voltaram as costas. Também fecharam as portas do pórtico, apagaram as lâmpadas, não queimaram incenso nem ofereceram holocaustos nos santuários ao Deus de Israel. Pelo que veio grande ira do Senhor sobre Judá e Jerusalém, e os entregou ao terror, ao espanto e aos assobios, como vós o estais vendo com os vossos próprios olhos. Porque eis que nossos pais caíram à espada, e por isso nossos filhos, nossas filhas e nossas mulheres estiveram em cativeiro. Agora estou resolvido a fazer aliança com o Senhor, Deus de Israel, para que se desvie de nós o ardor da sua ira. Filhos meus, não sejais negligentes; pois o Senhor vos escolheu para estardes diante dele para o servirdes...” 

Há dois aspectos que eu gostaria de ressaltar neste momento. Ezequias convocou os levitas e os sacerdotes. Ser levita e sacerdote significa, em poucas palavras, ser separado por Deus para ministrar adoração a Ele, para interceder a Deus pelos outros e para cuidar das coisas do Reino de Deus. Sabemos que todos nós fomos feitos, em Cristo, ministros e sacerdotes, e que podemos adorá-Lo e entrar em Sua presença Santa em oração, em comunhão íntima. Quando Ezequias, portador desta mensagem de arrependimento e volta ao Senhor, abriu a sua boca, o próprio Deus tocou o coração daqueles homens, e eles atenderam ao seu chamado. 

Muitas vezes as pessoas temem abrir a boca contra uma situação errada ao seu redor. Mas se Deus é contigo, não há o que temer. É preciso obedecer ao clamor do Espírito dentro do teu coração. 

Algumas comunidades (igrejas) negligenciaram o queimar do incenso, que são as orações. Deixaram de oferecer os holocaustos, que é a adoração. Não sabem o que é orar de verdade, interceder a Deus. Não sabem o que é adorar a Deus, o que é ministrar ao Senhor como levitas e sacerdotes, que todos nós somos. Negligenciam essa nossa função; essa é a razão de tanta miséria espiritual e natural na vida das pessoas. Mas acredita que é tempo dessa mensagem ser ouvida. Vale a pena fazer como Ezequias e abrir os lábios para convocar os crentes, como adoradores e intercessores, a se voltarem para Deus. 

O outro aspecto é a revelação do propósito eterno do Senhor. Ele jamais desejou habitar em templos feitos por mãos de homens, mas sim, dentro do coração do homem. A Palavra é clara quando afirma que nós, em Cristo, nos tornamos a morada do Senhor. Somos o templo do Espírito Santo. 

Nos dias de Ezequias, as portas do templo estavam fechadas, e ali dentro havia muita sujeira. Isso se refere às nossas vidas. O lugar de adoração a Deus, de comunhão com o Senhor, estava abandonado. Não há como uma casa fechada ficar limpa. A poeira vai se acumulando e em pouco tempo o que brilhava vai sendo ofuscado, o que estava aceso vai sendo apagado. Não era necessário apenas abrir as portas novamente, mas uma limpeza profunda precisava acontecer. 

Quando fechamos as portas à comunhão com o Senhor, toda sorte de imundícia começa a fazer parte da nossa vida. No lugar onde somente o Senhor devia ser adorado, até mesmo outros deuses, ídolos, foram colocados. Os utensílios sagrados foram profanados. Absurdos foram cometidos dentro daquele local anteriormente construído para a adoração ao Senhor. 

É por isso que muitas pessoas que já experimentaram a glória da presença de Deus em suas vidas se deixaram levar por “ventos estranhos”, pensando que não haveria muitas consequências do esfriamento de sua fé. Como já mencionei, não é possível manter limpa uma casa fechada. No final da história, muitos se vêem cheios de demónios e até mesmo cometem pecados que jamais imaginariam ver em suas próprias vidas. Podem até mesmo estar dentro das igrejas, levantam as suas mãos, cantam louvores. Todavia, estão como Israel, em cativeiro; suas famílias experimentam a destruição, pois se esquecem de que adorar a Deus não é mais um ritual religioso que se cumpre num dia específico, comparecendo a um templo feito de tijolo e cimento. A adoração que Deus recebe é aquela que flui do interior, do coração. É a comunhão constante, a limpeza contínua do coração, que acontece somente quando estamos na presença do Senhor. 

