sexta-feira, 29 de abril de 2016
família 4 - confiar em Deus
Lição para pais ensinarem aos seus filhos.
Texto base: II Reis 4.31-37
Deus deu um filho ao casal, que gostava muito de Eliseu, mas um dia, ainda criança, o menino sentiu-se mal e morreu.
Podes imaginar o desgosto e a aflição daqueles pais? Mas, como a maioria dos pais, eles foram corajosos e não desanimaram. Em vez de se lamentarem e chorarem, foram ter com o homem de Deus, Eliseu, e pediram ajuda. Aqueles pais confiavam em Deus, e Ele lhes tinha dado aquele filho, só Ele tinha poder para os ajudar.
Deus ama-nos e não quer o nosso sofrimento. Eles aprenderam a depender de Deus. E nós devemos fazer como eles, seja qual for o problema.
Deus usou Eliseu para ajudar aquela família, que confiava em Deus. És capaz de imaginar a alegria deles, ao ver bem de novo o seu querido filho?
O que é importante aprenderes é que Deus pode fazer tudo aquilo que para nós é impossível! Nós só temos que fazer a nossa parte, isto é, orar e entregar o problema nas mãos de Deus e descansar nEle.
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Pais, perguntem aos vossos filhos, se têm tido algum problema para entregar a Deus em oração? Aproveite esta oportunidade para conhecer melhor as inquietações / problemas dos seus filhos.
quinta-feira, 28 de abril de 2016
família 3 - missões
Lições para os pais ministrarem aos seus filhos.
Texto base: II Reis 4.8-17
Quando Eliseu tinha de passar pela cidade de Suném, ficava na casa de um casal, que um dia decidiu construir um quarto só para ele. Eliseu ficou muito grato pelo carinho e bondade deles, que quis retribuir o seu amor e cuidado.
Então, pediu a Deus que lhes desse um filho, porque não tinham nenhum e naquele tempo, isso era uma grande tristeza.
Este caso, deve fazer-nos pensar em, que devemos ajudar os servos de Deus (os pastores, os missionários, etc). Se não tens dinheiro para isso, há uma coisa que podes fazer todos os dias, é orar por eles.
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Pais, ajudem os vossos filhos a escrever uma carta a um missionário, e descubra quais as necessidades deles, e como podem ser ajudados.
quinta-feira, 14 de abril de 2016
o que Deus diz sobre... o homem
Deus
criou o homem, e depois criou uma mulher (Génesis 2.7,8; 2.18-22; I
Timóteo 2.13). O
homem foi feito por Deus e assim Deus tem autoridade sobre o homem. A
mulher foi formada do homem, e ele tem autoridade sobre ela. As
crianças vêm dos pais e assim os pais têm autoridade sobre os
filhos.
Na
Família:
1
– O homem é o cabeça da família (Efésios 5.25;
Colossenses 3.19).
a)
Exercer liderança sobre si mesmo! (auto-controlo)
b)
Exercer liderança em submissão a Deus.
c)
Exercer a liderança com amor (versus egoísmo)
d)
Exercer a liderança com humildade (versus arrogância)
e)
Exercer a liderança com serviço (João 13.3,4) Jesus sabia quem era
(o líder, o Filho de Deus, o Unigénito do Pai), mas serviu os
discípulos.
f)
Exercer a liderança sendo exemplo.
Exemplo
com acções:
- activo (não passivo, desinteressado)
- encare os problemas; não abandone a família
- não seja vergonhoso, mas algo de orgulho à família
2
– O homem é responsável por trabalhar e prover sustento para
as necessidades da família (I Timóteo 5.8)
- Trabalhar
→ casamento
- Não
trabalha? → Não há casamento! Como irá sustentar? Como
irá pagar as contas?
3
– O homem é o sacerdote.
a)
Ele representa Deus na família!
b)
O marido deve santificar a esposa (Efésios 5.25-33), assim como
Cristo santifica a Igreja.
c)
Conduzir toda a família a Deus!
4
– O homem é protector da família!
a)
Proteger das trevas!... (guerra espiritual)
b)
Proteger das más influências (TV, leituras, internet, amizades,...)
c)
Ajudar a família a tomar decisões correctas.
Na
Igreja:
A
liderança está colocada sobre o homem.
A.T.
→ sacerdotes (homens)
N.T.
