segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

número de religiões no mundo

Dados de 2012 - número de religiões no mundo passa de 10 000

O boletim internacional de pesquisa missionária, preparado por David Barrett, lançou um olhar destacado sobre a situação religiosa no mundo a cada ano.

O cristianismo, por exemplo, era praticamente fixa no séc. XX. Havia apenas 558 milhões de cristãos em 1900. Em contraste, chegamos a cerca de 2 mil milhões de cristãos na metade de 2012.

No entanto, se considerarmos a percentagem da população mundial, o cristianismo perdeu "terreno". No início do século passado os cristãos eram 34,5% da população mundial, mas apenas 33,1% agora.

Metade dos 2 mil milhões de cristãos no mundo consideram-se católicos. O segundo maior "mega-bloco" são os cristãos afiliados a "igrejas independentes", que têm cerca de 400 milhões de membros. Ou seja, quase o dobro dos 217 milhões de fiéis ortodoxos em todo o mundo.

O que mais chamou a atenção é como a vida cristã mudou radicalmente no séc. XX. Os cristãos reuniam-se em 400 mil congregações em 1900. Em 2012, porém, podiam ser encontradas cerca de 3,5 milhões de templos em todo o mundo.

Talvez o mais surpreendente seja o número de denominações cristãs, eram 1900 um século atrás, e agora chegam a 35.500. O cristianismo tornou-se muito mais um fenómeno urbano do séc. XX. Em 1900, apenas 28% dos cristãos do mundo viviam em cidades. Em 2012, mais de 58% da população cristã vive em áreas urbanas.

A revolução das comunicações também teve um impacto dramático sobre a vida cristã. Em 1970, as organizações cristãs utilizavam cerca de 1000 computadores. Hoje são 332 milhões de computadores.

Em 2012  2,5 mil milhões  de pessoas assistiam e ouviam programas cristãos de TV e rádio todo o mês, um número que deverá subir em 2025 para 3,8 mil milhões. Trinta anos atrás, apenas 750 milhões tinham acesso a programas cristãos. Isso sem contar com a internet, cuja audiência não pode ser medida.

Contudo, o Islamismo é a religião que mais cresce no mundo de hoje. Dos 200 milhões de seguidores em 1900, os islâmicos cresceram mais de 500% durante o séc. XX. Em 2000, o Islamismo chegou a 1,2 mil milhões de seguidores, enquanto o catolicismo contabilizava 1,1 mil milhões. Isso significa que, em 2025, poderemos ter 1,3 mil milhões de católicos num mundo habitado por 1,8 mil milhões de islâmicos.

O total do que Barrett chama de "religiões diferentes" cresceu de 1000, no ano 1900, para 10 500 em 2012, e deve chegar a 15 mil nos próximos 25 anos.

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Mais de 820 milhões de pessoas passam fome no mundo

Cerca de 821 milhões de pessoas passam fome no mundo, apesar dos progressos realizados e, se não forem feitos mais esforços, aproximadamente 50 países poderão não erradicar a fome até 2030, segundo um relatório hoje divulgado.

O Índice Global da Fome (GHI, sigla em inglês) 2018, hoje divulgado, referiu que o flagelo da fome caiu 28% globalmente desde o início do século e a mortalidade infantil -- de crianças com menos de cinco anos -- diminuiu para metade no mesmo período.

Apesar destes avanços, ainda há níveis graves fome no mundo, alerta o relatório, elaborado anualmente pela organização não-governamental (ONG) alemã Welthungerhilfe e a irlandesa Concern Worldlife, assim como pelo Instituto Internacional de Investigação sobre Políticas Alimentares (IFPRI), dos Estados Unidos.

Especificamente, 45 dos 117 países incluídos no índice têm níveis "graves" de fome e outros seis - Chade, Haiti, Madagáscar, Serra Leoa, Iémen e Zâmbia -- têm níveis "muito graves".

A situação na República Centro-Africana - imersa desde 2012 numa grande instabilidade política provocada pela guerra civil - é "alarmante".

Em outros sete países - Burundi, República Democrática do Congo, Eritreia, Líbia, Somália, Sudão do Sul e na Síria, aos quais não se pode aplicar o índice devido a falta de dados - a situação da fome e da desnutrição é "preocupante".

Em cada um desses sete países, os conflitos violentos, os distúrbios políticos e/ou a pobreza extrema geraram números de enormes dimensões de deslocados, algo frequentemente ligado à insegurança alimentar, indica o relatório.

"Os confrontos bélicos, os conflitos e as consequências das alterações climáticas geram fuga, deslocados e fome. Precisamos de soluções políticas duradouras para os conflitos no mundo para alcançar a erradicação da fome uma vez por todas", disse a presidente da Welthungerhilfe, Bärbel Dieckmann.

A situação é particularmente grave no sul da Ásia e na África subsaariana, onde os valores de desnutrição em crianças, atrasos no crescimento como resultado de deficiências nutricionais, enfraquecimento crónico e mortalidade infantil são "inaceitavelmente elevados".

No entanto, nessas regiões mais afetadas pela fome, há países como o Gabão, o Gana, as Maurícias, o Senegal, a África do Sul e o Sri Lanka, que conseguiram atingir níveis "moderados".

Estes números contrastam com os valores no leste e sudeste da Ásia, Médio Oriente, norte da África, América Latina e Caribe, Europa Oriental e da Comunidade de Estados Independentes, que têm níveis de fome "baixa" ou "moderada".

No entanto, mesmo nessas regiões, há países onde a fome e a desnutrição assumem dimensões "graves" ou "muito graves".

Lusa - 11/10/2018 - FONTE

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