... continua...

muda de vida (parte 1)

Ezequias foi instrumento nas mãos de Deus para trazer um novo tempo sobre a sua nação.

Quando começou a reinar, Ezequias poderia ter escolhido o caminho de maldição deixado pelo seu pai. O rei Acaz foi um dos piores e mais inescrupulosos reis de Israel, e Ezequias carregava toda a carga de um pai que não temia ao Senhor. Diz a Bíblia, no livro de II Crónicas 28, versos 22,24,25: “No tempo de sua angústia cometeu ainda maiores transgressões contra o Senhor; ele mesmo, o rei Acaz. Ajuntou Acaz os utensílios da Casa de Deus, fê-los em pedaços e fechou as portas da casa do Senhor; e fez para si altares em todos os cantos de Jerusalém. Também em cada cidade de Judá fez altos para queimar incenso a outros deuses; assim provocou à ira o Senhor, Deus de seus pais.” 

Após a morte de Acaz, o filho assumiu o trono, e a Bíblia nos conta que ele, um jovem de 25 anos, “fez o que era reto perante o Senhor segundo tudo quanto fizera David, seu pai” (II Crónicas 29:2).

Que extraordinário! Ezequias escolheu olhar para David, e não para seu pai, Acaz, que não lhe havia deixado uma boa herança espiritual. Sabia que Jesus é da linhagem de David, e que nEle, nós somos também herdeiros de uma herança de bênção, e não da maldição muitas vezes recebida de nossos pais? Hoje, somos chamados para sermos líderes da nossa geração, para fazer diferença na nossa época. Agora, Deus anseia pelos “ezequias” para que Ele venha trazer um novo tempo que tanto ansiamos.

Talvez até aqui se tenha escondido atrás dos seus problemas familiares. Muitos jovens são frustrados porque acreditam que não podem servir a Deus, sofrem pela obrigação de seguir o exemplo de vida que receberam em casa, ainda que ele seja medíocre. Não quero que jogue fora as bênçãos e os bons exemplos recebidos da sua família. Entretanto, muitas vezes é preciso escolher olhar para o Pai Celestial, para Jesus, Filho de David, ao invés de nos acomodarmos debaixo das marcas negativas advindas de nossa herança familiar.

Muitas pessoas ficam escravizadas por essa herança. São jovens que temem se casar porque suas mães não foram felizes; rapazes que seguem o exemplo de adultério e de prostituição do pai ou dos tios porque eles sempre valorizaram este tipo de conduta. Mulheres e homens que não tiveram coragem para viver uma vida santa. Até mesmo alguns, que chamados por Deus, não aceitaram o convite para abandonarem tudo em favor da obra: “... Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me.” (Lucas 9:23.) Desistiram do “a si mesmo se negue” por alguma ambição financeira ou de status exigido dentro de casa. Outros, devido a uma baixa condição financeira, se julgam inferiores ou incapazes para fazer algo grande para Deus. São traumas emocionais que forçam tantos a cometerem os mesmos erros em seus novos lares, como se nunca pudessem se desprender das angústias da alma. É uma vida de religiosidade que se vai repetindo de geração em geração.

Se quisermos experimentar o genuíno mover que Deus quer derramar, vamos ter de fazer como Ezequias. Não temos desculpas. Jesus levou sobre Si as nossas dores e as nossas maldições. Precisamos, no nosso íntimo, aceitar essa cura, deixá-la agir em nós, assumir a posição de curados, regozijar com a vitória e vivê-la a cada instante. Ezequias não agiu como filho de Acaz, mas sua identidade foi registada como filho de David. E tu? Vive a tua vida como filho de Deus, que te regenerou em Jesus, e te escolheu para reinar. Sê tu, um(a) “Ezequias dos nossos dias”. 

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025

o perigo da hipnose

 


“No âmago de cada problema está o problema do coração”. Esta é uma frase bastante conhecida, desta maneira, ou de outra forma semelhante a esta! Creio que esta frase está correcta pois a Bíblia diz em Provérbios 4:23 (KJV): “Guarda o teu coração com diligência, pois dele saiem as fontes da vida.”

