terça-feira, 19 de março de 2019

são josé, exemplo de pai

Hoje o mundo cristão católico comemora o dia de S. José, esposo de Maria, padroeiro da Igreja Universal, mas também padroeiro dos trabalhadores (1 de maio) e da família.


Podemos olhar para José, sem o idolatrarmos como "santo", e vê-lo como o modelo do educador, que protege e acompanha Jesus no seu caminho de crescimento, «em sabedoria, idade e graça», como menciona o Evangelho de Lucas (2:52).
O pai natural de Jesus era Deus, mas José desempenhou o papel de pai de Jesus (padrasto); era o pai de Jesus para o fazer crescer. E como o fez crescer? Em sabedoria, idade e graça.
E podemos procurar utilizar precisamente estas três palavras – sabedoria, idade e graça – como uma base para a nossa reflexão.
Comecemos pela idade, que constitui a dimensão mais natural, o crescimento físico e psicológico. Juntamente com Maria, José cuidava de Jesus antes de tudo a partir deste ponto de vista, ou seja, “criou-o”, preocupando-se a fim de que não Lhe faltasse o necessário para um desenvolvimento sadio.
Não esqueçamos que a tutela cheia de esmero da vida de Jesus comportou também a fuga para o Egipto, a dura experiência de viver como refugiados (…). Há outro período da vida escondida de Jesus na sua família.
Naqueles anos, José também ensinou a Jesus o seu trabalho, e Jesus aprendeu a profissão de carpinteiro, juntamente com o seu pai José. Foi assim que José educou Jesus, a tal ponto que, quando era adulto, lhe chamavam “o filho do carpinteiro” (Mt 13:55).
Passemos à segunda dimensão da educação de Jesus, a da “sabedoria” (…). José foi para Jesus exemplo e mestre desta sabedoria, que se alimenta da Palavra de Deus (…).
E a prova da escuta profunda de Jesus em relação a Deus, José e Maria tiveram-na – de uma maneira que os surpreendeu. Quando Ele, com doze anos, permaneceu no templo de Jerusalém sem que eles o soubessem; e encontraram-no depois de três dias, enquanto dialogava com os doutores da lei, os quais ficaram admirados com a sua sabedoria.
Eis: Jesus está repleto de sabedoria, porque é o Filho de Deus. Mas o Pai celeste valeu-se da colaboração de José a fim de que o seu Filho pudesse crescer “cheio de sabedoria” (Lc 2:40).

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