→ discípulos (homens)
Requisitos
para exercício da liderança espiritual: I Timóteo 3.1-13 (ler)
Todos
os textos do N.T. mostram uma liderança masculina: Pedro, Paulo,
Timóteo, etc. - “vossos pastores” (Hb 13.7,17)
A
liderança da Igreja tem estado sobre os ombros do homem, até que
começou a surgir o “feminismo”. Assim, mulheres começaram a
assumir o papel dos homens na sociedade, inclusive dentro da Igreja.
Ensino
de Paulo: (há todo um contexto)
I
Coríntios 14.34,35 – A Igreja de Corinto tinha algumas
anormalidades – as mulheres estavam saindo do seu lugar (desordem).
Em outros lugares, as mulheres podiam profetizar (falar as boas
novas) – Atos 21.8,9; 2.17,18
Paulo,
mentor de Timóteo, aconselhou Timóteo - I Timóteo 2.12.
O
problema não é a mulher falar; o problema é não reconhecer o seu
lugar, em humildade.
O
lugar de liderança pertence ao homem – Efésios 4.11. Ao homem
cabe o ensino, o pastoreamento das “ovelhas” (cristãos), o
exercício de cargos de liderança. As mulheres são muito
importantes, no auxílio. O ministério de Jesus foi auxiliado por
mulheres, mas nenhuma foi discípula (= discípulos).
Conselhos
práticos:
1
– Dê atenção à família (brincar, conversar, ajudar nos TPC,
ouvir, passear,...)
2
– Esteja atento às necessidades da família (roupa, alimentação,
estudos, medicamentos, conselhos, …)
3
– Tempo de oração e leitura da Bíblia com a família.
quinta-feira, 7 de abril de 2016
A Ceia do Senhor
Algum tempo atrás numa conversa estavamos a falar sobre a Ceia do Senhor, ou Santa Ceia (para alguns, Eucaristia), e chegámos ao ponto de conversarmos sobre se o mais correcto a tomar na santa ceia seria vinho ou sumo de uva. Faz algum tempo de tenho servido sumo de uva na santa ceia, por vários motivos. Mas essa conversa levou-me a analisar, novamente, qual é na realidade o ensino bíblico, para que sejamos 100% bíblicos.
Ao pesquisar e ao ler os textos bíblicos, cheguei às seguintes conclusões, as quais gostaria de compartilhar:
1 - Há duas palavras hebraicas para "vinho". A primeira palavra, e mais comum é "yayim", um termo genérico usado para indicar vários tipos de vinho fermentado ou não fermentado. Os judeus não bebiam o vinho (yayim) fermentado puro, mas adicionavam água e outros líquidos para enfraquecê-lo. A segunda palavra é "tirosh", que significa "vinho novo" ou "sumo das uvas". Ele ocorre 38 vezes no A.T., nunca se referindo a bebida fermentada, mas sim ao produto não fermentado da videira. Este tipo de vinho (tirosh) é aquele que Deus disse "haver bênção nele" (Isaías 65.8).
2 - A palavra grega para "vinho" (Lucas 7.33) é "oinos". Esta palavra pode referir-se a dois tipos bem diferentes de sumo de uvo: o sumo não fermentado e o vinho fermentado ou com álcool. Os escritores do Novo Testamento entendiam que "oinos" pode referir-se ao sumo de uva, com ou sem fermentação.
3 - No A.T. as bebidas fermentadas nunca deviam ser usadas na casa de Deus, e um sacerdote não podia chegar-se a Deus em adoração se tomasse bebida fermentada (com álcool).
4 - Nem Lucas, nem qualquer outro escritor bíblico, emprega a palavra "vinho" (gr. "oinos") no tocante à Ceia do Senhor. Os escritores dos três primeiros Evangelhos empregam a expressão "fruto da vide".
5 - A Lei da Páscoa proibia, durante a semana daquele evento, a presença de "seor", palavra hebraica para "fermento" ou qualquer agente fermentador. Todo o "hametz" (i.e., qualquer coisa fermentada) era proibido. Deus dera essas leis porque a fermentação simbolizava a corrupção e o pecado. Jesus, o Filho de Deus, cumpriu a Lei em todas as suas exigências. Logo, teria cumprido a Lei de Deus para a Páscoa, e não teria usado vinho fermentado.
6 - O pão representava o corpo puro de Cristo e tinha que ser pão asmo (i.e., sem a corrupção da fermentação), e o fruto da vide, representava o sangue incorruptível de Cristo. As Escrituras declaram explicitamente que o corpo e o sangue de Cristo não experimentaram corrupção.