Não precisamos de ser teólogos para ver que, de acordo com este verso, o nosso "coração" (refere-se principalmente à mente, à nossa alma) é importante, portanto examinemos este versículo com atenção... É-nos dito para “guardar” a nossa mente. A palavra traduzida para “guardar” significa proteger ou preservar. 

Também é-nos dito para “guardar diligentemente o nosso coração”. A palavra “diligência” é outra palavra que significa guardar ou proteger, observar com muita atenção ou com muito cuidado. Em outras palavras, “protege o teu coração duplamente”. Faz disso a tua prioridade: proteger a tua mente.

Mas por que? A mente é o posto central de controlo do teu ser.

Quando pensamos no coração, pensamos no órgão interno que bombeia sangue através de todo o corpo. Como anteriormente explicado, quando a Bíblia menciona "coração" não é isso que significa na Bíblia. A palavra “coração” refere-se à “totalidade do homem interior ou à parte imaterial”. O "coração" é o local do teu intelecto, sentimentos e vontade. É muitas vezes o sinónimo de “mente”.

2 Crónicas 9:23 - “E todos os reis do mundo procuravam ir ter com Salomão, para ouvir a sua sabedoria, que Deus lhe pusera no coração.”

Com isto em mente, voltemos a Provérbios 4:23. A frase “fontes da vida” é de difícil tradução, mas refere-se ao coração como sendo o centro de controlo das nossas vidas. O que acontece a uma máquina se o centro de controlo não funciona correctamente? Começam a haver problemas maiores. O mesmo acontece no ser humano quando o centro de controlo não funciona bem. Visto que o "coração" é o centro de controlo da vida, seriamos sábios de guardassemos o nosso "coração" cuidadosamente.

Como Guardar o Seu "Coração":

Não permita que nada ou alguém controle a sua mente, excepto Deus, através do Santo Espírito e da Bíblia.

1 Coríntios 6:12 (KJV) diz, “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas não estarei debaixo do poder delas.”

A Palavra de Deus deve controlar a sua mente. Podemos ver isso em 2 Timóteo 3:16 (KJV), que diz, “Toda a escritura é dada por inspiração de Deus, e é útil para o ensino, para a reprovação, e correcção, para a educação em justiça.”

Devemos meditar na Palavra de Deus para trazer os nossos pensamentos ao controlo de Deus. Veja em 2 Coríntios 10:4 e 5 (KJV): “Porque as armas da nossa guerra não são carnais, mas poderosas através de Deus, para destruir imaginações, e toda a altivez que se exalta contra o conhecimento de Deus, e trazer em cativeiro todo o pensamento à obediência de Cristo.”

Devemos permitir que o Espírito Santo controle a nossa mente. Quando o Espírito Santo controla a vida do cristão, o Fruto do Espírito Santo se torna óbvio na sua vida (Gálatas 5:22,23).

O Contra-ataque de Satanás:

Assim como um cristão deve abrir o seu coração (mente) ao controlo do Espírito Santo para seu crescimento espiritual, também uma pessoa pode abrir o seu coração (mente) ao controlo dos espíritos imundos.

Ananias é um exemplo de um homem controlado por espíritos imundos. Actos 5:3 (KJV) diz, “Mas Pedro disse: Ananias, porque deixaste Satanás encher o teu coração, e mentiste ao Espírito Santo, guardando parte do preço do campo?” Ananias fez o que Efésios 4:27 chama de dar lugar ao diabo.

Como as Pessoas Tornam Suas Mentes Vulneráveis ao Controlo de Satanás?

O cientista nobel, Sir John Eccles diz que a mente humana “é uma máquina que um fantasma pode operar.” («America: The Sorcerer’s New Appentice»). Milhões de pessoas abrem as suas mentes a “fantasmas” (espíritos imundos) através de estados de consciência alterados. O que é um estado de consciência alterado? De acordo com John Ankerberg e John Weldon, é o “cultivo deliberado de estados de consciência anormais”. De facto, “estados alterados podem envolver uma grande variedade de assuntos - tudo desde a hipnose e outros estados de transe até ao estado de possessão (através de médiuns e shamãs), do estado alterado que são caracterizados por patologias (através do kundalini e o shamanismo), à visualização directa e imaginação, sonhos lúcidos, estados de consciência induzidos por drogas, meditação ou consciência induzida por bio-feedback, e muitas outras.

