Quando
nos aproximamos da celebração (para alguns) do Carnaval,
pode-se questionar, porquê os cristãos não o celebram??? Será esquisitice nossa,
será porque não gostamos de nos divertir? Claro que sim, que gostamos de
divertir-nos mas não com coisas que põe em causa a nossa vida espiritual.
Há dez
mil anos antes de Cristo, homens, mulheres e crianças, reuniam-se no verão com
os rostos mascarados e os corpos pintados para espantar os demónios da má
colheita. As origens do carnaval têm sido buscadas nas mais antigas celebrações
da humanidade, tais como as Festas egípcias que homenageavam a deusa Isis e ao
Touro Apis. Os gregos festejavam com grandiosidade nas Festas Lupercais e
Saturnais a celebração da volta da
primavera, que simbolizava o renascer da natureza. Mas num ponto todos
concordavam; as grandes festas como o carnaval estão associadas a fenómenos
astronómicos e a ciclos naturais. O carnaval caracterizava-se por festas,
divertimentos públicos, bailes de máscaras e manifestações folclóricas.
O carnaval na idade média era uma festa que combinava desfiles, enfeites, festas folclóricas e muita comida que é
comumente mantido nos países católicos durante a semana que precede a Quaresma.
Carnaval, provavelmente vem da palavra latina «carnelevarium» (eliminação da
carne).
Isso
era apenas um pretexto para que os romanos e gregos continuassem com suas
comemorações pagãs, apenas com outro nome, já que a igreja Católica era quem
ditava as ordens na época e não era nada ortodoxo manter-se uma comemoração
pagã em meio a um mundo que se dizia cristão.
Os
carnavais alcançaram o pico de distúrbio, desordem, excesso, orgia e
desperdício, junto a Bacchanalia Romana e a Saturnalia. Durante a Idade Média a
Igreja tentou controlar as comemorações. Papas algumas vezes serviam de
patronos, então os piores excessos eram gradualmente eliminados e o carnaval
era assimilado como o último festival antes da ascensão da Quaresma.
A enciclopédia Glolier exemplifica muito bem o que é, na verdade, o carnaval. Uma
festa pagã que os católicos tentaram mascarar para parecer com uma festa
cristã, assim como fizeram com o Natal. Os romanos adoravam comemorar orgias,
bebedices e glutonaria. A Bacchalia era a festa em homenagem a Baco, deus do
vinho e da orgia; na Grécia, havia um deus muitíssimo semelhante a Baco, seu
nome era Dionísio, da Mitologia grega, este era o deus do vinho e das orgias.
A
enciclopédia Grolier diz: «O bacanal ou bacchanalia era o festival romano que
celebrava três dias de cada ano em honra a Baco, deus do vinho. Bebedices e
orgias sexuais e outros excessos caracterizavam essa comemoração, o que
ocasionou a sua proibição em 186 d.C.
Todas as mudanças no Carnaval ocorreram apenas em seus aspectos exteriores. A embalagem é cada vez mais bonita, mas o conteúdo continua o mesmo. A aparência do Carnaval é interessante, envolvendo diversão, alegria, beleza e arte. São qualidades reais e não vamos negar isso. Existem coisas bonitas e atraentes no Carnaval, mas isso não significa que vamos participar dele. Dinheiro roubado também tem valor, mas nem por isso vamos aceitá-lo, caso nos seja oferecido. Apesar da embalagem maravilhosa, o conteúdo do Carnaval é podre e pecaminoso.
Qualquer que se considera cristão deve concordar de que não devemos de modo algum estar ligado a este tipo de comemoração, porque... é uma comemoração de origem pagã, em homenagem a um falso deus, patrono da
orgia, da bebedice e dos excessos, na
verdade um demónio; e essa festa alimenta as inclinações carnais do ser humana, contrárias à Palavra
de Deus: “Porque o pendor da carne dá para a morte, mas o do Espírito, para
a vida e paz; por isso o pendor da carne é inimizade contra Deus...Portanto, os
que estão na carne não podem agradar a Deus...Porque se viverdes segundo a
carne, caminhais para morte; mas, se, pelo Espírito, mortificardes os feitos do
corpo, certamente, vivereis” Romanos 8.6, 7,8,13.
Não podemos nos esquecer que, por trás da realidade natural, está a realidade espiritual. Os demónios actuam de forma intensa no Carnaval, conforme pode ser conferido até mesmo em depoimentos de pessoas envolvidas com os cultos pagãos..
"Ai dos que se levantam pela manhã e seguem a bebedice e continuam até alta noite, até que o vinho os esquente! E harpas e alaúdes, tamboris e gaitas, e vinho há nos seus banquetes; e não olham para a obra do Senhor, nem consideram as obras das suas mãos. Portanto, o meu povo será levado cativo, por falta de entendimento; os seus nobres terão fome, e a sua multidão se secará de sede. Portanto, o inferno grandemente se alargou, e se abriu a sua boca desmesuradamente; e para lá descerão o seu esplendor, e a sua multidão, e a sua pompa, e os que entre eles se alegram. Então, o plebeu se abaterá, e o nobre se humilhará; e os olhos dos altivos se humilharão” (Isaías 5.11-15).
"Porque tudo o que há no mundo, o desejo mau da carne, o desejo mau dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo." (I João 2.16)
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