7 - O apóstolo Paulo determinou que os coríntios tirassem dentre eles o fermento espiritual - o agente fermentador "da maldade e da malícia" - porque Cristo é a nossa Páscoa.
Portanto, cheguei à seguinte conclusão: O sumo de uva é a bebida mais apropriada para representar o sangue de Jesus na Ceia do Senhor.
disciplina dos filhos
Como melhor disciplinar os filhos pode ser uma tarefa difícil de aprender, mas é de importância crucial. Alguns afirmam que a disciplina física (castigo corporal) como a palmada seja o único método que a Bíblia apoie. Outros insistem que "castigos" e outras punições que não envolvam a disciplina física são muito mais eficazes. O que diz a Bíblia? A Bíblia ensina que a disciplina física é adequada, benéfica e necessária.
Não entenda mal - não estou de modo algum a defender o abuso infantil. Uma criança nunca deve ser disciplinada fisicamente a ponto de causar-lhe dano físico. De acordo com a Bíblia, entretanto, a disciplina física, de forma apropriada e controlada, é algo bom e contribui para o bem-estar e correto treinamento da criança.
Na verdade, muitas Escrituras promovem a disciplina física. “Não retires a disciplina da criança; pois se a fustigares com a vara, nem por isso morrerá. Tu a fustigarás com a vara, e livrarás a sua alma do inferno” (Provérbios 23:13,14; ver também 13:24; 22:15; 20:30). Há também outros versículos que apoiam a correção física (Provérbios 13:24, 22:15, 20:30). A Bíblia fortemente enfatiza a importância da disciplina; é algo de que todos precisamos para que sejamos pessoas produtivas, e é muito mais fácil se aprendido quando somos mais jovens. Crianças que não recebem disciplina muitas vezes crescem rebeldes, não têm respeito à autoridade e como resultado não estão dispostas a prontamente obedecer e seguir a Deus. O próprio Deus usa a disciplina para nos corrigir e conduzir ao caminho certo e para encorajar o arrependimento por nossos atos errados (Salmos 94:12; Provérbios 1:7, 6:23, 12:1, 13:1, 15:5; Isaías 38:16; Hebreus 12:9).
A fim de aplicar a disciplina de forma correta e de acordo com os princípios bíblicos, os pais devem estar familiarizados com o que a Bíblia diz sobre a disciplina. O livro de Provérbios contém sabedoria abundante em relação à educação dos filhos, tais como: "A vara e a repreensão dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesma, envergonha a sua mãe" (Provérbios 29:15). Este versículo descreve as consequências de não disciplinar uma criança - os pais passam vergonha. Naturalmente, a disciplina deve ter como objetivo o bem da criança e nunca deve ser usado para justificar o abuso e maus-tratos infantis. Nunca deve ser usado para descarregar raiva ou frustração.
A disciplina é usada para corrigir e treinar as pessoas a seguir no caminho certo. "E, na verdade, toda a correção, ao presente, não parece ser de gozo, senão de tristeza, mas depois produz um fruto pacífico de justiça nos exercitados por ela" (Hebreus 12:11). A disciplina de Deus é amorosa, assim como deve ser entre o pai e seu filho. A disciplina física nunca deve ser usada para causar danos ou dores físicas permanentes. A punição física deve ser sempre seguida imediatamente por confortar a criança com a garantia de que ele/ela é amada. Esses momentos são perfeitos para ensiná-la que Deus nos disciplina porque nos ama e que, como pais, fazemos o mesmo pelos nossos filhos.
Podem outras formas de disciplina, tais como castigos ou “tempo sentado”, ser usadas no lugar da disciplina física? Alguns pais acham que seus filhos não respondem bem à disciplina física. Alguns pais acham que castigos ou tomar algo das crianças é mais eficaz em estimular a mudança de comportamento. Se esse for realmente o caso, com certeza os pais devem empregar os métodos que melhor produzem a mudança necessária de comportamento. Embora a Bíblia inegavelmente defenda a disciplina física, a Bíblia está mais preocupada com o objetivo de construir um caráter que agrade e Deus do que no método preciso utilizado para produzir esse objetivo.