Então que mal há com isso? Primeiro, quando a pessoa entra, ou está, no estado de consciência alterado, ela experimenta medo ou perda da realidade e do seu auto-controlo. Muitas coisas bizarras acontecem quando as pessoas estão neste estado de consciência alterado (ECA). 

É por isso que a Bíblia alerta-nos que não devemos estar debaixo do poder de nada ou ninguém excepto d’Ele.

Milhões gritam os benefícios do ECA. Muitos “defensores clamam que o estado alterado produz um estado de consciência “superior”, poderes psíquicos, alterações da personalidade, e reconstrução “positiva” do ponto de vista mundial através das linhas ocultas orientais.” Mas o ECA não é tudo o que eles dizem que é. De facto, “muitos casos de insanidade temporal ou permanente, contactos de espíritos, transformações ocultas e possessões resultaram devido ao ECA. Na realidade, o ECA possibilita à pessoa contactar com entidades demoníacas.

O Que é a Hipnose?

A hipnose é um estado mental de grande sugestibilidade, caracterizado pelo transe, como se estivesse a dormir. Na base do hipnotismo está a fixação em objectos, até que caia sob a direcção do hipnotizador. Isto é frequentemente conseguido através da repetição de instruções em voz baixa, ou fixação dos olhares numa luz num quarto escuro. A pessoa hipnotizada pode não se lembrar de nada do que fez durante o período de hipnotismo. Alguns efeitos podem ser sugestionados para continuarem depois da pessoa voltar à consciência. A isto é chamado de sugestão pós-hipnose.

A História da Hipnose

Não temos que procurar muito longe para ver que está associado ao ocultismo. Kery Pechter escreveu um artigo dizendo que, “como a alquimia e está intimamente ligada ao mundo do oculto". Outro escritor disse que “os feiticeiros, sofistas, shamãs, hindus, budistas, e praticantes de yoga praticam o hipnotismo.” Na Índia, os hindus chamam-lhe de “Jar-phok”, e consideram-no como um sistema de tratamento. Entre os índios americanos também se praticam “rituais de hipnose e danças para comunicação com os espíritos”.

Uma investigação honesta não pode negar a ligação entre o ocultismo e o hipnotismo. Porque isso é verdade, os cristãos não podem ter nada a haver com esta prática. Deuteronómio 18:10 a 12 (KJV) diz, “Não se achará em ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, quem faça adivinhações, nem observador dos tempos, ou prognosticador ou feiticeiro, ou encantador, ou quem consulte espíritos familiares, necromante ou mágico. Pois todo aquele que faz estas coisas é abominável ao Senhor: e porcausa destas abominações o Senhor, teu Deus, os lança de diante de ti.”

Observe que as duas palavras enfatizadas, de acordo com Dave Hunt, investigador das práticas ancestrais, estão intimamente ligadas com hipnotismo.

Porquê o Hipnotismo é Perigoso?

O hipnotismo é perigoso por um diverso número de razões, mas principalmente porque abre a nossa mente parar crermos em tudo. Como um investigador disse, “a indução hipnótica consiste num sistema verbal e não-verbal de manipulação para conduzir a pessoa a um estado superior de sugestibilidade - mais simplesmente, a condição em que a pessoa crê em tudo.”

A segunda razão porque a hipnose é perigosa é porque a mente perde a capacidade de distinguir entre facto e fantasia (verdade e erro). Isso pode ser perigoso porque você pode ser facilmente enganada. Satanás pode e toma vantagem das oportunidades.

A hipnose é perigosa. A pessoa perde a capacidade de diferenciar entre memórias reais e memórias sugestionadas. E ainda mais perigoso é o facto que a hipnose abre a “porta do coração” (mente) à invasão demoníaca.

