Informação de 2014 - Diário de Notícias:
Segunda o estudo da Unicef sobre a violência contra crianças, com base em dados de 190 países, 1 em cada 3 crianças, com idades entre os 13 e os 15 anos, em todo o mundo são regularmente vítimas de bullying na escola.
Informação de 2014 - Correio da Manhã:
A Unicef revela que 37% dos adolescentes portugueses dizem ter praticado bullying, nos últimos seis meses. Este número está acima da média europeia e norte-americana, que se situa nos 31%, segundo o relatório "Escondido à vista de todos".
Já quanto à participação em lutas, 27% dos adolescentes afirmam que o fizeram pelo menos uma vez nos últimos 12 meses. Na maioria dos países as respostas situam-se entre os 30% e os 40%. Esta situação é mais comum nos rapazes do que nas raparigas. A falta de dados, tanto a nível nacional como internacional, não permite melhores comparações. No caso das agressões físicas e sexuais, homicídios e castigos corporais, Portugal está omisso. Ainda assim, há dados que "são inquietantes, que nenhum governo, pai ou mãe gostaria de ver", afirma o diretor executivo da Unicef, Anthony Lakeerca. Cerca de metade das raparigas entre os 15 e os 19 anos considera normal um marido bater na mulher, sob determinadas circunstâncias. Estes dados referem-se à escala mundial, sendo menos de 30% se analisada a Europa em concreto e mais de 80% em países como o Afeganistão, Guiné e Timor. Já quanto a relações sexuais forçadas, cerca de 120 milhões de raparigas com menos de 20 anos foram obrigadas a fazê-lo. O relatório mostra ainda que seis em cada 10 crianças são vítimas de punições corporais, embora apenas 17%, em 58 países experiencie as práticas mais severas (agressão na cara ou repetida). "Os dados contidos neste relatório obrigam-nos a agir no interesse de cada uma destas crianças e pelo reforço da estabilidade futura das sociedades em todo mundo", concluiu Anthony Lake.
Sinais psicológicos de bullying
- Falta de interesse pela escola, fazendo birra por não querer ir com medo de agressão física ou verbal;
- Isolamento, evitando estar próximo dos amigos e família, fechando-se no quarto e não desejando sair com colegas;
- Tem notas mais baixas na escola, devido à falta de atenção nas aulas;
- Não se valoriza, referindo ser incapaz com frequência;
- Chorar constantemente e aparentemente sem motivo;
- Manter-se cabisbaixo, sentindo cansado;
- Ter problemas para dormir, apresentando pesadelos;
- Apresentar feridas no corpo e, que a criança diz não saber como surgiu;
- Chegar a casa com roupa rasgada ou suja ou não trazer pertences seus;
- Ter falta de apetite, não desejando comer nem a comida preferida;
- Referir dores de cabeça e barriga várias vezes ao dia.
- Falar com a criança: deve-se diariamente falar com a criança ou adolescente para perceber como se sente na escola, perguntando como correu a escola, se existe alguma criança que o trata mal na escola, com quem fica no intervalo, por exemplo;
- Verificar o corpo e os pertences: os pais devem no banho verificar se a criança tem o corpo machucado, se a roupa do corpo não está rasgada e se trouxe todos os pertences, como celular, por exemplo;
- Falar com os professores: conversar com a professora ajuda a perceber qual o comportamento da criança na escola.
A criança ou adolescente que está sofrendo bullying evita contactar com o agressor para não sofrer e manifesta sinais como:
- Ter ataques de fúria e impulsividade, querendo bater em si e nos outros ou atirando com objetos.
Estes sinais indicam tristeza, insegurança e falta de auto-estima e, normalmente, o estresse constante também provoca sinais físicos na criança.
Alguns dos sinais físicos que os pais devem estar atentos incluem:
Geralmente, a criança ou adolescente apresenta pelo menos 3 destes sinais. Além disso, alguns adolescentes vitimas de bullying, iniciam o consumo de álcool e drogas, prejudicando a sua saúde.
Para identificar se a criança ou adolescente sofre de bullying é necessário:
Caso a criança ou adolescente apresenta sinais de bullying, os pais devem marcar consulta para acompanhamento psicológico logo que possível para ajudar a enfrentar o problema e, evitar o desenvolvimento de uma depressão, por exemplo.
Sem comentários:
Enviar um comentário