Para dificultar essa questão ainda mais é o fato de que os governos estão a começar a classificar todo o tipo de disciplina física como abuso infantil. Muitos pais não dão palmadas em seus filhos por medo de serem denunciados ao governo e correrem o risco de perderem os seus filhos. O que os pais devem fazer se um governo tornar ilegal a disciplina física de crianças? De acordo com Romanos 13:1-7, os pais devem se submeter ao governo. Um governo não deve nunca contradizer a Palavra de Deus e a disciplina física é, biblicamente falando, para o bem das crianças. No entanto, manter as crianças em famílias em que pelo menos receberão um pouco de disciplina é muito melhor do que perder crianças aos "cuidados" do governo.
Em Efésios 6:4, os pais são orientados a não provocarem os seus filhos à ira. Em vez disso, devem criá-los nos caminhos de Deus. Educar uma criança na "doutrina e admoestação do Senhor" inclui disciplina física controlada, corretiva e amorosa.
sexta-feira, 1 de abril de 2016
O Reino de Deus - parte 4
(continuação)
Muitos crentes estão a descobrir e a "curtir" a importância de ser da família de Deus. Precisam fazer isso sem perder a visão e o compromisso de ser exército de Deus, cidadãos, embaixadores, guerreiros cuja vida é entregue ao serviço do Rei até à morte e depois.
Nossa fé e salvação são expressões individuais. Isso tem sido levado a um extremo de individualismo, no qual cada crente é dono do seu nariz e muda de igreja local em igreja local cada vez que encontra coisas de que não gosta. Precisamos manter o valor da individualidade de cada um, ao mesmo tempo que abraçamos o valor da colectividade, aprendendo a discernir que somos o Corpo de Cristo, comprometidos a andar em aliança uns com os outros, com relacionamentos interdependentes. Através de nossa unidade e amor, o mundo saberá que Jesus é o Filho de Deus (João 17.21,23).
Temos nos dedicado ao crescimento da Igreja sem uma visão de fazer a diferença fora dela. Sem dúvida, precisamos nos entregar à Igreja, à comunidade do Reino como alta prioridade. Mas ao mesmo tempo, temos um chamado de ser "sal" e "luz" no mundo, na medida do possível, avançando o Reino e Seus valores na terra, na esfera secular. Isso implica penetrar em nossas empresas, na política, na educação, no lazer e em todas as áreas, para Jesus!
Precisamos entender que o Reino, desde o mandamento em Génesis de governar e cuidar da terra, tem a ver com a esfera física. O Reino se revela no cuidado do nosso corpo como o templo do Espírito, em nossa casa ser o centro do Reino, em nosso trabalho contribuir com a paz, a justiça e a alegria de sermos mordomos da Criação.
O Rei quer que Seu Reino cresça em nós e através de nós. Esse crescimento não é apenas suave, doce, com músuca bonita de fundo. Crescimento verdadeiro tem uma dimensão violenta que levou Jesus a dizer: "Desde os dias de João, o baptista, até agora, o Reino dos céus é tomado à força, os que usam de força se apoderam dele" (Mateus 11.12).
Jesus iniciou seu ministério a pregar o evangelho do Reino (Mateus 4.23), e tanto Ele como João, o baptista, proclamaram: "Arrependam-se, pois, o Reino dos céus está próximo" (Mateus 3.2; 4.17).
O arrependimento é a porta para o Reino de Deus. Mas não apenas uma porta de entrada para pessoas não crentes. Também é uma porta pela qual precisamos entrar de novo cada vez que Deus nos revela que nossa visão ou vida está aquém de Seus propósitos.
Não adianta fazermos pequenos ajustes e dar-mo-nos os parabéns por sermos bonzinhos. Precisamos quebrantar-nos e deixar que Ele faça uma obra profunda e radical, porque servimos a um Deus muito além do que imaginamos, Aquele que é o soberano absoluto do Universo. O chamado que Ele estendeu às sete igrejas frequentemente foi um chamado ao arrependimento. As igrejas de hoje apenas ministram arrependimento aos não crentes. Provavelmente precisam ouvir as palavras do apóstolo Paulo no chamado ao arrependimento ele ele fez à igreja de Corinto: "Pois o reino de Deus não consiste de palavras, mas de poder [acção]" (I Coríntios 4.20).
Se não continuarmos a crescer através de novos momentos de arrependimento, teremos uma possibilidade de cair na condenação de Paulo em outra carta, tornando-nos pessoas que têm a "aparência de piedade, mas negando o seu poder" (II Timóteo 3.5).
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