Se ainda não foste hipnotizado, não sejas! Se já foi hipnotizado, sugiro que renuncies a tua associação com essa prática, orando:

Querido Senhor, venho a Ti no nome do Teu Filho, Jesus Cristo. Confesso-Te que pratiquei o Hipnotismo. Peço o Teu perdão e renuncio ao hipnotismo que é contrário à Bíblia que me alerta para não estar debaixo de nenhum poder a não ser o Teu (1Co 6:12). Identifico-me como filho de Deus pela fé no Senhor Jesus Cristo que foi redimido pelo Seu precioso sangue. Amén.”


sábado, 22 de fevereiro de 2025

o valor da amizade

Em muitas das igrejas evangélicas semanalmente vamos recebendo caras novas que nos visitam. Como igrejas locais, precisamos, como é óbvio, demonstrar a cada uma das nossas visitas o nosso genuíno interesse e amor por eles. Uma igreja amigável é aquilo que já somos e pretendemos desenvolver. Por isso aqui seguem três pequenos princípios que avivarão a nossa memória em relação a este assunto.

TODOS PROCURAM UM AMIGO

Há momentos que todos nós precisamos de um amigo. Que bom poder encontrar esse amigo em alguém que está próximo de Deus. Alguém que tem intimidade com Deus, que é sensível à necessidade, que é constante na sua amizade, mesmo quando as coisas correm menos bem. Provérbios diz que o amigo ama a todo o tempo. Também diz que fiéis são as feridas de um amigo. Isto é, ter amigos faz-nos perceber que estamos guardados se alguma coisa correr menos bem... Muitos procuram amigos na igreja, porque crêem e bem,  que estes são os mais sinceros, firmes e disponíveis.

HÁ UM PREÇO PARA A AMIZADE

A Bíblia diz que Jesus Cristo deu a Sua vida pelos seus amigos; ou seja, a amizade exige auto-sacrifício. Que bom poder encontrar nos nossos melhores amigos disposição para se darem por nós. Esse auto-sacrifício passa por ir ter com as pessoas no fim das nossas reuniões; não só para as convidar para um espaço de maior comunhão (cada igreja tem o seu nome: “células”, “grupos de ligação”, “grupos familiares”, “grupos vida”), como também para saber como essas pessoas estão e estar dispostas a ser uma mão amiga. Para ser amigo, tem que se abdicar de nós próprios para estar ao lado do nosso amigo, no tempo de crise e necessidade.

A DEMONSTRAÇÃO DA AMIZADE 

Jesus foi conhecido como amigo de publicanos e pecadores. As amizades reais humilham-se. Quão baixo Jesus se humilhou para ser nosso amigo. A maior parte dos nossos amigos são da igreja. No entanto, são os que ainda não são salvos em Cristo Jesus que nós queremos ganhar. Para isso há que ter a mesma atitude de Jesus em relação a nós. Disponibilidade para ser amigo mesmo havendo diferença de nível, de espiritualidade, de carácter. Ficámos admirado com um exemplo no caso de pedofilia. Alguém que se levantou para defender um amigo que considera inocente, mesmo sendo arguido no processo da casa Pia; por isso deu a sua cara na televisão e falou abonatoriamente dessa pessoa. Que sejamos nós também solidários com os nossos amigos, demonstrando-lhes a nossa amizade, mesmo quando falham e não correspondem àquilo que deles esperamos. Que a  amizade que oferecemos seja incondicional, real, demonstrada na prática.

Ser amigo não se demonstra nos bons momentos. Na realidade quando tudo corre de feição aparecem muitos amigos. É diante das tempestades que percebemos quem são os nossos amigos. Quando têm que correr algum risco para estarem connosco. Quando têm que dar a cara. Quando exige deles atitude. Sejamos amigos uns dos outros, demonstrando-o na vida quotidiana. Isto é ser cristão, isto é ser Igreja.

Artigo adaptado

Artigo original escrito por Jacinto Rosa

sexta-feira, 8 de novembro de 2024

ABA

Palavra hebraica que significa “pai”, de uso comum entre as crianças. Jesus usou-a quando se dirigiu ao seu Pai, e os cristãos, quando se dirigem a Deus em oração (Mc 14:36; Rm 8:15; Gl 4:6). Ver PAI