quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

dia dos namorados


Dia 14 de fevereiro já passou, mas depois que esse dia passou fui meditar e pesquisar a respeito desse dia. Por vezes somos levados a comemorar determinadas datas sem questionarmo-nos a respeito delas. 

O dia 14 de fevereiro é o dia da comemoração do dia dos namorados, do amor, mas também conhecido como "Dia de São Valentim". Neste dia comemora-se a união amorosa entre os casais e namorados, e em alguns lugares é o dia de demonstrar afeição entre amigos. Nesse dia é comum a troca de cartões e presentes com símbolo de coração, tais como as tradicionais caixas de bombons. Nesse dia há uma grande "incentivo" à sensualidade (mostrar os "atributos" físicos).

A história de vida de Valentim, padre (bispo) em Roma, é uma história muito interessante, o qual lutou contra as ordem do imperador Cláudio II, que havia proibido o casamento durante as guerras acreditando que os solteiros seriam melhores combatentes. Apesar da proibição o Pde. Valentim continuou celebrando casamentos, apesar da proibição do imperador. A prática foi descoberta e Valentim foi preso e condenado à morte. Enquanto estava preso, muitos jovens lhe enviavam flores e bilhetes dizendo que ainda acreditavam no amor. Enquanto aguardava na prisão o cumprimento da sua sentença, ele se apaixonou pela filha cega de um carcereiro e, milagrosamente, devolveu-lhe a visão. Antes da execução, Valentim escreveu uma mensagem de adeus para ela, na qual assinava como “Seu Namorado” ou “De seu Valentim”.

Valentim foi decapitado no dia 14 de fevereiro de 270, e mais tarde foi considerado mártir pela Igreja Católica, passando a ser o padroeiro do amor, namoro, noivado e casamento. Foi reconhecido como "santo" também pelas Igrejas Orientais. Desde 1969 a data deixou de ser celebrada oficialmente pela Igreja Católica em função da precariedade de comprovações históricas que levam em questão até mesmo a sua existência.

Coincidência ou não, o dia 14 de fevereiro é cabalisticamente festejado treze dias após a festa de Imbolg, feriado satânico (1 de fevereiro), dia de festejar o fogo (imbolc), uma festa de purificação. Nessa noite havia sacrifícios humanos.

O dia está intimimamente conectado com os seguintes deuses romanos: Cupido (filho de Vénus); a Vénus (filha de Júpiter), e ao próprio Júpiter, que é a deidade principal, um deus-sol. Na cultura assirio-babilónica, os mesmos deuses tinham outros nomes: Tammuz (filho de Semíramis), Semíramis, e a Ninrode, o marido de Semíramos. No império romano, o dia 14 de fevereiro era a véspera das Lupercais, festa anual celebrada no império romano em honra à deusa Juno (deusa da mulher e do casamento), e ao deus Pan (deus da natureza). Um desses rituais era o passeio da fertilidade, em que os sacerdotes caminhavam pela cidade a bater em todas as mulheres com correntes de couro de cabra para assegurar a fertilidade. Nesse dia havia grande incentivo ao fluir das paixões sensuais. Para quem conhece um pouco de História acerca dos hábitos do romanos, sabe que esses dias era repletos de orgias e sensualidade, uma continuação do "carnaval".

Um historiador ao fazer as suas pesquisas a respeito desta temática chegou à seguinte conclusão: o nome Fevereiro é em honra à deusa romana Februa, e de 'febris' (a febre do amor). Februa é a padroeira da paixão, do amor. A comemoração do seu dia era a 14 de fevereiro e estava marcada por orgias. 

Em 494 o papa Gelásio I proibiu e condenou oficialmente essa festa pagã. Numa tentativa de cristanizá-la (à semelhança de outras cristianizações de festas pagãs), substituiu-a pelo 14 de fevereiro, dia dedicado a S. Valentim (hoje conhecido como o Dia dos Namorados).

No tempo do Antigo Testamento os judeus já dedicavam um dia dos namorados, ou feriado romântico. O décimo-quinto dia do mês hebreus de Av (quinto de doze meses) tornou-se o dia do amor e do afecto, um feriado judeu reconhecido durante os dias do Segundo Templo. Em tempos bíblicos, o feriado do amor era celebrado com tochas e fogueiras. Em Israel, este dia tornou-se o feriado das flores, porque neste dia é costume dar flores de presente a quem se ama. 

Sendo a Bíblia a nossa ÚNICA regra de vida e PRÁTICA, devemos analisar essa (e outras) prática à luz da Bíblia, que é a Palavra de Deus. Desabafo: Infelizmente, como cristãos, temos vindo a adoptar práticas não biblicas e pagãs, sem pestanejar. E isso reflecte-se no tipo de cristianismo que temos hoje no mundo - ínsípido, sem qualquer saber. Cristãos completamente doentes e contaminados com o "mundo". Cristãos que sua vida se confunde com os não-cristãos. Não há diferença! 

À luz do ensino bíblico que hoje já podemos ter, a manifestação de amor entre os cônjuges, principalmente os cristãos, deve ser diária. Não devo, nem posso esperar uma data fixa e específica para honrar a minha esposa, nem devo moldar o meu amor à minha esposa por causa de uma data de calendário, mas devo fazer isso todos os dias! E assim, a mulher, ao considerar-se sábia e virtuosa, tem de honra seu marido no Senhor, todos os dias!

Conselho: Não manifeste o seu amor, ou leve o seu cônjuge a jantar fora, ou oferecer flores, etc., somente no dia 14 de fevereiro (porque é dia dos namorados, dia de S. Valentim, etc.)... faça isso sempre que possa! E diga que o/a ama todos o dias! Manifeste esse amor de forma prática todos os dias!

Porque noutro tempo éreis trevas, mas agora sois luz no Senhor; andai como filhos da luz
(Porque o fruto do Espírito está em toda a bondade, e justiça e verdade);
Aprovando o que é agradável ao Senhor.
E não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas antes condenai-as
.
Efésios 5:8-11

Leitura recomendada:
http://blogmiguelsilvapr.blogspot.com/2015/11/livro-onde-esta-o-amor.html 

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